Nosso andar diário
Postado dia 20/02/2017
O Grande achado
Em 1987, um casal comprou quatro livros numa
venda dos bens que haviam sido herdados em certa propriedade. Eles
ficaram entusiasmados quando viram que os livros continham duas coleções
de cartas e sermões do pregador e autor de hinos John Newton
(1725-1807). Também estava incluída uma obra, em dois volumes, de seus
sermões baseados no Messias de Handel.
A família de John Newton preservou esses
escritos no decorrer dos anos. Seus herdeiros os levaram para os EUA em
1840. Eles foram usados, posteriormente, em comemoração ao 200.º
aniversário dele, por uma organização que reeditou e publicou todos os
trabalhos de Newton. Depois disso, os livros originais seriam doados a
um museu na Inglaterra.
Achado ainda maior está registrado em 2
Crônicas 34:15. Durante o reinado de Josias, como rei de Judá, ele
ordenou que o templo fosse restaurado. Hilquias — o sumo sacerdote —
encontrou, no templo, o Livro da Lei que havia sido dado a Moisés pelo
Senhor. Quando Josias ouviu as palavras da Lei (v.19), sentiu-se culpado
e, mais tarde, diante de seu povo, fez uma aliança comprometendo-se a
obedecer “de todo o coração e de toda a alma” aos mandamentos escritos
no livro (v.31).
A Bíblia ainda é o melhor livro que podemos descobrir. Nela aprendemos o que Deus quer que façamos para agradá-lo.
Postado dia 26/03/2016
Maravilhoso amor
O amor é a
peça central dos relacionamentos bem-sucedidos. As Escrituras deixam
claro que precisamos ser pessoas que amam — a Deus com os nossos
corações, ao nosso próximo como a nós mesmos, e aos nossos inimigos.
Mas, é difícil amar quando não nos sentimos amados. Crianças
negligenciadas, cônjuges que se sentem ignorados, e pais alienados de
seus filhos conhecem a tristeza de uma vida sem amor.
Então, para todos os que desejam ser amados:
seja bem-vindo ao prazer de saber que você é ricamente amado por Deus.
Pense no profundo impacto do Seu amor que foi derramado por você na
cruz. Medite sobre o fato de que, se você confiou nele, Seu amor cobre
as faltas e fracassos, e que você está vestido com a Sua imaculada
justiça (Romanos 3:22-24). Deleite-se no fato de que nada pode separar
você do Seu amor (8:39). Aceite Sua amorosa provisão para um futuro
seguro, no qual você será eternamente amado (João 3:16).
Quando João nos diz que “…devemos nós também
amar uns aos outros”, ele nos chama de “amados” (1 João 4:11; ver também
3:1-2). Quando você compreender quão maravilhosamente Deus o ama, será
muito mais fácil ser a pessoa amorosa que Deus lhe chama a ser — mesmo
com aqueles que não demonstram amor por você.
Compreender o amor de Deus por nós é a chave para amar os outros
Postado dia 25/03/2016
Você pode vencer
Soou-me
intrigante a propaganda no rádio sobre um seminário que estava por
acontecer. O locutor disse: “Você pode vencer o óbito — para sempre!
Participe do meu seminário e lhe mostrarei como.” Durante alguns
momentos, fiquei a imaginar o que ele alegaria ser capaz de vencer a
morte e quais poderiam ser as suas sugestões. Seria talvez algo sobre
dieta, exercício ou congelamento do corpo? Após escutar um pouco mais,
porém, percebi que ele dissera “Você pode vencer o débito — para
sempre.”
A notícia mais maravilhosa é que podemos
vencer o óbito porque Jesus pagou o nosso débito! (1 Coríntios
15:55-57). Nossa dívida de pecado significava separação de Deus, mas
Jesus entregou a Sua vida de boa vontade e foi crucificado para pagar o
que nós devíamos. Quando Maria Madalena e a outra Maria foram ao túmulo
no terceiro dia para ungir o Seu corpo, um anjo lhes disse: “Ele não
está aqui; ressuscitou, como tinha dito…” (Mateus 28:6). Com grande
júbilo, elas correram para contar a notícia aos Seus discípulos. No
caminho, Jesus foi ao seu encontro e disse: “Salve!” (v.9). Jesus
ressuscitara e Seus seguidores tiveram motivo para alegrar-se.
Jesus removeu o aguilhão da morte (1
Coríntios 15:55). Agora, nós também temos a vitória ao crer na morte e
ressurreição do Filho de Deus por nós. Por intermédio da obra perfeita
de Jesus, podemos vencer a morte — para sempre!
Tínhamos um débito que não podíamos pagar ; Jesus pagou a dívida que não era dele.
Postado dia 24/03/2016
Sem letras miúdas
Como redatora
de um renomado jornal americano, Missy Sullivan notou que muitos
contratos, garantias e isenções de responsabilidade que acompanham os
produtos são quase ilegíveis. Intencionalmente impressos com letras
muito pequenas, eles, na verdade, desencorajam as pessoas de
compreendê-los. Em decorrência, muitas pessoas não leem todos os termos
de contratos antes de assiná-los. Um professor universitário de
comunicação gráfica falou sobre um contrato de 32 páginas que veio com
seu novo smartphone dizendo: “Eles não querem que você leia.”
Por outro lado, o Senhor está sempre buscando
comunicar-se com Seu povo de maneiras claras e convincentes, sem
qualquer tentativa de confundir ou enganar. Ao falar aos israelitas
pouco antes de eles entrarem na Terra Prometida, Moisés disse: “Porque
este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está
longe de ti […] te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição;
escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”
(Deuteronômio 30:11,19).
O Senhor quer que compreendamos claramente o
Seu plano e propósito, para que possamos amar, obedecer e nos apegarmos a
Ele — pois Ele é a nossa “…vida e a nossa longevidade…” (v.20). Isso é
fácil de ver.
Não existe letra miúda na comunicação de Deus conosco
Postado dia 23/03/2016
Hipervisão
Os escultores
designaram um termo para a habilidade do artista de olhar para uma peça
bruta de pedra e vê-la na condição final, na forma aperfeiçoada. É
chamada “hipervisão.”
O escultor Gutzon Borglum (1867–1941 criou
muitas obras de arte conhecidas. A mais famosa provavelmente seja o
Memorial Nacional no Monte Rushmore na Dakota do Sul, EUA. A governanta
de Borglum captou o conceito de hipervisão quando olhou para os enormes
rostos dos quatro presidentes no Monte Rushmore. “Sr. Borglum,” ela
disse suspirando: “como você sabia que o Sr. Lincoln estava naquela
rocha?”
A hipervisão também é uma boa descrição de
nosso Deus que vê todas as coisas. Ele vê tudo o que somos e mais. Ele
vê o que seremos quando Ele tiver completado Sua obra e estivermos
diante dele, santos e sem mácula: à exata semelhança, a própria imagem
de Jesus. O Deus que começou esta grande obra em você irá continuar até
completá-la no dia em que Jesus Cristo voltar (Filipenses 1:6).
Deus não será negado! Ele tem tanto anseio
por nossa perfeição que nada pode ser ou permanecerá como obstáculo até
que Ele tenha consumado a obra que começou há tanto tempo.
Se apenas… se apenas nos colocarmos nas mãos do Escultor-Mestre.
Deus trabalha em nós para nos transformar no que Ele quer que sejamos.
Postado dia 22/03/2016
Caráter ou reputação?
O lendário
treinador de basquete John Wooden (1910–2010) acreditava que o caráter é
muito mais importante do que a reputação. “A sua reputação é como os
outros o percebem,” dizia ele com frequência aos seus jogadores, “mas o
seu caráter é o que você realmente é. Você é o único que conhece o seu
caráter, e pode até enganar aos outros, mas não pode enganar-se a
si mesmo.”
No livro de Apocalipse, encontramos as
palavras do Cristo ressurreto às sete igrejas da Ásia. Para a igreja em
Sardes, Jesus disse: “…Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives
e estás morto” (Apocalipse 3:1). O Senhor conhecia a verdade sobre
eles, e sem dúvida lá no fundo eles também conheciam. Jesus lhes disse
que acordassem e fortalecessem sua vida espiritual interior que estava
prestes a morrer (v.2). Ele os instigou a lembrarem-se da verdade que
tinham recebido, obedecê-la e em seguida mudarem de direção e começar a
seguir um novo caminho (v.3).
Quando o Senhor nos mostra o que está errado
em nossas vidas, Ele sempre provê uma solução para obtermos mudança.
Quando nos voltamos contra nossos pecados, Ele nos perdoa e fortalece
para recomeçarmos.
Como é libertador trocar uma reputação
espiritual pelo caráter verdadeiro repleto de vida que vem por
conhecermos Cristo nosso Senhor!
O verdadeiro teste do nosso caráter é o que fazemos quando ninguém está observando.
Postado dia 22/03/2016
Amor verdadeiro
Durante o
ensaio da cerimônia de casamento do meu irmão, meu marido tirou uma foto
dos noivos enquanto olhavam um para o outro diante do pastor. Quando
olhamos a foto depois, percebemos que o flash havia iluminado uma cruz
de metal no fundo, que criou uma imagem brilhante sobre o casal.
A fotografia me lembrou de que o casamento é
uma imagem do amor de Cristo pela igreja demonstrado na cruz. Quando a
Bíblia instrui os maridos a amar suas mulheres (Efésios 5:25), Deus
compara esse tipo de afeição fiel e altruísta ao amor de Cristo por Seus
seguidores. Pelo fato de Cristo ter sacrificado Sua vida por amor,
todos nós devemos amar uns aos outros (1 João 4:10-11). Ele morreu em
nosso lugar, para que o nosso pecado não nos mantivesse separados de
Deus pela eternidade. Ele viveu Suas palavras ditas aos discípulos:
“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em
favor dos seus amigos” (João 15:13).
Muitos de nós sofremos com a dor do abandono,
da rejeição e da traição. Apesar de tudo isso, por intermédio de Cristo
podemos compreender a natureza sacrificial, compassiva e permanente do
amor verdadeiro. Hoje, lembre-se de que você é amado por Deus. Jesus
confirmou isso com a Sua própria vida.
Nada fala mais claramente do amor de Deus do que a cruz de Jesus.
Postado dia 21/03/2016
O criador que cura
Há alguns
anos, sofri um sério acidente de esqui e tive um severo estiramento
muscular em uma das pernas. Na verdade, meu médico me disse que o
estiramento causou sangramento excessivo. O processo de cura foi lento,
mas durante aquele tempo de espera me senti maravilhado com o nosso
grande Criador (Colossenses 1:16).
Já amassei alguns para-lamas de carro em
minha vida e já quebrei mais de um prato. Todos sempre permaneceram
quebrados. Com a minha perna foi diferente. Logo que o estiramento
muscular ocorreu, os mecanismos de cura interna que Cristo criou em meu
corpo começaram a trabalhar. Invisivelmente, lá dentro de minha perna
ferida, os remédios de Seu maravilhoso projeto estavam reparando a
distensão. Pouco tempo depois, estava andando por todos os lados
novamente com uma nova compreensão do que o salmista quis dizer quando
afirmou: “…por modo assombrosamente maravilhoso me formaste…” e meu
coração se encheu de louvor (Salmo 139:14).
Algumas vezes é preciso algo como um
ferimento ou uma doença para nos lembrar do imperioso projeto que
carregamos em nossos corpos. Assim, na próxima vez em que você enfrentar
uma interrupção indesejada — seja qual for a causa — concentre sua
atenção no maravilhoso amor de Jesus e permita que Ele eleve o seu
coração em gratidão e adoração em meio à dor!
A adoração ao primoroso Criador começa com um coração grato.
Postado dia 20/03/2016
Por que causar dor?
Os pastores
são alvos fáceis de críticas. Todas as semanas estão expostos,
explicando com cuidado a Palavra de Deus, nos desafiando a viver segundo
os padrões de Cristo. Mas algumas vezes procuramos encontrar algo para
criticar. É fácil negligenciar todas as coisas boas que um pastor faz e
nos concentrarmos apenas em nossas opiniões pessoais.
Como todos nós, os nossos pastores são
imperfeitos. Então não estou dizendo que deveríamos segui-los cegamente e
nunca confrontar o erro da maneira correta. Mas algumas palavras do
escritor do livro de Hebreus podem nos ajudar a encontrar a maneira
certa de pensarmos em nossos líderes que nos apresentam a verdade de
Deus sendo líderes exemplares com a atitude de servos. O escritor diz:
“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam
por vossa alma, como quem deve prestar contas…” (13:17).
Pense nisso. Diante de Deus, o nosso pastor é
responsável por nos guiar espiritualmente. Nós deveríamos querer que
esse fardo seja motivo de alegria e não de opressão. Essa passagem
indica que causar sofrimento ao pastor “…não aproveita a vós outros”
(v.17).
Honramos a Deus e melhoramos a situação para a
nossa igreja quando honramos quem Ele designou como nossos líderes.
Sejamos agradecidos pela pessoa que Deus nos concedeu como pastor e
vamos encorajar e apoiá-los em sua tarefa.
Postado dia 19/03/2016
Sobre ouvir
“Deus deu a
você dois ouvidos e uma boca por uma razão”, diz o ditado. A habilidade
de ouvir é essencial para a vida. Os conselheiros nos dizem para
ouvirmos uns aos outros. Os líderes espirituais nos dizem para ouvirmos a
Deus. Mas dificilmente alguém nos dirá: “Ouça a você mesmo.” Não estou
sugerindo que temos uma voz interior que sempre sabe a coisa certa a
dizer. Nem estou dizendo que deveríamos ouvir a nós mesmos em vez de
ouvir a Deus e aos outros. Estou sugerindo que precisamos ouvir a nós
mesmos para descobrirmos como os outros estão recebendo as nossas
palavras.
Os israelitas poderiam ter seguido este
conselho quando Moisés os liderava para fora do Egito. Poucos dias após a
libertação miraculosa que enfrentaram, eles estavam reclamando (Êxodo
16:2). Apesar de sua necessidade por comida ser legítima, a maneira de a
expressarem não era (v.3).
Sempre que o nosso falar é fruto do medo, da
raiva, da ignorância ou do orgulho — mesmo que digamos a verdade —
aqueles que ouvem, ouvirão mais do que as nossas palavras. Ouvirão
emoções. Mas essas pessoas não sabem se essa emoção é fruto do amor e da
preocupação ou do desdém e do desrespeito. Assim corremos o risco de
sermos malcompreendidos. Se ouvirmos a nós mesmo antes de falar em voz
alta, podemos julgar os nossos corações antes que as nossas palavras
descuidadas machuquem outros ou entristeçam o nosso Deus.
As palavras ditas preciptadamente fazem mais mal do que bem
Postado dia 18/03/2016
Precisa-se de ajudantes
Para algumas
pessoas, o termo ajudante carrega uma conotação pejorativa. Os monitores
auxiliam os professores com suas aulas. Os auxiliares ajudam os
eletricistas, encanadores e advogados em seus trabalhos. Por não serem
tão habilidosos na profissão, podem ser vistos como pessoas de menor
valor. Mas todos são necessários para que a tarefa seja cumprida.
O apóstolo Paulo teve muitos ajudantes em sua
obra ministerial. Ele os mencionou em sua carta aos Romanos (cap.16).
Ele fez uma referência especial a Febe, que “…que tem sido protetora de
muitos e de mim inclusive” (v.2). Priscila e Áquila arriscaram suas
vidas por Paulo (vv.3-4). E Maria, Paulo disse: “…muito trabalhou por
vós” (v.6).
Ajudar é um dom espiritual de acordo com o
livro de 1 Coríntios 12:28. Paulo citou este dom dentre os dons do
Espírito Santo que são concedidos aos cristãos no corpo de Cristo, a
igreja. O dom de “ajuda” é tão necessário quanto os outros dons que
foram mencionados.
Até mesmo o Espírito Santo é chamado de
“Auxiliador”. Jesus disse: “Mas o Auxiliador, o Espírito Santo […]
ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu
disse a vocês” (João 14:26 NTLH).
Seja qual for os dons que o Espírito Santo, o Auxiliador lhe concedeu, permita que Ele o use para a Sua honra.
Você é uma parte necessária do todo.
Postado dia 17/03/2016
A décima primeira hora
A Primeira
Guerra Mundial foi classificada por muitos como um dos conflitos mais
mortais na história humana. Milhões de pessoas perderam suas vidas na
Primeira Guerra Mundial moderna. No dia 11 de novembro de 1918, foi
observado um cessar-fogo na décima primeira hora do décimo primeiro dia
do mês. Durante aquele momento histórico, milhões ao redor do mundo
observaram momentos de silêncio enquanto refletiam sobre o terrível
custo da guerra — a perda de vidas e o sofrimento. Esperava-se que a
“Grande Guerra”, como era chamada, seria verdadeiramente “a guerra que
acabaria com todas as guerras.”
Apesar dos muitos conflitos militares mortais
que a seguiram, a esperança por paz duradoura não desvaneceu. E a
Bíblia oferece uma promessa esperançosa e realista de que um dia as
guerras finalmente acabarão. Quando Cristo retornar, a profecia de
Isaías se tornará verdade: “…uma nação não levantará a espada contra
outra nação, nem aprenderão mais a guerra” (Isaías 2:4). Então a décima
primeira hora passará e a primeira hora de paz eterna em um novo céu e
uma nova terra começará.
Até esse dia chegar, os que seguem a Cristo
devem ser pessoas que representam o Príncipe da Paz na maneira como
conduzem suas vidas e como fazem diferença em nosso mundo.
A décima paz pode ser alcançada apenas em Cristo.
Postado dia 16/03/2016
Cobrindo dolinas
No final de
maio de 2010, a tempestade tropical Agatha atingiu a América Central,
produzindo chuvas torrenciais e deslizamentos de terra. Quando seu
movimento cessou, uma dolina, ou seja, uma depressão circular em forma
de funil com 60 metros abriu-se no centro da Cidade da Guatemala. Essa
dolina fez o chão ruir repentinamente, sugando o terreno, postes de luz e
um prédio de três andares para as profundezas da terra.
Ainda que as dolinas sejam devastadoras, o
buraco mais universal e devastador é aquele que acontece no coração
humano. O rei Davi foi um exemplo disto.
A vida de Davi aparentemente era estável, seu
interior, no entanto, repousava sobre fundações frágeis. Após seus
pecados de adultério e assassinato, Davi acreditou que tinha escondido
com êxito os seus atos traiçoeiros (2 Samuel 11–12). Entretanto, a
intensa condenação de Deus após o confronto de Natã o fez perceber que
negar a presença do pecado em sua vida enfraquecia o alicerce de sua
vida espiritual. Para impedir que a dolina de sua vida espiritual
piorasse, Davi arrependeu-se de seu pecado diante de Deus (Salmo 32:5).
Como resultado, Deus perdoou Davi e lhe concedeu a alegria de ser
perdoado.
Nós também experimentaremos a graça de Deus
quando lhe confessamos os nossos pecados. O Senhor perdoará por completo
e cobrirá as nossas dolinas espirituais. Ele deseja nos perdoar.
Quando nos arrependemos dos nossos pecados e pedimos o perdão de Deus, Ele os perdoará.
Postado dia 15/03/2016
Falai pelas montanhas
Fiquei
surpreso ao ver o artigo de um jornal distribuído nacionalmente
elogiando um grupo de adolescentes praticantes de snowboard que lideram
cultos semanais na rampa de esqui do Colorado, EUA. No jornal, a
história de Kimberly Nicolleti conquistou uma grande plateia com seu
relato sobre adolescentes que amam praticar snowboard e contar sobre
como Jesus mudou suas vidas. Uma organização da juventude cristã apoia
esses adolescentes e os prepara para demonstrar o amor de Deus.
É mais fácil fazer as coisas sozinho do que
treinar outras pessoas, no entanto Jesus conviveu intensamente com uma
dúzia de discípulos por meio dos quais a Sua obra alcançaria o mundo. Em
meio à urgente necessidade de pessoas clamando para serem curadas, Ele
subiu numa montanha onde “…designou doze para estarem com ele e para os
enviar a pregar” (Marcos 3:14).
Uma daqueles esquiadoras no estado do
Colorado disse o seguinte sobre o seu treinamento de discipulado: “Nunca
fui capaz de construir relacionamentos com minha família ou amigos;
mantinha-os a certa distância. [O discipulado] me mostrou o amor de Deus
e me abriu para a possibilidade de ir até as pessoas.”
Ao experimentar o amor de Jesus e estar em
Sua companhia junto a Seus seguidores, encontramos coragem para agir e
falar de maneiras que honrem o nosso Senhor.
Testemunhas não é apenas um trabalho a ser feito, mas uma vida a ser dividida.
Postado dia 14/03/2016
Bolt fala sobre Blake
Usain Bolt e
Yohan Blake, da Jamaica, fizeram história ao terminarem em primeiro e em
segundo lugar, respectivamente, nas corridas de 100 e de 200 metros nas
Olímpiadas de 2012, em Londres. Apesar da rivalidade na pista, Bolt
homenageou Blake como parceiro de treinamento: “Ao longo dos anos, Yohan
fez de mim um atleta melhor. Ele realmente me estimulou, forçando-me a
continuar dando tudo o que tinha.” Fica claro que ambos impeliam um ao
outro à grandiosidade na pista.
Como pessoas que creem em Cristo, temos o
privilégio e a responsabilidade de encorajar uns aos outros em nossa fé.
O escritor do livro de Hebreus disse: “Consideremo-nos também uns aos
outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (10:24).
A igreja não é apenas uma instituição ou um
simples clube social. É o local onde nós, que fomos levados para perto
de Deus e lavados do pecado, podemos ajudar-nos uns aos outros a crescer
à semelhança de Cristo. O propósito de nos reunirmos como um corpo, uma
igreja, é nos exortarmos e encorajarmos uns aos outros (vv.19-25).
Nenhum cristão pode subsistir sozinho. Para
viver como o nosso Senhor Jesus quer que vivamos, precisamos da
comunidade de cristãos. Ao encontrar-se com outros cristãos, pense em
alguém a quem você possa acompanhar e encorajar com as suas palavras e
ações para que essa pessoa seja mais semelhante ao Cristo que amamos e a
quem servimos.
O maior testemunho para um mundo ferido é a igreja saudável.
Postado dia 13/03/2016
Amor ilimitado
Recentemente, um amigo me enviou a história de um hino que eu frequentemente ouvia na igreja quando era menino:
Se o mar em tinta se tornar,
E em papel o céu também,
E a pena então sempre a correr,
O amor de Deus a descrever,
O descrever tão grande amor,
Ao mar daria o fim,
Mas onde pois, está o livro,
Em que escrever tal amor?
Estas palavras são parte de um antigo poema
judeu e foram encontradas escritas na parede do quarto de um paciente de
um hospital para doentes mentais.
Frederick M. Lehman sentiu-se tão tocado
pelas palavras do poema que desejou expandi-lo. Em 1917, sentado em uma
caixa de limões durante seu horário de almoço num dia de trabalho, ele
acrescentou as primeiras estrofes e o refrão, completando o hino O Amor
de Deus (MV 150).
O salmista descreve a segurança consoladora
do amor de Deus no Salmo 36: “A tua benignidade, Senhor, chega até aos
céus, até às nuvens, a tua fidelidade” (v.5). Independentemente das
circunstâncias da vida — seja em um momento de sanidade numa mente
geralmente desnorteada pela confusão ou durante um difícil período de
provação — o amor de Deus é um farol de esperança, nossa fonte sempre
presente e inesgotável de força e confiança.
Postado dia 12/03/2016
Repouse
Nosso cão, um
golden retriever, consegue se empolgar tanto que pode chegar a ter uma
convulsão. Para evitar que isso aconteça, tentamos acalmá-lo. Nós o
acariciamos, falamos com ele em tom suave e lhe pedimos que se deite.
Mas quando ele ouve o “deita”, evita o contato visual conosco e começa a
reclamar. Finalmente, com um suspiro dramático de resignação, ele cede e
se estatela no chão.
Algumas vezes, nós também precisamos ser
lembrados de nos deitarmos. No Salmo 23, aprendemos que o nosso Bom
Pastor nos faz “…repousar em pastos verdejantes…” e nos leva “…para
junto das águas de descanso…”. Ele sabe que precisamos da calma e do
descanso que ambos oferecem, mesmo quando nós não percebemos isso.
Nossos corpos são formados para terem
descanso regular. O próprio Deus descansou no sétimo dia após Sua obra
de criação (Gênesis 2:2-3; Êxodo 20:9-11). Jesus sabia que havia um
momento para ensinar às multidões e um momento para descansar. Ele
instruiu Seus discípulos: “…Vinde repousar um pouco, à parte…” (Marcos
6:31). Quando descansamos, restabelecemos o foco e somos revigorados. Se
preenchermos todas as horas com atividades — mesmo coisas que valham a
pena — Deus geralmente chama nossa atenção nos fazendo “deitar”.
O repouso é um presente — um bom presente do
nosso Criador, que sabe exatamente do que precisamos. Louvado seja Ele
por algumas vezes nos fazer “…repousar em pastos verdejantes…”
Postado dia 11/03/2016
Um comando importante
Quando um
advogado pediu a Jesus que identificasse a regra mais importante na
vida, Ele respondeu: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua
força” (Marcos 12:30). Nessas palavras, Jesus resumiu o que Deus mais
deseja para nós.
Pergunto-me como posso aprender a amar a Deus
de todo o meu coração, alma e mente. O teólogo Neal Plantinga observa
uma mudança sutil neste mandamento da maneira como está registrado no
Novo Testamento. O livro de Deuteronômio nos ordena a amar a Deus de
todo o nosso coração, nossa alma e força (6:5). Jesus acrescentou a
palavra entendimento. Plantinga explica: “Você deve amar a Deus com tudo
o que você tem e com tudo que você é.”
Isso nos ajuda a mudar a nossa perspectiva.
Ao aprendermos a amar a Deus com tudo, começamos a ver as nossas
dificuldades como “nossos problemas leves e momentâneos” — assim como o
apóstolo Paulo descreveu suas duras provações. Ele tinha em mente um
“…eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17).
Na escola avançada de oração, onde ama-se a
Deus com toda a alma, as dúvidas e lutas não desaparecem, mas os seus
efeitos em nós diminuem. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1
João 4:19), e nossas perguntas urgentes recuam conforme aprendemos a
confiar em Sua suprema bondade.
O presente mais precioso que podemos dar a Deus é o que Ele nunca nos força a dar Nosso amor.
Postado dia 10/03/2016
Manter a unidade
Um homem
perdido sozinho numa ilha finalmente foi resgatado. Seus resgatadores
perguntaram-lhe sobre as três cabanas que viram ali. Ele as mostrou e
disse: “Esta aqui é minha casa e aquela é minha igreja.” Ele então
apontou para a terceira cabana: “Aquela outra era minha antiga igreja.”
Ainda que possamos rir da simplicidade desta história, ela realça uma
preocupação com a unidade entre os cristãos.
A igreja de Éfeso durante a época do apóstolo
Paulo consistia de ricos e pobres, judeus e gentios, homens e mulheres,
senhores e escravos. E onde existem diferenças, existem também os
atritos. Uma preocupação sobre a qual Paulo escreveu era a questão da
unidade. Mas observe o que Paulo disse sobre isso no livro de Efésios
4:3. Ele não lhes disse para serem “ávidos em produzir ou organizar a
unidade.” Ele lhes disse que se esforçassem “…por preservar a unidade do
Espírito no vínculo da paz”. A unidade já existe porque os cristãos
compartilham de um corpo, um Espírito, uma esperança, um Senhor, uma fé,
um batismo e um Deus e Pai de todos (vv.4-6).
De que maneira “mantemos a unidade”?
Expressando as nossas opiniões e convicções diferentes com humildade,
gentileza e paciência (v.2). O Espírito nos dará o poder para reagirmos
com amor em relação àqueles de quem discordamos.
A unidade entre cristãos vem de nossa união com Cristo
Postado dia 09/02/2016
Onde moram os medos
No País de
Gales, as músicas de corais de homens são profundamente enraizadas na
cultura. Antes da Segunda Guerra Mundial, uma companhia de canto galesa
tinha uma rivalidade com uma sociedade de canto alemã, mas esse vínculo
foi substituído por animosidade durante e depois da guerra. A tensão
foi, entretanto, gradualmente superada pela mensagem no troféu
compartilhado pelos dois coros: “Fale comigo e você é meu amigo, cante
comigo e você e meu irmão.”
O poder da música para curar e ajudar é um
dom de Deus que consola muitos. Talvez seja por isso que os Salmos falam
tão profundamente aos nossos corações. Neles, encontramos versos que se
conectam com os nossos corações, nos permitindo falar com Deus das
profundezas do nosso espírito. “Eu, porém, cantarei a tua força; pela
manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto
refúgio e proteção no dia da minha angústia” (Salmo 59:16).
Incrivelmente, Davi escreveu esta canção quando estava sendo caçado por
homens que queriam matá-lo! Apesar da situação, Davi lembrou-se do poder
e da misericórdia de Deus, e cantar sobre isso o encorajou a continuar.
Que o nosso Deus nos dê hoje uma canção que nos lembre de Sua bondade e grandeza, independentemente do que possamos enfrentar.
O amor nada contra a corrente dos falsos medos da vida.
Postado dia 08/02/2016
Sem intenção
Certa vez,
enquanto eu levava o nosso neto Alex de volta para a sua casa após uma
visita, o tráfego parecia especialmente complicado. Os carros sendo
manobrados rapidamente me impediram de tomar a pista correta para o
pedágio, o que me forçou a ir por uma pista onde apenas carros com o
pedágio pago previamente eram permitidos, e não era o meu caso. Alex me
disse que a placa do carro seria fotografada e talvez eu recebesse uma
multa. Fiquei frustrado porque uma penalidade teria que ser paga ainda
que minha infração tivesse sido involuntária.
Para os judeus da antiguidade, uma violação
das leis de Deus cometida mesmo na ignorância era levada muito a sério. O
Antigo Testamento reconheceu e providenciou algo para os pecados não
intencionais por meio de sacrifícios apropriados: “…Quando alguém pecar
por ignorância […] oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao
Senhor…” (Levítico 4:2-3).
Os sacrifícios do Antigo Testamento eram mais
do que um lembrete de que os erros acidentais têm consequências. Eles
eram oferecidos na esperança de que Deus em Sua graça trouxesse a
propiciação até mesmo pelos erros que nós não percebíamos que estávamos
fazendo. Ele fez isso por meio da morte de Jesus em nosso lugar. A graça
de Deus é muito maior do que jamais poderíamos imaginar!
Graça significa receber o que não merecemos. Misericórdia é não receber o que merecemos.
Postado dia 07/02/2016
Quem é aquele herói?
Ler o livro de
Juízes, com suas batalhas e poderosos guerreiros, pode algumas vezes
parecer como a leitura de uma história de super-heróis em quadrinhos.
Temos Débora, Baraque, Gideão e Sansão. No entanto, na linha dos juízes
(ou libertadores), encontramos também Otniel.
O relato de sua vida é breve e direto (Juízes
3:7-11). Sem drama. Nenhuma exibição de bravura. Mas o que vemos é o
que Deus fez por intermédio de Otniel: “…o Senhor lhes suscitou
libertador…” (v.9), “Veio sobre ele o Espírito do Senhor…” (v.10), e “…o
Senhor lhe entregou nas mãos a Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia…”
(v.10).
O relato de Otniel nos ajuda a atentar para o
que é mais importante — a atividade de Deus. As histórias interessantes
e as pessoas fascinantes podem ocultar isso. Acabamos nos concentrando
nisso e não conseguimos ver o que o Senhor está fazendo.
Quando eu era mais jovem, desejava ser mais
talentosa para que pudesse levar mais pessoas a Cristo. Mas estava
olhando para a coisa errada. Deus frequentemente usa pessoas comuns para
Sua obra extraordinária. É a Sua luz brilhando por meio de nossas vidas
que glorifica a Deus e atrai outros para Ele (Mateus 5:16).
Quando os outros olham para a nossa vida, é mais importante que vejam Deus, não nós.
A nossa limitada habilidade realça o poder ilimitado de Deus
Postado dia 06/02/2016
Antes e depois
Quais mudanças
acontecem em uma vida de fé após severas provações? Pensei nisso
enquanto lia a trágica história de um pai jamaicano que acidentalmente
atirou em sua filha de 18 anos e matou-a enquanto tentava proteger a sua
família de alguns intrusos.
Os jornais disseram que ele foi à igreja
(como de costume) no dia seguinte — perturbado, mas ainda buscando a
ajuda de Deus. A fé em Deus o havia guiado anteriormente e ele sabia que
Deus poderia sustentá-lo agora.
Pensei nisso com relação à minha própria vida
— já que também perdemos uma filha adolescente. Para recapitular como
eu encarava a vida e a fé antes da morte de Melissa, eu cavo fundo em
meus arquivos de computador para ler o último artigo que escrevi antes
de a termos perdido, em junho de 2002. De que maneira o que eu disse
naquela época poderia corresponder ao que sei agora? Será que a severa
provação havia mudado a minha visão da fé em Deus? Em maio daquele ano,
eu tinha escrito o seguinte: “Davi não teve medo de ir a Deus com
ousadia e dizer-lhe o que estava em seu coração. Não precisamos ter medo
de dizer a Deus o que está em nosso coração.”
Antes de passar por momentos difíceis, eu ia
até Deus e Ele me ouvia. Depois, descobri que Ele ainda ouve, consola e
sustenta. Então continuo orando com fé. A nossa fé permanece intacta e é
fortalecida porque Ele é o Deus do antes e do depois.
Postado dia 05/02/2016
O coração tagarela
Recentemente,
li sobre um investigador particular nos Estados Unidos que batia numa
porta, mostrava seu distintivo para quem a abrisse e dizia: “Acredito
que não precisamos dizer a você porque estamos aqui.” Muitas vezes a
pessoa ficava perplexa e dizia: “Como você descobriu?” E então descrevia
um ato criminoso não descoberto, cometido há muito tempo. Ao escrever
para uma revista, o jornalista Ron Rosenbaum descreveu a reação como
“uma abertura para a força primitiva da consciência, o monólogo interno
do coração tagarela.”
Todos nós sabemos coisas sobre nós mesmos que
ninguém mais sabe — falhas, defeitos, pecados — que apesar de terem
sido confessados a Deus e perdoados por Ele podem voltar para nos acusar
vez após vez. João, um dos seguidores mui próximos de Jesus, escreveu
sobre o amor de Deus por nós e sobre o chamado para seguir Suas
ordenanças, dizendo: “E nisto conheceremos que somos da verdade, bem
como, perante ele, tranquilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso
coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e
conhece todas as coisas” (1 João 3:19-20).
A nossa confiança em Deus cresce a partir do
Seu amor e perdão em Cristo, não do nosso desempenho na vida. “…E nisto
conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu” (v.24).
Deus, que sabe tudo sobre nós, é maior do que a nossa auto-condenação.
Aquele que recebe Cristo nunca receberá a condenação de Deus
Postado dia 04/02/2016
Precioso para Deus
Em resposta à
notícia de que um amigo em comum tinha morrido, um sábio irmão que
conhecia o Senhor enviou-me as seguintes palavras, “Preciosa é aos olhos
do Senhor a morte dos seus santos” (Salmo 116:15). A vibrante fé em
Jesus que nosso amigo tinha era a característica dominante de sua vida, e
nós sabíamos que ele estava em casa com Deus no céu. Sua família tinha
esta certeza também, mas eu tinha me concentrado apenas na tristeza
deles. E é importante considerar os outros durante o seu luto e perda.
Mas o versículo de Salmos voltou os meus
pensamentos para como o Senhor via a passagem de nosso amigo. Algo
“precioso” é algo de grande valor. Entretanto, há um significado maior
aqui. Há algo na morte de um santo que transcende o nosso luto devido à
sua ausência.
“Preciosa (importante e não uma questão
simples) é à vista do Senhor a morte dos Seus santos (Seus amados)”
(Edição Contemporânea Ed. Vida). Outra paráfrase diz: “Para os fiéis,
até a morte é bênção e vitória da parte do Senhor” (Bíblia Viva). Deus
não é leviano em relação à morte. A maravilha de Sua graça e poder é
que, como cristãos, ao perdermos a vida na terra há também grande ganho.
Hoje temos apenas um vislumbre. Um dia compreenderemos na completude de Sua luz.
A fé constrói uma ponte sobre o abismo da morte.
Postado dia 03/02/2016
Remorso de Comprador
Você já
experimentou o remorso de comprador? Eu já. Um pouco antes de efetuar
uma compra, sinto o ímpeto de empolgação que me vem ao adquirir algo
novo. Após comprar o item, no entanto, uma onda de remorso algumas vezes
vem sobre mim. Eu realmente precisava disto? Deveria ter gasto esse
dinheiro?
No livro de Gênesis 3, encontramos o primeiro
registro do remorso de um comprador. Tudo começou com a astuta serpente
e sua lábia para vendas. Ela persuadiu Eva a duvidar da Palavra de Deus
(v.1) e em seguida tirou proveito desse sentimento dela, levantando
dúvidas sobre o caráter de Deus (vv.4,5). Ela prometeu que seus olhos
seriam “abertos” e que Eva seria “como Deus” (v.5).
Assim Eva comeu. Adão comeu. E o pecado
entrou no mundo. Mas o primeiro homem e a primeira mulher receberam mais
do que haviam pedido. Os seus olhos foram realmente abertos, mas eles
não passaram a ser “como Deus”. A primeira atitude deles foi esconder-se
de Deus (vv.7,8).
O pecado tem consequências catastróficas, e
sempre nos impede de conseguir o melhor de Deus. Mas o Senhor, em Sua
misericórdia e graça, vestiu Adão e Eva com roupas feitas de peles de
animais (v.21) — anunciando o que Jesus faria por nós morrendo na cruz
por nossos pecados. Seu sangue foi derramado para que fôssemos vestidos
com a Sua justiça — sem remorso!
A cruz, que revela a justiça de Deus, concede essa justiça para a humanidade.
Postado dia 02/02/2016
Ouvido por Deus
Após ler
muitos livros infantis com minha filha, eu lhe disse que leria um livro
para adultos por um tempo e em seguida leríamos novamente juntas. Abri a
capa do livro e comecei a ler em silêncio. Alguns minutos depois, ela
me olhou com dúvida e disse: “Mamãe, você não está lendo de verdade.”
Ela presumiu que como eu não estava pronunciando nada, não estava
processando as palavras.
Assim como a leitura, a oração pode ser
silenciosa. Ana, que ansiava por gerar um filho, visitou o templo e
enquanto orava “…só no coração falava…”. Seus lábios se moviam, mas
“…não se lhe ouvia voz nenhuma…” (1 Samuel 1:13). Eli, o sacerdote, viu,
mas não compreendeu o que estava acontecendo. Ela explicou: “…venho
derramando a minha alma perante o Senhor” (v.15). Deus ouviu a oração
silenciosa de Ana e lhe deu um filho (v.20).
Já que Deus sonda os nossos corações e mentes
(Jeremias 17:10), Ele vê e ouve todas as orações — mesmo aquelas que
nunca escapam de nossos lábios. Sua natureza onisciente nos possibilita
orar com total confiança de que Ele vai ouvir e responder (Mateus
6:8,32). Por isso, podemos louvar a Deus continuamente, pedindo ajuda e
agradecendo-lhe pelas bênçãos — mesmo quando ninguém mais consegue nos
ouvir.
Deus enche o nosso coração de paz quando nós derramamos diante dele
Postado dia 01/02/2016
Orientação necessária
A igreja de
São Nicolau em Galway, na Irlanda, tem uma longa história e ainda é
muito atuante. É a igreja mais antiga da Irlanda e é um ponto de
referência geográfico muito prático. As torres da igreja sobre a cidade e
seus campanários são usados por capitães de navios como um guia para
navegar com segurança até a baía de Galway. Por séculos, esta igreja
mostra o caminho para os marinheiros de modo muito confiável.
Com certeza, todos nós podemos nos
identificar com a necessidade de orientação. Na verdade, Jesus
referiu-se exatamente a esta necessidade durante o Seu sermão no
cenáculo. Ele disse que após a Sua ida o Espírito Santo teria um papel
crucial nas vidas dos cristãos. Como parte deste papel, Jesus prometeu:
“…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade…” (João 16:13).
Que provisão maravilhosa! Em um mundo de
confusão e medo, a orientação é geralmente algo necessário. Podemos
facilmente ser mal orientados pela cultura ao nosso redor ou pelo
sofrimento em nosso interior (1 João 2:15-17). O Espírito de Deus, no
entanto, está aqui para ajudar, direcionar e orientar. Como podemos ser
gratos porque o Espírito da verdade veio para nos dar a orientação que
com frequência precisamos desesperadamente. Estabeleça o seu caminho de
acordo com vida do Espírito Santo e você alcançará um porto seguro.
O Espírito é um orientador confiável em todos os mares da vida
Postado dia 31/01/2016
Decida Resolver
Desde 1975 não
faço resoluções de Ano Novo. Não preciso de nenhuma resolução nova —
ainda estou lidando com as antigas como: escrever pelo menos uma nota
curta em meu diário todos os dias; fazer grande esforço para ler minha
Bíblia e orar todos os dias; organizar meu tempo; tentar manter meu
quarto limpo (isto foi antes de eu ter uma casa inteira para limpar).
Este ano, entretanto, estou acrescentando uma
nova resolução que encontrei na carta de Paulo aos Romanos: “Não nos
julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não
pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (14:13). Apesar dessa
resolução ser antiga (mais de dois mil anos), deveríamos renová-la
anualmente. Como os cristãos em Roma há séculos, os cristãos de hoje
algumas vezes inventam regras para os outros seguirem e insistem na
adesão de certos comportamentos e crenças sobre os quais a Bíblia pouco
fala ou talvez nem mencione. Estas “pedras de tropeço” trazem
dificuldades para os seguidores de Jesus continuarem no caminho de fé
que Ele veio nos mostrar — que essa salvação é pela graça e não obras
(Gálatas 2:16). É necessário apenas que confiemos em Sua morte e
ressurreição para o perdão.
Podemos celebrar estas boas-novas de Cristo
no ano que está começando resolvendo não estabelecer barreiras que fazem
as pessoas tropeçarem.
A fé é a mão que recebe a dádiva de Deus e os pés que caminham com Ele
Postado dia 30/01/2016
Irrefreável
Abaixo. Acima.
Em volta. Através. Nada irá me impedir de fazê-lo. Ouço com frequência
as pessoas expressarem esse tipo de atitude quando elas têm uma ideia ou
veem uma oportunidade que lhes pareça boa ou vantajosa. Dedicam todos
os seus recursos para conquistá-la.
Como evidência de que esta maneira de pensar
possa ser falha, chamo uma jumenta como minha testemunha — uma que
pertence a um homem chamado Balaão.
Um rei vizinho ofereceu a Balaão uma tarefa
vantajosa, e ele perguntou a Deus se lhe era permitido aceitá-la
(Números 22). Quando Deus disse não, os representantes do rei fizeram
uma oferta melhor. Pensando que Deus poderia ter mudado de ideia, Balaão
perguntou novamente. Deus permitiu a Balaão ir com os representantes,
mas sob rigorosas condições. Deus conhecia o coração de Balaão e não
estava contente com ele, portanto o Senhor colocou o Seu anjo no
caminho. Balaão não podia ver o anjo, mas sua jumenta podia. Quando a
jumenta recusou-se a continuar, Balaão irritou-se com o animal por
bloquear o seu caminho.
A história de Balaão nos ensina que nem todo
obstáculo foi feito para ser superado. Alguns são colocados por Deus
para nos proteger de fazer algo tolo. Quando nossos planos são
dificultados, não deveríamos presumir que é Satanás tentando nos parar.
Pode ser Deus tentando nos proteger.
Deus está nos protegendo - mesmo quando não percebemos que precisamos
Postado dia 29/01/2016
Burocracia
A expressão
“fita vermelha” descreve a irritante maneira como a burocracia impede as
coisas de ficarem prontas. Originalmente, a frase refere-se à prática
comum de prender documentos oficiais com uma fita vermelha. No anos
iniciais do século 19, o termo foi popularizado pelos escritos de um
historiador escocês Thomas Carlyle, que protestava contra as
procrastinações do governo. Após a Guerra Civil Americana, o problema da
“fita vermelha” ressurgiu à medida que os veteranos da guerra lutaram
para receber os seus benefícios. O termo denota frustração e
desapontamento devido aos penosos obstáculos levantados para alcançarem
os seus objetivos.
A fita vermelha e burocrática é quase
lendária, mas há um lugar no universo onde ela nunca se aplica — o trono
de Deus. No livro de Romanos 5:2, Paulo fala de Cristo, “…de quem
obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos
firmes…” Quando nossos corações estão partidos ou as nossas vidas
atribuladas, não há burocracia que dificulte o nosso acesso a Deus.
Jesus Cristo pavimentou o caminho de maneira que podemos ter acesso para
entrar confiadamente na presença do Rei do céu (Hebreus 4:16).
Lembre-se, quando seu coração estiver ferido,
você não terá que cortar muitas fitas vermelhas para apresentar suas
necessidades a Deus. Por meio de Cristo, temos acesso completo e
imediato.
O trono de Deus está sempre acessível aos Seus filhos
Postado dia 28/01/2016
Os bons velhos tempos
Às vezes nossas mentes voltam nos anos e anseiam por aqueles momentos e lugares que foram melhores — “os bons velhos tempos”.
Mas para alguns, o passado abriga apenas
memórias amargas. Nas profundezas da noite, eles ponderam suas próprias
falhas, desilusões e fantasias, e pensam em como a cruel mão da vida os
tratou.
É melhor relembrar o passado como Davi fez,
contemplando os benefícios que Deus fez, “…penso em todos os teus feitos
e considero nas obras das tuas mãos” (Salmo 143:5). Ao trazermos à
mente a bondade do Senhor, podemos ver Suas bênçãos através dos anos.
Estas são as memórias que fortalecem o bem mais elevado, pois evoca um
profundo desejo por mais de Deus e mais do Seu suave cuidado. Elas
transformam o passado em um lugar de familiaridade e comunhão com o
nosso Senhor.
Ouvi uma história sobre uma senhora idosa que
sentava em silêncio por horas em sua cadeira de balanço, as mãos
dobradas em seu colo, olhos perdidos à distância. Um dia sua filha
perguntou, “mãe, no que você pensa quando você senta aí tão quieta?” Sua
mãe replicou suavemente com um brilho em seus olhos, “Isto é só entre
Jesus e eu.”
Eu oro para que nossas memórias e meditações possam atrair-nos à Sua presença.
A comunhão com Cristo é o segredo da felicidade agora e para sempre
Postado dia 27/01/2016
A verdadeira liderança
Enquanto
visitava o campus universitário num dia gelado de inverno, deparei-me
com dois rapazes lascando uma grossa camada de gelo na calçada próxima a
uma casa de irmandade. Deduzindo que deveriam ser calouros a quem tinha
sido atribuído o duro trabalho pelos veteranos da fraternidade,
perguntei: “Eles não mencionaram estes tipos de tarefas quando vocês
ingressaram, mencionaram?” Um deles olhou para cima com um sorriso e
disse, “Bem, somos ambos veteranos. Eu sou o vice-presidente e o meu
amigo aqui é o presidente.” Eu os agradeci pelo seu trabalho duro e
segui meu caminho sendo lembrado que a marca de um verdadeiro líder é o
seu serviço aos outros.
Quando dois dos discípulos de Jesus lhe
pediram cargos de honra no Seu reino vindouro, o Senhor reuniu seus Doze
seguidores mais próximos e lhes disse: “…quem quiser tornar-se grande
entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre
vós será servo de todos” (Marcos 10:43-44). Se houve alguma dúvida
sobre o que Jesus quis dizer, Ele os lembrou de que Ele não tinha vindo
para ser servido, mas para servir aos outros e dar Sua vida para
resgatá-los do poder do pecado (v.45).
A marca da verdadeira liderança divina não é
poder e privilégio, mas o serviço humilde. Deus nos dá força para
seguirmos o exemplo de Jesus e indicar o Seu caminho.
Um líder qualificado é alguém que aprendeu a servir
Postado dia 28/01/2016
Ajuda do Seu Espírito
Muitos de nós
tomamos resoluções para marcar o início de um novo ano. Fazemos votos do
tipo: vou economizar mais, me exercitar mais ou ficar menos tempo na
internet. Começamos o ano com boas intenções, mas em pouco tempo hábitos
antigos nos tentam a voltar aos velhos modos. Escorregamos
ocasionalmente, depois com mais frequência e em seguida, o tempo todo.
No fim das contas, é como se a nossa resolução nunca tivesse existido.
Em vez de escolher os nossos próprios
objetivos de autoaperfeiçoamento, talvez seja melhor nos perguntarmos:
“O que o Senhor deseja de mim?” seria uma abordagem melhor. Por meio do
profeta Miqueias, Deus revelou que Ele deseja que façamos o que é certo,
sejamos misericordiosos e andemos humildemente com Ele (Miqueias 6:8).
Todas estas coisas estão relacionadas ao aperfeiçoamento da alma em vez
do autoaperfeiçoamento.
Felizmente, não precisamos contar com a nossa
própria força. O Espírito Santo tem o poder de nos ajudar em nosso
crescimento espiritual como cristãos. A Palavra de Deus diz que Ele é
capaz de nos tornar “…fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no
homem interior” (Efésios 3:16).
Então, ao começarmos um novo ano, vamos
decidir ser mais semelhantes a Cristo. O Espírito nos ajudará conforme
buscarmos andar humildemente com Deus.
Aquele que tem o Espírito Santo como fonte já é vencedor.
Postado dia 26/01/2016
Excelente Situação
Na Primeira
Batalha do Marne, durante a Primeira Guerra Mundial, o tenente-general
francês Ferdinand Foch enviou o seguinte comunicado: “Meu centro está
desistindo, minha direita está em retirada. Excelente situação. Estou
atacando.” Sua disposição de ver esperança numa situação difícil
eventualmente levou suas tropas à vitória.
Algumas vezes, nas batalhas da vida, podemos
sentir como se estivéssemos perdendo em todas as frentes. A família em
desacordo, os negócios em retrocesso, as finanças em calamidade ou a
saúde em declínio pode acrescentar um viés pessimista ao modo como vemos
a vida. Mas aquele que crê em Cristo pode sempre encontrar um modo para
concluir: “Excelente situação”.
Veja Paulo. Quando ele foi jogado na prisão
por anunciar o evangelho, sua atitude foi surpreendentemente otimista.
Ele escreveu à igreja de Filipo: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos
de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o
progresso do evangelho” (Filipenses 1:12).
Paulo encarou o seu aprisionamento como uma
nova plataforma para evangelizar a guarda do palácio romano. Além disso,
outros cristãos foram encorajados pela situação de Paulo a compartilhar
o evangelho com mais ousadia (vv.13,14).
Deus pode usar as nossas provações para que
cooperem para o bem, apesar da dor que trazem (Romanos 8:28). Essa é
apenas mais uma forma de podermos honrá-lo.
As provações podem ser a estrada de Deus para o triunfo
Postado dia 25/01/2016
Adoção
Minha esposa,
Marlene, e eu estamos casados há mais de 35 anos. Quando começamos a
namorar, tivemos uma conversa que nunca esqueci. Ela me disse que fora
adotada aos seis meses de vida. Quando lhe perguntei se ela já tinha se
questionado sobre seus pais biológicos, ela respondeu: “Minha mãe e meu
pai poderiam ter escolhido qualquer um dentre os inúmeros bebês naquele
dia, mas escolheram a mim. Eles me adotaram. Eles são os meus
verdadeiros pais.”
A intensa identificação e gratidão que ela
tem por seus pais adotivos deveria também marcar o nosso relacionamento
com Deus. Como seguidores de Cristo, nascemos do alto por meio da fé
nele e fomos adotados na família de Deus. Paulo escreveu: “…assim como
nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a
adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua
vontade” (Efésios 1:4,5).
Perceba a natureza deste procedimento. Fomos
escolhidos por Deus e adotados como Seus filhos e filhas. Por meio da
adoção, temos um relacionamento radicalmente novo com Deus. Ele é o
nosso Pai amado!
Que este relacionamento estimule os nossos corações a adorá-lo — nosso Pai — com gratidão.
Deus ama a cada um individualmente
Postado dia 24/01/2016
Ninguém compareceu
Certa noite de
inverno, o compositor Johann Sebastian Bach deveria estrear uma nova
composição. Ele chegou à igreja esperando que estivesse cheia, mas
descobriu que ninguém tinha vindo. Sem perder o ritmo, Bach disse a seus
músicos que ainda assim tocariam como planejado. Todos tomaram seus
lugares, Bach ergueu sua batuta e em pouco tempo a igreja vazia
encheu-se de música magnificente.
Esta história me fez sondar um pouco a minha
alma. Será que eu escreveria se Deus fosse o meu único leitor? De que
maneira o meu texto seria diferente?
Os novos escritores, geralmente, são
aconselhados a visualizar a pessoa para quem estão escrevendo como uma
maneira de manterem-se focados. Faço isso quando escrevo as meditações
devocionais; tento manter os leitores em mente porque quero lhes dizer
algo que eles queiram ler e que os ajudará em sua jornada espiritual.
Duvido que o “escritor de devocionais” Davi,
para cujos salmos nos voltamos em busca de consolo e encorajamento
tivesse “leitores” em sua mente. O único público que ele tinha em mente
era Deus.
Sejam nossos “atos” mencionados no livro de
Mateus 6 obras de arte ou serviços, deveríamos lembrar que o assunto é
entre nós e Deus. Quer alguém veja ou não, não importa. Ele é o nosso
público.
Faça a sua parte, mesmo que em sua platéia tenha uma só pessoa.
Postado dia 23/01/2016
Verdadeira Grandeza
Algumas
pessoas sentem-se como um pequeno seixo, um cascalho perdido na
imensidão de um cânion. Mas não importa o quanto nos julgamos
insignificantes, podemos ser grandemente usados por Deus.
Em um sermão no começo de 1968, Martin Luther
King Jr. citou as palavras de Jesus registradas no evangelho de Marcos
10 sobre a condição de ser servo. Em seguida, ele disse: “Todos podem
ser grandes, porque todos podem servir. Você não precisa ter formação
superior para servir. Você não precisa concordar o sujeito e o verbo
para poder servir. Não precisa saber sobre Platão e Aristóteles para
servir […] Você só precisa de um coração cheio de graça, uma alma gerada
pelo amor.”
Quando os discípulos de Jesus discutiram
sobre quem teria os lugares de honra no céu, Ele lhes disse: “…quem
quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem
quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio
Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate por muitos” (Marcos10:43-45).
Fico pensando em nosso caso. É assim que
compreendemos a grandeza? Estamos servindo alegremente, executando
tarefas que possam passar despercebidas? O propósito do nosso serviço é
agradar o Senhor em vez de ganhar aplausos? Se estivermos dispostos a
ser servos, a nossa vida mostrará o Único que é verdadeiramente grande.
As pequenas coisas feitas em nome de Cristo tornam-se grandes
Postado dia 22/01/2016
A disciplina da espera
Esperar é
difícil. Esperamos nas filas de mercados, no trânsito, no consultório do
médico. Brincamos com os dedos, controlamos os bocejos e nos
inquietamos interiormente devido à frustração. Em outra situação,
esperamos por uma carta que não vem, pelo retorno de um filho pródigo,
ou pela transformação de um cônjuge. Esperamos por um filho que possamos
segurar em nossos braços. Esperamos pelo desejo de nosso coração.
No Salmo 40, Davi diz: “Esperei
confiantemente pelo Senhor…” No idioma original transparece a ideia de
que que Davi “esperou, esperou e esperou” para que Deus respondesse sua
oração. Entretanto, ao olhar para trás, para este momento de atraso, ele
louva a Deus. Na sequência, Davi diz que Deus pôs em seus lábios “…um
novo cântico, um hino de louvor…” (40:3).
“Que capítulo pode ser escrito sobre os
atrasos de Deus!” disse F. B. Meyer. “É o mistério de educar espíritos
humanos na índole mais refinada que são capazes de ter.” Por meio da
disciplina da espera, podemos desenvolver as virtudes mais aquietadoras —
submissão, humildade, paciência, alegre perseverança, persistência em
boas realizações — virtudes que requerem mais tempo para se aprender.
O que fazer quando Deus parece não atender o
desejo do nosso coração? Ele é capaz de nos ajudar a amá-lo e confiar
nele o suficiente para aceitar o atraso com alegria vendo-o como uma
oportunidade de desenvolver estas virtudes — e de louvá-lo.
Esperar em Deus é nunca perda de tempo
Postado dia 21/01/2016
Grandes expectativas
Certa vez
perguntei a um terapeuta quais eram os maiores problemas que traziam
pessoas a ele. Sem hesitar, ele respondeu: “A raiz de muitos problemas é
a expectativa frustrada; se não for lidada corretamente, transforma-se
em raiva e amargura.”
Em nossos melhores momentos, é fácil esperar
que estejamos cercados por pessoas boas que gostem de nós e que nos
apoiem. Mas a vida tem um jeito de acabar com essas expectativas. O que
fazer então?
Encarcerado e cercado por companheiros
cristãos em Roma que não gostavam dele (Filipenses 1:15-16), Paulo
permaneceu surpreendentemente otimista. A seu modo de ver, Deus havia
lhe dado um novo campo missionário. Enquanto estava sob prisão
domiciliar, ele testemunhou aos guardas sobre Cristo, que então levaram o
evangelho para a casa de César. E ainda que os seus adversários
estivessem pregando o evangelho com motivações incorretas, Cristo estava
sendo anunciado, e por essa razão Paulo se regozijava (v.18).
Paulo nunca esperou estar num grande lugar ou
que gostassem dele. Sua única expectativa era de que “Cristo fosse
engradecido” por meio dele (v.20). Ele não estava decepcionado.
Se a nossa expectativa for tornar Cristo
conhecido àqueles ao nosso redor independentemente de onde ou com quem
estivermos, essas expectativas serão correspondidas e até mesmo
superadas. Cristo será engrandecido.
Que a sua única expectativa seja magnificar a Cristo onde e com quem você estiver
Postado dia 20/01/2016
Melhor que o planejado
As interrupções não são novidade. Raramente um dia corre como o planejado.
A vida é cheia de inconveniências. Os nossos
planos são constantemente contrariados por circunstâncias além do nosso
controle. A lista é longa e sempre mutante. Doenças, conflitos,
engarrafamentos, esquecimentos, mau funcionamento de equipamentos,
grosserias, preguiça, falta de paciência, incompetência.
O que não podemos ver, no entanto, é o outro
lado da inconveniência. Acreditamos não ter outro propósito além de nos
desencorajar, dificultar a vida e frustrar os nossos planos. Entretanto,
a inconveniência poderia ser o jeito de Deus nos proteger do perigo
despercebido, ou poderia ser uma oportunidade de demonstrar a graça e o
perdão de Deus. Pode ser o começo de algo muito melhor do que havíamos
planejado. Ou poderia ser um teste para verificar como reagimos à
adversidade. Seja o que for, mesmo que não conheçamos os motivos de
Deus, podemos estar certos do que Ele quer: tornar-nos mais parecidos
com Jesus e expandir o Seu reino na terra.
Dizer que através da história os seguidores
de Deus encontraram “inconveniências” é eufemismo. Mas Deus tem um
propósito. Sabendo disso, podemos agradecê-lo, confiantes de que Ele nos
dá uma oportunidade de remir o tempo (Efésios 5:16,20).
O que acontece conosco não é tão importante quanto o que Deus faz em nós e por nosso intermédio
Postado dia 19/01/2016
A maravilha da cruz
Durante uma
visita a Austrália, tive a oportunidade numa noite particularmente
estrelada de ver o Cruzeiro do Sul. Localizado no hemisfério Sul, esta
constelação é uma das mais perceptíveis. Marinheiros e navegadores
passaram a confiar nela em meados do século 15 para direcionamento e
navegação pelos mares. Ainda que relativamente pequena, é visível por
quase todo o ano. O Cruzeiro do Sul — no formato de uma cruz — estava
tão vívido naquela noite escura que até mesmo eu pude encontrá-lo em
meio a tantas estrelas. Foi uma visão realmente magnífica!
As Escrituras nos contam de uma cruz ainda
mais magnificente — a cruz de Cristo. Quando olhamos para as estrelas,
vemos o trabalho das mãos do Criador; mas quando olhamos para a cruz,
vemos o Criador morrendo por Sua criação. O livro de Hebreus 12:2 nos
chama a olhar “…firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o
qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não
fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”.
A maravilha da cruz do Calvário é que
enquanto ainda estávamos em nossos pecados, o nosso Salvador morreu por
nós (Romanos 5:8). Aqueles que confiam em Cristo estão agora
reconciliados com Deus, e Ele os conduz pela vida (2 Coríntios 1:8-10).
O sacrifício de Cristo na cruz é a maior de todas as maravilhas!
A cruz de Cristo provê a única travessia de confiança para a eternidade.
Postado dia 18/01/2016
Um dia comum
Ao explorar
uma exibição no museu chamada “Um dia em Pompeia”, fiquei chocado com a
repetição da ideia de que 24 de agosto do ano 79 d.C. começou como um
dia comum. As pessoas estavam vivendo suas rotinas em suas casas,
mercados e no porto desta próspera cidade romana de 20 mil pessoas. Às
oito horas da manhã, uma série de pequenas emissões foi vista vinda do
Monte Vesúvio próximo dali, seguida por uma violenta erupção à tarde. Em
menos de 24 horas, Pompeia e grande parte de seu povo jazia enterrada
sob uma grossa camada de cinza vulcânica. Inesperado.
Jesus disse aos Seus seguidores que Ele
retornaria num dia em que as pessoas estivessem vivendo sua rotina,
compartilhando refeições e casando-se, sem ideia alguma do que estaria
prestes a acontecer. “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a
vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:37).
O propósito do Senhor era incitar os
discípulos a estarem vigilantes e preparados: “Por isso, ficai também
vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem
virá” (v.44).
Que alegria surpreendente será darmos as boas-vindas ao nosso Salvador neste dia comum!
Talvez hoje!
Postado dia 17/01/2016
Onde você esteve
O missionário
Egerton Ryerson Young serviu a tribo Salteaux no Canadá nos anos de
1700. O chefe da tribo agradeceu Young por levar as boas-novas de Cristo
a eles, observando que ele estava ouvindo a mensagem de Cristo pela
primeira vez em idade já avançada. Como ele sabia que Deus era o Pai
celestial de Young, o chefe perguntou: “Isso quer dizer que Ele é meu
Pai também?” Quando o missionário respondeu “Sim,” a multidão que tinha
se reunido ao redor irrompeu em satisfação.
No entanto, o chefe não havia terminado.
“Bem,” ele disse, “não quero ser rude, mas parece… que você levou tempo
demais para… dizer isso aos seus irmãos na floresta.” Foi uma observação
que Young nunca esqueceu.
Muitas vezes fico frustrado pelos altos e
baixos de minha vida, pensando nas pessoas que eu poderia alcançar se
somente… Então Deus me lembra de olhar ao redor, bem onde estou, e
descubro muitos que nunca ouviram sobre Jesus. Nesse momento, sou
lembrado de que tenho uma história a contar onde quer que eu for, “…o
mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque:
Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos
10:12,13).
Lembre-se: não temos apenas uma história qualquer para contar — é a melhor história que já foi contada.
Compartilhar as boas novas é: um pedinte onde encontrar pão.
Postado dia 16/01/2016
Linha de carga
No século 19,
os navios eram, com frequência, sobrecarregados temerariamente, o que
resultava em naufrágio e tripulações perdidas no mar. Para remediar esta
prática negligente, em 1875 o político britânico Samuel Plimsoll
coordenou o pedido para que a legislação criasse uma linha ao lado do
navio para indicar se o navio carregava carga em excesso. Essa linha de
carga tornou-se conhecida como a marca de Plimsoll, e continua a marcar
os cascos de navios até hoje.
Algumas vezes, assim como aqueles navios, as
nossas vidas podem parecer sobrecarregadas por medos, lutas e aflições.
Podemos até sentir o perigo de um naufrágio. Nestes momentos, no
entanto, é reconfortante lembrarmos de que temos um recurso
extraordinário. Temos um Pai celestial pronto para nos ajudar e carregar
essa carga. O apóstolo Pedro disse: “Humilhai-vos, portanto, sob a
poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,
lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de
vós” (1 Pedro 5:6,7). Ele é capaz de lidar com as preocupações que nos
oprimem.
Ainda que os testes da vida possam parecer
fardos pesados demais para serem carregados, podemos ter certeza total
de que nosso Pai celestial nos ama profundamente e conhece nosso limite
de carga. Seja o que enfrentarmos, Ele nos ajudará a suportar.
Deus pode nos guiar a águas turbulentas para aprofundar a nossa confiança nele.
Postado dia 15/01/2016
Tijolos sem palha
Muitos de nós enfrentamos o desafio de
trabalhar com recursos limitados. Equipados com menos dinheiro, menos
tempo, energia reduzida e poucos ajudantes, nossa carga de trabalho
permanece a mesma. Algumas vezes, é até maior. Há um ditado que resume
esta situação: “Menos barro para mais tijolos.”
Esta frase refere-se às dificuldades dos
israelitas como escravos no Egito. O faraó decidiu interromper o
fornecimento de palha e, no entanto, exigiu que fabricassem o mesmo
número de tijolos todos os dias. Eles exploraram a terra para encontrar
recursos, enquanto os capatazes do faraó os açoitavam e os pressionavam
para trabalharem ainda mais (Êxodo 5:13). Os israelitas ficaram tão
desencorajados que não ouviram quando Deus disse por meio de Moisés,
“…vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido…”
(6:6).
Apesar de os israelitas recusarem-se a ouvir a
mensagem de Deus, o Senhor ainda estava guiando e dirigindo Moisés,
preparando-o para falar com o faraó. Deus permaneceu firmemente do lado
de Israel — trabalhando nos bastidores. Como os israelitas, podemos
ficar tão abatidos a ponto de ignorarmos o encorajamento. Em momentos de
escuridão, é consolador lembrar-se de que Deus é o nosso libertador
(Salmo 40:17). Ele está sempre agindo para o nosso bem, mesmo que não
possamos ver o que Ele está fazendo.
Os momentos de dificuldades são momentos para a confiança
Postado dia 14/01/2016
Em harmonia
Eu gosto
demais de tocar o banjo de cinco cordas. Mas há um obstáculo. A quinta
corda só harmoniza com um número limitado de cordas simples. Quando os
outros músicos querem tocar algo mais complexo, o banjoísta deve
adaptar. Ele pode emprestar maravilhosos tons melódicos a uma
improvisação apenas fazendo os ajustes corretos.
Assim como os músicos fazem ajustes em seus
instrumentos, nós como cristãos também precisamos fazer ajustes em
nossos dons espirituais se quisermos harmonizar com outros para servir a
Deus. Por exemplo, aqueles que têm o dom de ensino precisam
coordenar-se com aqueles que têm o dom de organizar reuniões e com
aqueles que garantem a limpeza e organização das salas de reunião. Todos
nós temos dons espirituais e precisamos trabalhar juntos caso queiramos
que a obra de Deus seja feita.
O apóstolo Pedro disse: “Servi uns aos
outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4:10). A mordomia exige a cooperação.
Pense em seus dons espirituais (Romanos 12; 1 Coríntios 12; Efésios 4; 1
Pedro 4) e reflita sobre como você pode articular seu uso com os dons
de outros cristãos. Quando os nossos talentos são utilizados de modo
complementar, o resultado é harmonia e glória a Deus.
Estar sintonizado com Cristo preserva a harmonia da igreja
Postado dia 13/01/2016
Dois homens
Em nossa
cidade, dois homens foram mortos no mesmo dia. O primeiro, um policial,
foi alvejado ao tentar ajudar uma família. O outro era um sem-teto que
foi alvejado enquanto bebia com amigos na manhã daquele dia.
Toda a cidade entrou em luto pelo policial.
Ele era um jovem bom e se importava com os outros e era amado pela
vizinhança a que servia. Alguns sem-teto ficaram de luto pelo amigo que
amavam e perderam.
Acredito que o Senhor se entristeceu por ambos.
Quando Jesus viu Maria e seus amigos chorando
pela morte de Lázaro, “…agitou-se no espírito e comoveu-se” (João
11:33). Ele amava Lázaro e suas irmãs. Apesar de saber que Ele logo
ressuscitaria Lázaro, chorou com eles (v.35). Alguns estudiosos da
Bíblia acreditam que parte do choro de Jesus pode estar relacionada com a
morte em si e com a dor e tristeza que esta traz ao coração das
pessoas.
A perda faz parte da vida. Mas porque Jesus é
“…a ressurreição e a vida…” (v.25), aqueles que creem nele um dia
experimentarão um fim para a morte e toda a tristeza. Neste ínterim, Ele
chora conosco por causa de nossas perdas e nos pede: “…chorai com os
que choram” (Romanos 12:15).
A compaixão ajuda a curar as dores dos outros.
Postado dia 12/01/2016
Todo arrumado
Arrumar bem os
nossos filhos para a igreja foi sempre um desafio. Dez minutos após
chegar à igreja todo arrumado, nosso pequeno Mateus já parecia uma
criança sem pais. Eu o via correndo pelo corredor com metade de sua
camiseta para fora da calça, óculos tortos, arrastando os sapatos e
migalhas de biscoito decorando suas roupas. À mercê de si mesmo, ele era
um desastre.
Pergunto-me se é assim que somos algumas
vezes. Após Cristo ter nos revestido com Sua justiça, tendemos a divagar
e viver de maneira que não nos faz parecer que pertencemos a Deus. É
por isso que a promessa de Judas de que Jesus “…é poderoso para vos
guardar de tropeços e para vos apresentar […] imaculados… ” me dá
esperança (Judas 1:24).
Como podemos evitar nos parecer com alguém
que não tem um Pai celestial? Ao nos tornarmos mais submissos ao Seu
Espírito e aos Seus caminhos, Ele nos impedirá de tropeçar. Pense em
como nossas vidas se transformariam para melhor se investíssemos tempo
em Sua Palavra para sermos limpos com a “…lavagem de água pela palavra”
(Efésios 5:26).
Que bênção o fato de Jesus prometer tomar
nossa vida trôpega e desalinhada e nos apresentar imaculados ao Pai! Que
cada vez mais possamos nos parecer como filhos do Rei ao refletirmos o
Seu cuidado amoroso e a Sua atenção.
Para refletir a presença do Pai , precisamos confiar no Filho
Postado dia 11/01/2016
Alimento na despensa
Minha amiga
Márcia, diretora da Escola Cristã de Surdos da Jamaica, recentemente
ilustrou uma maneira importante de olhar para as circunstâncias. Em um
artigo ao qual chamou “Um começo abençoado”, ela ressaltou que pela
primeira vez em sete anos a escola havia começado o novo ano com um
saldo positivo. E qual era esse saldo positivo? Mil dólares no banco?
Não. Suprimentos escolares suficientes para um ano? Não. Era
simplesmente isto: o suprimento do alimento suficiente para um mês no
armário.
Quando você está encarregado de alimentar 30
crianças famintas com um orçamento quase inexistente, isso é grande
coisa! Ela incluiu no artigo o versículo do livro de 1 Crônicas: “Rendei
graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para
sempre” (16:34).
Ano após ano, Márcia confia que Deus proverá
as necessidades das crianças e da equipe de sua escola. Ela nunca tem de
sobra — seja água, alimento ou material escolar. No entanto, ela está
sempre grata pelo que Deus manda e é fiel crendo que Ele continuará a
suprir.
No início de um novo ano, temos fé na
provisão de Deus? Agir de tal forma é acreditar na palavra de nosso
Salvador quando Ele disse: “…não andeis ansiosos pela vossa vida […] não
vos inquieteis com o dia de amanhã…” (Mateus 6:25,34).
A preocupação não esvazia o amanhã de sua tristeza ; esvazia o hoje de sua força
Postado dia 10/01/2016
Perspectiva Celestial
Fanny Crosby
perdeu a visão ainda criança. No entanto, surpreendentemente ela se
tornou uma das mais conhecidas compositoras de hinos cristãos. Durante
sua longa vida, ela escreveu mais de nove mil hinos. Entre eles estão os
sempre favoritos como “Que segurança! Sou de Jesus” e “A Deus Demos
Glória.”
Algumas pessoas sentiam pena de Fanny. Um
pregador bem-intencionado disse-lhe: “Acho uma grande tristeza que o
Mestre não lhe tenha dado visão, tendo derramado tantos outros dons
sobre você.” Parece difícil acreditar, mas ela respondeu: “Sabia que se
no dia do meu nascimento eu pudesse ter feito um pedido, teria pedido
para nascer cega? […] Porque quando chegar ao céu, o primeiro rosto com o
qual alegrarei o meu olhar será o do meu Salvador.”
Fanny via a vida com uma perspectiva eterna.
Os nossos problemas têm uma aparência diferente à luz da eternidade:
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso
de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que
se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e
as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4:17,18).
Todas as nossas tribulações tornam-se opacas quando nos lembramos daquele dia glorioso no qual veremos Jesus!
A maneira como vemos a eternidade afetará o modo como vivemos agora.
Postado dia 09/01/2016
A pequena tenda
Durante a
campanha histórica do evangelista Billy Graham em Los Angeles, em 1949, a
grande tenda que comportava mais de seis mil pessoas ficou superlotada
todas as noites por oito semanas. Perto, havia uma tenda menor montada
para oração e aconselhamento. Cliff Barrows, amigo de longa data e
diretor musical das conferências de Graham, dizia com frequência que o
trabalho de verdade acontecia na “pequena tenda”, onde as pessoas se
reuniam de joelhos para orar antes e durante cada culto evangelístico.
Pearl Goode, moradora de Los Angeles, era incentivadora dessas e de
muitas reuniões subsequentes.
Na carta do apóstolo Paulo aos seguidores de
Cristo em Colossos, ele lhes garantiu que ele próprio e seus colegas
estavam sempre orando pelos colossenses (1:3,9). Ao encerrar, Paulo
mencionou Epafras, um fundador da igreja dos colossenses que “…se
esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos
conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus”
(4:12).
Algumas pessoas recebem a tarefa de grande
exposição pregando o evangelho na “grande tenda”. Mas Deus estendeu a
todos nós, assim como fez a Epafras e a Pearl Goode, o grande privilégio
de ajoelharmo-nos na “pequena tenda” e trazer outros diante do trono de
Deus.
A oração não é a preparação para o trabalho; é o trabalho em si.
Postado dia 08/01/2016
Doce descanso
Por mais que
tentemos, nos debatendo, revirando-nos, afofando e batendo o
travesseiro, algumas vezes simplesmente não conseguimos dormir. Após
oferecer algumas boas sugestões sobre como ter uma noite de sono melhor,
um artigo de jornal concluiu que na verdade não há um “jeito certo” de
dormir.
Há inúmeras razões porque o sono nos escapa, e
não temos o que fazer com relação a muitas delas. Mas algumas vezes, a
indesejada insônia é causada por pensamentos ansiosos, preocupação ou
culpa. É nesse momento que o exemplo de Davi no Salmo 4 pode ajudar. Ele
clamou a Deus, pedindo misericórdia e para que Deus ouvisse a sua
oração (v.1). Ele também lembrou que o Senhor o ouve quando ele o chama
(v.3). Davi nos encoraja: “…consultai no travesseiro o coração e
sossegai” (v.4). Concentrar as nossas mentes na bondade, na misericórdia
e no amor de Deus por Seu mundo, por nossos amados e por nós mesmos
pode nos ajudar a confiar no Senhor (v.5).
Deus deseja nos ajudar a deixar de lado a
preocupação no que se refere a encontrar soluções para os nossos
problemas e a colocar a nossa confiança na certeza de que Ele resolverá a
situação. O Senhor pode colocar mais alegria em nossos corações (v.7),
para podermos declarar: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque,
Senhor, só tu me fazes repousar seguro” (v.8).
Mesmo quando não conseguimos dormir, Deus pode nos dar o descanso
Postado dia 07/01/2016
Mais do que sobreviver
Os exércitos
invasores de Mussolini forçaram todos os missionários que serviam na
região de Walamo a fugirem da Etiópia em abril de 1937. Eles deixaram 48
cristãos convertidos para trás, e estes tinham pouco mais do que o
evangelho de Marcos para alimentar o seu crescimento espiritual. Poucos
sabiam ler. Mas, quatro anos depois, quando os missionários retornaram, a
igreja não tinha simplesmente sobrevivido, mas tinha atingido o número
de 10 mil pessoas!
Quando o apóstolo Paulo foi forçado a deixar
Tessalônica (Atos 17:1-10), ele ansiava por saber sobre a sobrevivência
do pequeno grupo de cristãos que havia deixado para trás (1
Tessalonicenses 2:17). Mais tarde, quando Timóteo visitou a igreja dos
tessalonicenses, ele levou notícias a Paulo em Atenas sobre a “fé e o
amor” do povo (1 Tessalonicenses 3:6). Eles tinham se tornado “exemplos”
aos cristãos das regiões vizinhas na Macedônia e Acaia (1
Tessalonicenses 1:8).
Paulo nunca reivindicou o crédito por nenhum
crescimento numérico em seu ministério nem o atribuiu a outra pessoa.
Antes, deu o crédito a Deus. Ele escreveu: “Eu plantei, Apolo regou; mas
o crescimento veio de Deus” (1 Coríntios 3:6).
As circunstâncias difíceis podem frustrar até
mesmo as nossas melhores intenções, separando amigos por certo tempo.
Mas Deus está aumentando os números de Sua igreja por meio de toda
dificuldade. Precisamos apenas ser fiéis e deixar os resultados para
Ele.
...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Jesus - (Mateus 16:18)
Postado dia 06/01/2016
Um vizinho na cerca
A cerca ao
redor do jardim lateral de nossa casa estava desgastada e meu marido
Carl e eu decidimos que precisávamos derrubá-la antes que caísse
sozinha. Foi muito fácil desmontá-la, então a removemos rapidamente em
uma tarde. Algumas semanas depois quando Carl estava rastelando o
jardim, uma mulher que passeava com seu cachorro parou para dar sua
opinião: “Seu jardim está muito melhor sem a cerca. Além do mais, não
acredito em cercas.” Ela explicou que gostava de “comunidade” e não de
barreiras entre pessoas.
Embora haja algumas boas razões para termos
barreiras físicas, o isolar-se de nossos vizinhos não está entre elas.
Deste modo, entendi o desejo de nossa vizinha pelo sentimento de
comunidade. A igreja que frequento tem grupos da comunidade que se
reúnem uma vez por semana para desenvolver relacionamentos e encorajar
uns aos outros em nossa jornada com Deus. A igreja primitiva se reunia
diariamente no templo (Atos 2:44,46). Tornaram-se um em propósito e
coração conforme comungavam e oravam. Se tivessem lutas, tinham
companheiros para animá-los (Eclesiastes 4:10).
A conexão com uma comunidade de cristãos é
vital em nossa caminhada cristã. Uma das maneiras que Deus escolheu para
demonstrar o Seu amor a nós é por meio dos relacionamentos.
Todos nós precisamos de comunhão cristã para nos animar e sustentar.
Postado dia 05/01/2016
A jornada começa
Há 81 anos, um
menino de 9 anos orou para pedir a Jesus que fosse o Salvador de sua
vida. Sua mãe escreveu o seguinte num livro de memórias: “Clair deu o
primeiro passo hoje.”
Clair — meu pai — caminha com Cristo há oito
décadas. Ele marca o dia em que tomou a decisão de seguir a Cristo como o
começo de sua jornada. O crescimento espiritual é um processo contínuo
da vida e não um evento único. Desse modo, como um novo cristão alimenta
a sua fé e continua a crescer? Estas são algumas coisas que observei na
vida do meu pai durante os anos.
Ele leu as Escrituras regularmente para
aumentar a sua compreensão de Deus e fez a oração ser uma parte diária
de sua vida (1 Crônicas 16:11; 1 Tessalonicenses 5:17). A leitura
bíblica e a oração nos ajudam a aproximarmo-nos mais de Deus e resistir à
tentação (Salmo 119:11; Mateus 26:41; Efésios 6:11; 2 Timóteo 3:16,17; 1
Pedro 2:2). O Espírito Santo começou a desenvolver o “fruto do
Espírito” nele conforme ele entregava sua vida em fé e obediência
(Gálatas 5:22,23). Exibimos o amor de Deus por meio de nosso testemunho e
serviço.
A jornada espiritual de meu pai continua e a
nossa também. Que privilégio ter um relacionamento em que podemos
crescer “…na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo…”! (2 Pedro 3:18).
A salvação é o milagre de um momento; o crescimento é o trabalho de uma vida
Postado dia 04/01/2016
A longo prazo
Uma pesquisa
feita em 2006 com mais de mil adultos revelou que a maioria das pessoas
leva em média 17 minutos para perder a paciência enquanto espera em uma
fila. A maioria das pessoas também perde a paciência em apenas nove
minutos enquanto espera no telefone. A impaciência é uma característica
comum.
Tiago escreveu para um grupo de cristãos que
lutavam para ser pacientes na espera pela volta de Jesus (Tiago 5:7).
Eles estavam vivendo sob exploração e aflição e Tiago os encorajou a
“arrumar seus despertadores de humor” para o modo longo prazo.
Desafiando estes cristãos a perseverar sob o sofrimento, ele tentou
encorajá-los a permanecer firmes e a viver sacrificialmente até que o
Senhor voltasse para consertar tudo que estava errado. Ele escreveu:
“…fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima”
(v.8).
Tiago os chamou para ser como o fazendeiro
que espera pacientemente pela chuva e pela colheita (v.7) e como os
profetas e o patriarca Jó, que demonstraram perseverança em meio às
dificuldades (vv.10,11). A linha de chegada estava logo adiante e Tiago
encorajou os cristãos a não desistir.
Quando estamos sendo provados e submetidos a
provas ou angústias extremas, Deus deseja nos ajudar a continuar vivendo
por fé e confiando em Sua compaixão e misericórdia (v.11).
Para muita paciência - grandes provações
Postado dia 03/01/2016
A vida escondida
Há alguns
anos, encontrei um poema de George MacDonald intitulado, The Hidden Life
(A vida escondida). O poema conta a história de um jovem muito
inteligente que desistiu de uma prestigiosa carreira acadêmica para
voltar a viver com seu pai idoso e sua família na fazenda. Lá, ele se
comprometeu com o que MacDonald chamou de “feitos comuns” e “formas
simples de assistência humana.” Seus amigos lamentaram o que viram
considerando um desperdício dos talentos do rapaz.
Talvez você também sirva em algum lugar
despercebido, e suas atividades sejam consideradas algo comum. Outros
podem pensar que é um desperdício. Mas Deus não desperdiça nada. Todo
ato de amor expresso por dedicação a Ele é reconhecido e tem
consequências eternas. Todo lugar, não importa quão pequeno, é solo
santo. A influência significa mais do que simples ações e palavras. Pode
ser simplesmente uma questão de ajuda a outro ser humano: estar
presente, ouvir, compreender a necessidade, amar e orar. É isto o que
torna a rotina diária em adoração e serviço.
O apóstolo Paulo desafiou os colossenses: “E
tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do
Senhor Jesus…” e “…fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não
para homens […] cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da
herança” (Colossenses 3:17,23,24). Deus reconhece o que fazemos em Seu
nome e se alegra em nos usar como Seus instrumentos.
A forma de conquistar muito para Cristo é servindo-o de todas as maneiras que podemos.
Postado dia 02/01/2016
Sem apetite
Recentemente,
quando lutei contra um resfriado forte, perdi o apetite. Eu conseguia
passar o dia todo sem ingerir muita comida. Água era suficiente. Mas eu
sabia que não sobreviveria muito tempo ingerindo apenas líquido.
Precisava recuperar o meu apetite porque o meu corpo necessitava
de nutrição.
Quando o povo de Israel saiu do exílio na
Babilônia, seu apetite espiritual estava fraco. Eles haviam se afastado
de Deus e de Seus caminhos. Para que o povo voltasse a ter saúde
espiritual, Neemias organizou um seminário bíblico e Esdras foi o
professor.
Esdras leu o livro da lei de Moisés desde a
manhã até o meio-dia, alimentando o /povo com a verdade de Deus (Neemias
8:3). E o povo ouviu atentamente. Na verdade, seu apetite pela Palavra
de Deus foi tão estimulado que os líderes das famílias, os sacerdotes e
os levitas encontraram-se com Esdras no dia seguinte para estudar a lei
com mais detalhes porque queriam compreendê-la (v.13).
Quando nos sentimos distantes de Deus ou
espiritualmente fracos, podemos encontrar nutrição e alimento espiritual
na Palavra de Deus. “…desejai ardentemente, como crianças
recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja
dado crescimento…” (1 Pedro 2:2). Peça a Deus que renove o seu desejo
por um relacionamento com Ele e comece a alimentar seu coração, alma e
mente com a Sua Palavra.
Alimentarmos-nos da Palavra de Deus nos mantém fortes e saudáveis no Senhor
Postado dia 01/01/2016
Em suas mãos
Quando
atravessamos uma rua movimentada com crianças pequenas enfileiradas,
esticamos as mãos e dizemos: “Segurem firme”, e os pequeninos agarram as
nossas mãos o mais forte possível. Mas jamais dependeríamos da força
com que eles seguram as nossas mãos. É a nossa força em suas mãos que os
seguram e os mantêm a salvo. Deste modo, Paulo insiste: “…fui
conquistado por Cristo Jesus” (Filipenses 3:12). Ou mais exatamente,
“Cristo me segura com força!”
Uma coisa é certa: não são as nossas mãos
segurando a mão de Deus que nos mantêm seguros, mas sim o poder das mãos
de Jesus. Ninguém pode nos tirar de Suas mãos — nem o diabo, nem nós
mesmos. Uma vez que estamos em Suas mãos, Ele não nos soltará.
Temos esta garantia: “Eu lhes dou a vida
eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo
que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode
arrebatar” (João 10:28-29).
Duplamente seguros: o nosso Pai de um lado e
nosso Senhor e Salvador do outro, envolvendo-nos em Suas mãos fortes.
Estas são as mãos que modelaram as montanhas e oceanos e arremessaram as
estrelas no espaço. Nada nesta vida ou na próxima “…poderá separar-nos
do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:39).
Aquele que nos salvou é o mesmo que nos sustenta.
Postado dia 31/12/2015
Mistura de emoções
Para Marlene e
eu, “mistura de emoções” descreve exatamente a nossa festa de
casamento. Não interprete errado. Foi um evento maravilhoso que
continuamos a celebrar mais de 35 anos depois. A festa, no entanto, foi
abafada porque a mãe de Marlene morreu de câncer apenas algumas semanas
antes. A tia de Marlene assumiu o papel de “mãe da noiva”, mas em meio à
nossa alegria, algo claramente não estava certo. A mãe não estava lá e
isto afetou tudo.
Aquela experiência exemplifica a vida em um
mundo decaído. As nossas experiências aqui são uma sacola com uma
mistura de circunstâncias boas e más, alegres e triste — uma realidade
que Salomão expressou quando escreveu: “Até no riso tem dor o coração, e
o fim da alegria é tristeza” (Provérbios 14:13). O coração alegre
muitas vezes se entristece, pois é isto que esta vida exige algumas
vezes.
Felizmente, entretanto, esta vida não é tudo o
que há. E na vida que está por vir, aqueles que conhecem Cristo têm uma
promessa: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não
existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras
coisas passaram” (Apocalipse 21:4). Naquele grande dia, não haverá
mistura de emoções — apenas corações repletos da presença de Deus!
As sombrias tristezas da terra para o cristão, um dia, se tornarão radiantes canções do céu.
Postado dia 30/12/2015
Carta a uma criança
Mesmo no fim
de sua vida, C. S. Lewis demonstrou interesse na educação espiritual de
jovens cristãos. Apesar de estar com a saúde prejudicada, dedicou tempo
para responder uma carta a uma criança chamada Filipe. Elogiando a
excelente expressão escrita do menino, Lewis disse estar encantado com o
fato de que ele compreendeu em As Crônicas de Nárnia que o leão Aslan
representava Jesus Cristo. No dia seguinte, Lewis morreu em sua casa em
Kilns, Oxford, Inglaterra, uma semana antes de seu aniversário de 65
anos.
O apóstolo João, em seus últimos anos, enviou
uma carta aos seus filhos espirituais. Nela, vemos a alegria de um
cristão maduro encorajando os seus discípulos espiritualmente mais novos
a continuar caminhando na verdade e seguindo a Cristo.
João escreveu: “Não tenho maior alegria do
que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (3 João 4). A
carta de João, curta para os padrões no Novo Testamento, demonstra a
alegria que vem de educar e cuidar do crescimento espiritual da geração
seguinte.
Os cristãos maduros deveriam buscar encorajar
a compreensão da vida espiritual aos jovens da próxima geração. Enviar
um bilhete carinhoso, dar uma palavra de encorajamento, orar ou oferecer
um conselho sensato, todos podem ser meios de ajudar outros em sua
jornada espiritual com Deus.
A jornada se torna melhor com alguém que conhece o caminho.
Postado dia 29/12/2015
A apresentação
Minha esposa é
uma ótima cozinheira. Após um longo dia, eu, geralmente, aguardo
ansiosamente pelo aroma dos temperos que prometem um banquete saboroso.
Ela não apenas sabe como preparar uma refeição, mas também é mestre na
apresentação. As cores do alimento no prato belamente dispostas em uma
harmonia de carne, arroz branco e solto e vegetais me convidam a puxar a
cadeira e desfrutar do seu trabalho manual. Mas o alimento não era tão
atraente antes de ela colocar as suas mãos nele. A carne era crua e
frágil, o arroz era duro e quebradiço e os vegetais precisavam ser
lavados e cortados.
Isto me lembra da obra misericordiosa que
Jesus fez por mim. Estou bem ciente de minha fragilidade e tendência ao
pecado. Sei que em mim e por mim não sou apresentável a Deus. No
entanto, quando sou salvo, Jesus faz de mim uma nova criatura (2
Coríntios 5:17). Ele me aceita como sou e faz de mim o que eu deveria
ser — santo, inculpável e irrepreensível (Colossenses 1:22). Ele me
apresenta ao nosso Pai como algo de uma beleza digna de estar em
Sua presença.
Que a Sua obra transformadora em nosso favor
nos estimule a viver de acordo com a apresentação que Ele faz de nós e
sermos humildemente gratos por Cristo pela Sua obra consumada em nossas
vidas!
Jesus nos aceita como somos e faz de nós o que deveríamos ser.
Postado dia 28/12/2015
Como aproveitar tudo
Em seu livro
“Daring to Draw Near” (Ouse se aproximar), o Dr. John White escreve que
muitos anos antes, Deus lhe possibilitou comprar uma linda casa com
muitos luxos. Os seus sentimentos em relação à casa variaram
dramaticamente.
Ao lembrar-se de que a casa era um dom da
graça de Deus, ele sentiu alegria e gratidão. Mas quando começava a
compará-la com a casa de seus amigos, se sentia orgulhoso por ter uma
bela casa e sua alegria evaporava. A sua casa, na realidade, se tornaria
um fardo. Tudo o que poderia ver eram os muitos arbustos e árvores para
cuidar e as tarefas chatas e intermináveis para fazer. White disse:
“Enquanto a vaidade faz neblina em meus olhos e sobrecarrega o meu
coração, a gratidão limpa a minha visão e ilumina os meus fardos.”
O escritor de Eclesiastes viu Deus a cada
momento no gozo das coisas materiais. O poder para comer os frutos de
nossos trabalhos e até mesmo a força para receber e nos regozijarmos
neles vem de Deus (5:18-19).
Do início ao fim, a vida inteira é um dom
dado continuamente por Deus. Nós nada merecemos. Ele não nos deve nada.
No entanto, Ele nos dá tudo. Se nos lembrarmos disso, não precisaremos
nos sentir egoístas ou culpados. Sejam quais forem as bênçãos materiais
que temos, elas são um presente do nosso bondoso Deus.
Deus, que deu tanto para nós, oferece mais uma coisa: um coração agradecido.
Postado dia 27/12/2015
Uma nova força
Quando o padre
jesuíta Matteo Ricci foi à China no século 16, coletou amostras de arte
religiosa para ilustrar a história cristã a pessoas que nunca tinham
ouvido sobre isso. Elas aceitaram prontamente os retratos de Maria
segurando o bebê Jesus, mas quando ele apresentou pinturas da
crucificação e tentou explicar que o Deus-criança tinha vindo para ser
executado, seus ouvintes reagiram com repulsa e horror. Eles não podiam
adorar um Deus crucificado.
Ao olhar os meus cartões de Natal, percebo
que fazemos o mesmo. Em nossas celebrações e rituais, podemos não pensar
sobre como a história que começou em Belém acabou no Calvário.
No relato da história de Natal feito por
Lucas, apenas uma pessoa — o velho Simeão — parece apreender a
misteriosa natureza do que Deus fez acontecer. “…Eis que este menino
está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em
Israel e para ser alvo de contradição,” ele disse a Maria, e então
previu que uma espada transpassaria a alma de Maria (2:34-35).
Simeão sabia que embora superficialmente
pouco tinha mudado — Herodes ainda governava, as tropas romanas ainda
ocupavam Israel — nos bastidores, tudo tinha mudado. A redenção
prometida por Deus tinha chegado.
O berço sem a cruz perde o verdadeiro significado do nascimento de Jesus.
Postado dia 26/12/2015
Deus conosco
A sua presença
no ambiente era óbvia. Todos estavam vestidos muito formalmente. Ele
estava usando jeans, uma camiseta e um boné de beisebol gasto. Não pude
evitar notá-lo à medida que me dirigia aos estudantes naquele dia, numa
capela do seminário em Bucareste, Romênia. Não tenho ideia do motivo que
o levou a não se adequar às normas de vestimenta do seminário, mas eu
me lembro do seu nome.
Ao fim da reunião, ele veio até mim para se
apresentar. Quando perguntei o seu nome, ele respondeu: “Emanuel”.
Fiquei surpreso com sua resposta e perguntei se ele sabia o que isso
significava; ele respondeu francamente: “Sim — ‘Deus conosco!’”
Com frequência, tenho pensado num jovem e em
como ele se sobressaía na multidão. Assim como Jesus veio para trazer a
presença de Deus para o mundo — “Emanuel […] Deus conosco” (Mateus 1:23)
— nós também somos chamados para levar Sua presença em nosso mundo.
Jesus deixou isso claro ao dizer: “…Assim como o Pai me enviou, eu
também vos envio” (João 20:21).
Neste Natal, podemos demonstrar que somos
semelhantes a Deus, oferecendo isso como um presente aos que nos cercam.
Quando as nossas vidas refletem o Deus que vive em nós, podemos ser
diferentes do mundo e essa diferença pode abençoar outros com a presença
transformadora de Seu amor e graça.
O dom da presença de Deus por seu intermédio é o seu presente para o mundo.
Postado dia 25/12/2015
A maravilha do Natal
Após meu
primeiro semestre no seminário, minha família ganhou passagens de avião
para ir para casa no Natal. Na noite anterior ao nosso voo, percebemos
que tínhamos menos de 40 reais para a viagem. Estacionamento, transporte
e outros imprevistos com certeza custariam mais do que isso. Desolados,
resolvemos orar. Apesar de nossos filhos serem pequenos (6 e 2 anos),
os incluímos no momento de oração.
Conforme orávamos, ouvimos passos no corredor
do prédio, e então o som de um envelope deslizando por debaixo da
porta. Dentro do envelope havia um presente anônimo de 100 reais.
A admiração refletida no rosto de nossa filha
de 6 anos combinou com a de nossos corações. Ali estava um Deus
poderoso escrevendo Seu nome no coração de uma menininha e no mesmo
instante respondendo a nossa oração. E, assim, nós, como o salmista
Davi, pudemos falar de “…todas as suas maravilhas” (1 Crônicas 16:9).
Foi naquela primeira noite de Natal, quando
um Deus Todo-poderoso, forte, onisciente escreveu o Seu nome no coração
da humanidade, nos surpreendendo com a generosidade, o perdão e a
alegria do amor incondicional. O nascimento de Cristo é a resposta para
as nossas orações mais fervorosas por amor e perdão. Você consegue
sentir este maravilhamento?
Temos uma vida repleta de maravilhas quando conhecemos o Cristo do Natal
Postado dia 24/12/2015
Um filho se nos deu
Uma das minhas
partes favoritas do Messias de Handel é o alegre movimento “Pois um
menino nos nasceu”, da primeira parte do oratório. Gosto especialmente
de como o coro se ergue na frase: “Um Filho se nos deu”. Essas palavras,
é claro, são tiradas de Isaías 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu…”. A música majestosa de Handel paira com adoração pelo
Filho que veio a nós em carne humana naquele primeiro Natal.
O Novo Testamento esclarece mais adiante quem
é este Filho. No livro de Lucas 1, o mensageiro angelical apareceu à
Maria e identificou o Cristo-criança de quatro maneiras. Ele seria o
filho de Maria, o que o tornaria completamente humano (1:31). Ele seria o
Filho do Altíssimo, o que o tornaria completamente divino (1:32). Ele
seria também o Filho de Davi, o que lhe concederia linhagem real (1:32).
E Ele levaria o título de Filho de Deus (1:35), o que lhe concederia
igualdade com Pai em todas as coisas. Todos os papéis para os quais o
Messias foi chamado para preencher são possíveis nestas expressões
distintas de Sua filiação.
Ao adorarmos Jesus neste Natal, que as nossas
celebrações sejam repletas de alegria e admiração pela plenitude de seu
significado. O nosso Pai celestial nos deu o Seu Filho perfeito e
suficiente. Ó vinde e adoremos!
O amor de Deus encarnou-se em Belém
Postado dia 23/12/2015
Natal Cancelado
No ano
passado, nós sentimos como se o nosso Natal tivesse sido cancelado. Na
verdade, o voo que pegaríamos para encontrar a família foi cancelado
devido à neve. Celebrar o Natal com os nossos familiares é a nossa
tradição já por alguns anos, e por isso nos sentimos muito decepcionados
quando tivemos que voltar.
No domingo, numa mensagem que teríamos
perdido, o nosso pastor falou sobre as expectativas para o Natal. Ele
chamou minha atenção ao dizer: “Se as nossas expectativas para o Natal
são presentes e tempo com a família, elas são baixas demais. Estas
coisas são agradáveis e somos gratos por elas, mas o Natal é a
celebração da vinda de Cristo e Sua redenção.”
Simeão e Ana celebraram a vinda de Jesus e
Sua salvação quando José e Maria o levaram ao templo ainda bebê (Lucas
2:25-38). Simeão, um homem que ouviu o Espírito lhe dizer que não
morreria antes que visse o Messias, declarou: “…porque os meus olhos já
viram a tua salvação” (v.30). Quando Ana, uma viúva que servia a Deus,
viu Jesus, ela “…falava a respeito do menino a todos os que esperavam a
redenção de Jerusalém” (v.38).
Podemos experimentar decepções ou angústias
durante a época natalina, mas Jesus e Sua salvação sempre nos dão motivo
para celebrar.
Jesus é sempre a razão para celebrarmos.
Postado dia 22/12/2015
Vivendo ao Contrário
O Rio Chicago é
incomum porque flui ao contrário. Engenheiros reverteram sua direção há
mais de um século porque os habitantes da cidade o utilizavam como
despejo. Lavaduras, detritos e lixo industrial, tudo convergia para o
rio que desemboca no Lago Michigan. Como o lago era fonte de água
potável para a cidade, milhares ficaram doentes e morreram antes que as
autoridades decidissem redirecionar o rio para fluir ao contrário e não
desembocar no lago.
Quando olhamos para a vida terrena de Jesus,
pode parecer algo contrário ao que esperaríamos. O Rei da glória veio à
Terra como infante vulnerável. Como o Deus encarnado, suportou acusações
de blasfêmia. Como o único homem sem pecado, Ele foi crucificado como
criminoso. Mas Jesus viveu na terra de acordo com a vontade de Deus
(João 6:38).
Como seguidores de Cristo, nos revestirmos
das atitudes e ações de Jesus pode parecer “contrário”. Abençoar os
nossos inimigos (Romanos 12:14), valorizar a santidade em detrimento das
riquezas (1 Timóteo 6:6-9) e alegrar-se na dificuldade (Tiago 1:2)
parecem opor-se à sabedoria do mundo. No entanto, Jesus disse: “…quem
perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16:25).
Não se preocupe se ao viver a sua vida
algumas vezes parecer que você está fluindo ao contrário. Deus dará a
você a força para honrá-lo e Ele o impulsionará a seguir em frente.
Revertir-nos com as atitudes e ações de Jesus demonstra a Sua presença em nossas vidas.
Postado dia 21/12/2015
Luz e sombras
O historiador
de arte Seymour Slive descreveu o grande artista holandês Rembrandt
(1606–69) como o mestre da luz e da sombra, um convincente contador de
histórias em tela. A pintura de Rembrandt A adoração dos pastores
retrata o escuro estábulo em Belém onde dois pastores ajoelham-se ao
lado da manjedoura enquanto outras pessoas permanecem em pé um pouco
mais à distância. Um homem segura uma lanterna, mas a luz mais brilhante
não vem de sua lanterna e sim do Cristo-bebê, iluminando aqueles que se
reuniram ao Seu redor.
Sete séculos antes do nascimento de Jesus,
Isaías usou uma imagem de luz e sombras para prever a vinda de um
Salvador para Israel: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos
que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. […]
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu…” (Isaías 9:2,6).
Cada pessoa pode ver uma história diferente
na pintura de Rembrandt, mas talvez cada um de nós esteja representado
em algum lugar naquele estábulo. Será que estamos ajoelhados
em adoração, admirando com hesitação ou escondendo-nos da luz que
penetrou as nossas sombras?
O Natal nos convida a sair das sombras das trevas e a permitir que a luz de Cristo brilhe em nossos corações.
A fé em Cristo não é um pulo no escuro, é um passo para adentrar a luz.
Postado dia 20/12/2015
Sós mas nem tanto
A nossa neta
Júlia fez um estágio de verão num orfanato em Busia, Uganda. No seu
último dia, ela foi até as crianças para dizer adeus a cada uma. Uma
menina chamada Sumaya estava muito triste e disse: “Amanhã você vai nos
deixar, e na semana que vem outras tias (estagiárias) vão embora.”
Quando Júlia concordou que de fato estava
indo embora, Sumaya pensou por um minuto e exclamou: “Mas nós ficaremos
sozinhos. Nenhuma de vocês ficará aqui!” Novamente, Júlia concordou. A
menininha pensou por alguns momentos e respondeu: “Mas Deus vai estar
conosco, então não vamos ficar totalmente sozinhos.”
Se formos honestos com nós mesmos, conhecemos
esse sentimento de “vazio total”. É um vazio que a amizade, o amor, o
sexo, o dinheiro, o poder, a popularidade ou sucesso jamais abrandam —
um anseio por algo indefinível, algo incalculavelmente precioso, mas
perdido. Cada coisa boa pode nos lembrar disso, instigar e despertar em
nós um grande desejo por aquele ilusório “algo mais”. O máximo que
conseguimos é uma pista, um sinal facial, uma pintura, um cenário, e
então desaparece. “Nossos melhores bens são os anseios”, disse C. S.
Lewis.
Fomos feitos para Deus, e no fim das contas,
nada menos nos satisfará. Sem Ele, estamos todos vazios. Somente Ele
sacia a fome da alma faminta (Salmo 107:9).
Sem Deus é impossível encontrar a felicidade e a verdadeira paz.
Postado dia 19/12/2015
Refugiando-se
No mundo
medieval, fazendeiros vigiavam as suas colheitas até que um inimigo
aparecesse no horizonte. Eles então fugiam com suas famílias para suas
cidades fortificadas a fim de protegerem-se dos saqueadores.
A cidade de Carcassonne, na França, tem sido
um refúgio para gerações. Construída no século 5.º a.C., esta fortaleza
de pedra protegeu romanos, gauleses, visigodos, francos e franceses. Seu
tamanho expandido, majestosas torres e barricadas davam confiança
àqueles que se escondiam dentro de seus muros protetores.
Como cristãos, podemos nos refugiar na
presença do Deus vivo. O livro de Provérbios nos diz: “Torre forte é o
nome do Senhor, à qual o justo se acolhe e está seguro” (18:10). O nome
do Senhor refere-se ao caráter de Deus — abundante em fidelidade, poder e
misericórdia. O termo seguro significa “estabelecido no alto fora de
perigo”.
Todos nós enfrentamos ameaças em alguns
momentos que nos fazem querer fugir em busca de proteção. Alguns buscam
segurança em riquezas materiais ou relacionamentos. Mas o seguidor de
Cristo tem um refúgio mais seguro. Por causa de quem Deus é e do que Ele
pode fazer por nós, nossa melhor proteção está, essencialmente, nele.
Se você estiver enfrentando uma ameaça hoje, vá ao Senhor que é uma
torre forte. Você encontrará refúgio em Seu cuidado.
Em bons e maus momentos, Deus é o nosso lugar seguro de descanso.
Postado dia 18/12/2015
Amor e Apoio
Recebi um
bilhete de uma amiga que trabalha num orfanato de um país em
desenvolvimento: “Ontem, enquanto estava sentada à mesa de meu
escritório, notei uma fila de formigas no chão. Ao segui-la fiquei
chocada em ver que milhares de formigas haviam coberto as paredes do
prédio — por dentro e por fora. Elas invadiram tudo. Felizmente, um dos
trabalhadores agiu rapidamente. Menos de uma hora depois, as formigas
tinham desaparecido.”
Após contar esta história, ela escreveu: “E
como foi o seu dia no trabalho?” Algumas vezes precisamos de lembretes
sobre quais são as necessidade daqueles que deixaram para trás o
conforto e a comodidade de seus lares. Deus chama cada um de nós para
servi-lo em caminhos diferentes e alguns destes são pedregosos.
Trabalhar num escritório tomado por formigas não é atrativo para
ninguém, mas minha amiga não está lá pelas vantagens.
Ela e muitos cristãos tiveram seus corações
cativados por Cristo e creem que abandonar certos confortos e
conveniências “essenciais” é algo pequeno a fazer para honrar aquele que
nos ama. Eles precisam de nosso apoio da mesma maneira como Paulo
dependia dos seus amigos em Filipo — por comunhão (Filipenses 1:5),
financeiramente (4:16) e por cuidado (4:18). Ao encorajarmos nossos
amigos que abandonaram seus ambientes familiares para servir a Deus em
outro lugar, demonstramos os nosso amor por Aquele que os enviou.
A glória da vida está em amar, em servir sem esperar recompensa.
Postado dia 17/12/2015
Christingle
Na República
Tcheca e em outros lugares, a celebração de Natal inclui Christingles. O
Christingle é uma laranja que representa o mundo, com uma vela colocada
no topo para simbolizar Cristo, a luz do mundo. Uma fita vermelha
circunda a laranja, simbolizando o sangue de Jesus. Quatro palitos de
dente com frutas secas são colocados na fita perfurando a laranja,
representando os frutos da terra.
Este simples recurso visual representa
vividamente o propósito por trás da vinda de Cristo — trazer luz às
trevas e redimir um mundo decaído derramando o Seu sangue.
No relato de João sobre a vida de Cristo, o
discípulo descreve Jesus como a Luz do mundo. Ele escreveu sobre Cristo:
“…a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem”
(João 1:9). Não apenas Cristo, a Luz, veio para penetrar as trevas de
nosso mundo, mas Ele é também “…o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo!” (v.29).
Pense nisso! O bebê de Belém tornou-se o
Cristo vivo e ressurreto que nos resgatou do nosso pecado. E desta
maneira, João nos instrui a “…andarmos na luz, como ele está na luz…” (1
João 1:7). Que todos os que experimentaram o Seu resgate encontrem em
Jesus a paz de andar em Sua luz.
O Cristo-bebê recém nascido se tornou a Luz do mundo e o Cordeiro de Deus
Postado dia 16/12/2015
Esteja Presente
Após 20
crianças e seis funcionários terem sido assassinados numa escola em
Connecticut, EUA, toda a nação americana ficou chocada por algo tão
horrível poder acontecer. Todos se concentraram na tragédia e nas
perguntas que a cercavam: Que tipo de pessoa faria tal coisa e por quê?
Como podemos impedir que isso aconteça novamente? Como podemos ajudar os
sobreviventes? Em meio ao caos, um grupo improvável se moveu e fez
diferença.
De Chicago vieram alguns cachorros —
especialmente golden retrievers treinados, que nada ofereciam além de
afeto. Os cachorros não falam; eles simplesmente oferecem a sua
presença. Crianças traumatizadas pela violência abriram-se para eles,
expressando medos e emoções sobre os quais não haviam falado com adulto
algum. Tim Hetzner da instituição de caridade da Igreja Luterana disse:
“A maior parte do treinamento deles é simplesmente aprender a ficar
quieto.”
Conforme aprendemos no livro de Jó, pessoas
enlutadas nem sempre precisam de palavras. Algumas vezes precisam de
alguém para se sentar silenciosamente ao seu lado, ouvir-lhes quando
precisam falar e abraçar-lhes quando a sua tristeza torna-se em choro.
Deus pode não intervir para mudar
circunstâncias e Ele pode não explicar o sofrimento, mas Ele nos consola
por meio da presença de outros cristãos (Colossenses 4:8).
Uma situação limitadora pode oferecer à alma a chance de crescer.
Postado dia 15/12/2015
Desafio do Confinamento
Ken Deal, aos
86 anos, encerrou mais de três décadas de ministério voluntário no
presídio com um sermão de final de domingo. A sua mensagem para os
detentos foi sobre servir ao Senhor durante o cárcere. Muitos dos
exemplos que usou vieram de prisioneiros, alguns cumprindo prisão
perpétua. Em um lugar de onde todos querem sair, ele encorajou-os a
crescer e compartilhar as boas-novas de Jesus Cristo com os outros.
Depois que o povo de Judá foi levado cativo
pelo rei Nabucodonosor e deportado à Babilônia devido à sua
desobediência a Deus, o profeta Jeremias enviou-lhes uma mensagem do
Senhor: “Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e comei o seu
fruto. Tomai esposas e gerai filhos e filhas, tomai esposas para vossos
filhos e dai vossas filhas a maridos, […] multiplicai-vos aí e não vos
diminuais” (Jeremias 29:5-6).
Podemos enfrentar alguma circunstância
limitadora hoje. Quer seja resultado de nosso fracasso ou algo que não
tenhamos culpa, podemos “passar” por isso ou buscar a força de Deus para
“crescer” por meio disso. O desafio de todo confinamento é aumentar ao
invés de diminuir; crescer e não decrescer. O objetivo do Senhor é dar
“…o fim que desejais” (v.11).
Ouvir pode ser a coisa mais amável e semelhante a Cristo para se fazer hoje.
Postado dia 14/12/2015
Recompensas Eternas
A ginasta
ucraniana Larisa Latynina bateu o recorde de 18 medalhas olímpicas. Ela
as ganhou nas Olimpíadas de 1956, 1960 e 1964. O recorde de 48 anos foi
quebrado quando Michael Phelps nadou por sua 19.ª medalha de ouro no
revezamento estilo livre 4 x 200 m nas Olímpiadas de 2012, em Londres.
“[Larisa] meio que ficou perdida na história,” disse o editor da revista
International Gymnast (Ginasta Internacional). Quando a União Soviética
se desintegrou, “nós a havíamos esquecido”.
O apóstolo Paulo nos lembra de que algumas
vezes o trabalho árduo é esquecido. Os atletas sujeitam seus corpos à
grande disciplina enquanto treinam a fim de ganhar medalhas perecíveis
para premiar os seus esforços (1 Coríntios 9:25). Mas não são apenas as
medalhas que perecem. Com o tempo, a memória que as pessoas têm desses
feitos se ofusca e desaparece. Se os atletas podem sacrificar tanto para
alcançar recompensas na terra, que eventualmente serão esquecidas,
quanto esforço a mais os seguidores de Cristo deveriam ter para ganhar
uma coroa imperecível? (1 Timóteo 4:8).
O sacrifício e a determinação dos atletas são
recompensados com medalhas, troféus e dinheiro. Mas de modo muito mais
grandioso, o nosso Pai celestial recompensa a disciplina de Seus filhos
(Lucas 19:17).
Deus jamais esquecerá o nosso trabalho feito por amor a Ele, que nos amou primeiro.
O sacrifício pelo reino nunca deixa de ser recompensado.
Postado dia 13/12/2015
Um alongamento
Por muitos
anos, Sara sentiu dores na coluna lombar que pioravam cada vez mais. O
seu médico a encaminhou para a fisioterapia e ela recebia 25
alongamentos para fazer diariamente. A dor diminuiu, mas não por
completo. Assim, o médico pediu um raio-X e a enviou para outro
terapeuta, que a instruiu a interromper os alongamentos do outro
profissional e fazer apenas um alongamento por dia conforme necessário.
Surpreendentemente, aquele simples alongamento funcionou melhor.
Algumas vezes as verdades mais simples são as
melhores. Quando pediram a Karl Barth para resumir em uma frase todo o
trabalho teológico de sua vida, ele respondeu: “Jesus me ama!” Alguns
dizem que ele acrescentou, “Isto eu sei, pois a Bíblia assim me diz.”
O amor de Deus por nós é evidente. Ele deu o
Seu Filho para nos resgatar de nós mesmos. Cristo morreu na cruz,
levando o fardo de nosso pecado, e em seguida, Ele ressuscitou,
dando-nos nova vida nele. Amor maravilhoso! Como João nos diz: “Vede que
grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos
de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus…” (1 João 3:1).
Naturalmente, o amor de Jesus por nós não é
um curativo ou um “elixir” para todos os problemas da vida. No entanto, é
a única verdade em que podemos sempre nos amparar para adquirir um
propósito na vida e ter paz com Deus.
É maravilhoso pensar que Jesus me ama
Postado dia 12/12/2015
Mais do que sufuciente
Quando recebi
um grande grupo em minha casa, temi que o cardápio planejado não fosse
suficiente para servir todos os convidados. No entanto, eu não deveria
ter me preocupado. Muitos amigos trouxeram algo a mais e todos puderam
desfrutar das surpresas excedentes. Tínhamos mais do que o suficiente e
pudemos compartilhar da abundância.
Servimos a um Deus de abundância que é constantemente “mais do que suficiente.” Podemos ver a natureza generosa de Deus na forma como Ele ama Seus filhos.
No Salmo 103, Davi lista muitos benefícios que nosso Pai nos concede. O versículo 4 afirma que Ele redime as nossas vidas da destruição e nos coroa com graça e misericórdia.
O apóstolo Paulo nos lembra de que Deus “…nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual” e “…é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos…” (Efésios 1:3; 3:20).
Por Seu grande amor, somos chamados filhos de Deus (1 João 3:1), e Sua graça nos dá “…em tudo, ampla suficiência…” para que superabundemos “…em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8).
O amor e a graça de Deus derramados sobre as nossas vidas nos capacitam a compartilhá-los com os outros. O Deus de poder e provisão é sempre o Deus que é “mais do que suficiente”!
Servimos a um Deus de abundância que é constantemente “mais do que suficiente.” Podemos ver a natureza generosa de Deus na forma como Ele ama Seus filhos.
No Salmo 103, Davi lista muitos benefícios que nosso Pai nos concede. O versículo 4 afirma que Ele redime as nossas vidas da destruição e nos coroa com graça e misericórdia.
O apóstolo Paulo nos lembra de que Deus “…nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual” e “…é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos…” (Efésios 1:3; 3:20).
Por Seu grande amor, somos chamados filhos de Deus (1 João 3:1), e Sua graça nos dá “…em tudo, ampla suficiência…” para que superabundemos “…em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8).
O amor e a graça de Deus derramados sobre as nossas vidas nos capacitam a compartilhá-los com os outros. O Deus de poder e provisão é sempre o Deus que é “mais do que suficiente”!
Sempre temos o suficiente quando Deus é a nossa provisão
Postado dia 11/12/2015
Luzes de Natal
Todos os anos
em dezembro, 13 famílias na vizinhança perto de onde moramos montam um
deslumbrante espetáculo de 300 mil luzes de Natal. As pessoas dirigem
quilômetros e esperam na fila por horas para ver as luzes lampejantes e
coloridas e ouvir a música que é programada para acompanhar. O
espetáculo de luz e som é tão elaborado que requer uma rede de 64
computadores para manter tudo sincronizado.
Quando penso nestas luzes natalinas, sou
lembrado da Luz que faz do Natal uma festa para muitos — uma única Luz
tão radiante que ilumina o mundo todo com verdade, justiça e amor. Esta
Luz — Jesus — é tudo o que o mundo procura e anseia (Isaías 9:2,6-7). E
Ele disse aos Seus seguidores para exporem a Sua luz a fim de que outros
vejam Deus e o glorifiquem (Mateus 5:16).
Imagine se os cristãos se empenhassem em
resplandecer e sincronizar a luz do amor de Deus tanto quanto as
famílias daquela vizinhança ao iluminarem a rua com as luzes de Natal.
Talvez assim, as pessoas que ainda vivem na escuridão fariam um esforço
para ver esta grande Luz. Quando os cristãos trabalharem juntos para
expor o amor de Deus, o evangelho brilhará mais forte e atrairá mais
pessoas a Jesus, a Luz do mundo.
O nosso testemunho de Cristo é uma luz num mundo escuro.
Postado dia 10/12/2015
Medo sério
Após semanas
de ensaio do coral infantil, a noite de nosso musical de Natal de 1983
havia chegado. As crianças fantasiadas começaram a encher o auditório
quando repentinamente ouvimos um tumulto à porta dos fundos. Minha
esposa e eu nos viramos para olhar e vimos o nosso pequeno Matt.
Soluçando alto e com um olhar de absoluto terror, ele agarrava o trinco
da porta como se estivesse fugindo da morte. Ele se recusou a entrar no
auditório. Após muita negociação, o diretor finalmente lhe disse que não
precisava subir no palco. Ele se sentou conosco e logo os seus medos
começaram a diminuir.
Apesar de geralmente não identificarmos o
Natal como uma época de medo, havia muito temor na noite do nascimento
de Cristo. O evangelista Lucas diz: “E um anjo do Senhor desceu aonde
eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram
tomados de grande temor” (Lucas 2:9). A visão do mensageiro angelical
era mais do que os pastores poderiam processar. Mas o anjo os
tranquilizou: “…Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande
alegria, que o será para todo o povo” (v.10).
Em um mundo repleto de medo, precisamos nos
lembrar de que Jesus veio para ser o Príncipe da Paz (Isaías 9:6).
Precisamos desesperadamente da Sua paz. À medida que olharmos para Ele,
Jesus diminuirá nossos medos e acalmará os nossos corações.
O medo tem o seu fim no Deus encarnado
Postado dia 09/12/2015
O bom e o mau
A história do
rebelde profeta Jonas nos demonstra como Deus deseja usar tanto as
bênçãos como as tribulações para nos desafiar e transformar-nos para
melhor. No livro de Jonas, repete-se cinco vezes que o Senhor preparou
circunstâncias para ele — boas e más.
Neste livro, lemos que o Senhor enviou uma
tempestade. Está escrito que “…o Senhor lançou sobre o mar um forte
vento, e fez-se no mar uma grande tempestade…” (Jonas 1:4). Depois que
os marinheiros descobriram que Jonas era a razão da tempestade,
lançaram-no ao mar (1:15). E então “Deparou o Senhor um grande peixe,
para que tragasse a Jonas…” para salvá-lo de um afogamento (1:17).
Adiante, lemos que “…fez o Senhor Deus nascer
uma planta…” para haver sombra sobre Jonas (4:6). Em seguida,
percebemos que Deus enviou um verme para ferir a planta e também um
vento calmoso e o sol que bateu na cabeça de Jonas (4:7-9). Estas
circunstâncias foram usadas para revelar a atitude da rebelião de Jonas.
Apenas após essa revelação, Deus pôde confrontar diretamente o problema
do coração do profeta.
Ao enfrentarmos situações diferentes,
deveríamos nos lembrar de que Deus é soberano sobre as bênçãos e
provações que surgem em nosso caminho. Ele deseja utilizar todas as
coisas para edificar o nosso caráter (Tiago 1:1-5). Ele usa o bem e o
mal para nos transformar e nos guiar em nossa jornada.
O Senhor dá e o Senhor toma
Postado dia 08/12/2015
Competição de presentes
Um comercial
de Natal que gosto na TV mostra dois vizinhos em uma competição amigável
para ver quem consegue espalhar mais a alegria do Natal. Um fica de
olho no outro enquanto decora sua casa e árvores com luzes. Depois, cada
um aperfeiçoa a sua propriedade para ficar melhor do que a do outro.
Eles, em seguida, começam a competir para ver quem consegue ser mais
extravagante com os outros vizinhos, correndo e distribuindo presentes
alegremente.
O povo de Deus não está em uma competição
para ver quem consegue doar mais, mas somos chamados para sermos
“…generosos em dar e prontos a repartir” (1 Timóteo 6:18). O apóstolo
Paulo instruiu a igreja em Corinto: “Cada um contribua segundo tiver
proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus
ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7).
Na época de Natal, conforme compartilhamos
presentes, nos lembramos da generosidade de Deus conosco — Ele deu o Seu
Filho. O escritor Ray Stedman disse: “Jesus deixou Suas riquezas de
lado e entrou em Sua criação num estado de pobreza para enriquecer a
todos nós por Sua graça.”
Nenhum presente jamais poderia competir com a
abundância do Senhor. Agradecemos a Deus pelo indescritível presente
que é Jesus! (v.15).
Nenhum presente é maior do que o próprio Cristo
Postado dia 07/12/2015
Fantasia ou uniforme
Eunice
McGarrahan disse numa palestra que fez sobre discipulado cristão: “Uma
fantasia é algo que você veste e finge ser aquilo que está vestindo. Um
uniforme, por outro lado, o lembra de que você é, na verdade, aquilo que
está vestindo.”
O seu comentário despertou memórias do meu
primeiro dia de treinamento básico no exército dos Estados Unidos,
quando cada um recebeu uma caixa com a ordem de nela guardar as nossas
roupas de cidadãos civis. A caixa foi enviada ao nosso endereço
residencial. Depois disso, todos os dias o uniforme que vestíamos nos
lembrava de que havíamos entrado num período de treinamento disciplinado
planejado para mudar as nossas atitudes e ações.
“Deixemos, pois, as obras das trevas…” disse o
apóstolo Paulo aos seguidores de Jesus moradores de Roma, “…e
revistamo-nos das armas da luz” (Romanos 13:12). E continuou com a
seguinte ordem: “…mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada
disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (v.14). O
objetivo deste “deixemos” e de “revesti-vos” era uma nova identidade e
um viver transformado (v.13).
Quando escolhemos seguir a Cristo como o
nosso Senhor, Ele inicia o processo de nos tornar mais semelhantes a Ele
a cada dia. Não é uma questão de fingir ser o que não somos, porém, de
nos tornarmos cada vez mais o que somos em Cristo.
O discipulado é de graça mas lhe custará a sua vida
Postado dia 06/12/2015
Esperança para séticos
Postado dia 05/12/2015
Fonte de desejo
O contentamento começa ao desejarmos menos.
Postado dia 17/11/2015
Tempo para tudo
A natureza imutável de Deus é a nossa segurança durante as fases de mudança.
Postado dia 28/10/2015
Fogo e Chuva
A justiça e misericórdia de Deus se encontram na cruz.
Postado dia 27/10/2015
Coragem Colorida
Postado dia 26/10/2015
O dia glorioso!
Postado dia 25/10/2015
Negue-se a si mesmo
Postado dia 24/10/2015
Deus na Tempestade
Postado dia 23/10/2015
Ingredientes saudáveis
Postado dia 22/10/2015
Amar e saber
Postado dia 21/10/2015
Recriar-se
Postado dia 20/10/2015
Crianças cantando
Postado dia 19/10/2015
Quanto tempo?
Postado dia 18/10/2015
O fim?
Postado dia 17/10/2015
Amor sem barreiras
Postado dia 16/10/2015
A Rocha Eterna
Nada temos a temer se estivermos firmes na Rocha eterna.
Postado dia 15/10/2015
Casado com a realeza
Postado dia 14/10/2015
A dádiva da presença
Esperança para séticos
Como capelão,
tenho o privilégio de conversar com pessoas diferentes. Algumas são
céticas em relação à fé cristã. Descobri três grandes barreiras que as
impedem de confiar em Cristo para serem salvas.
A primeira, surpreendentemente, não é a
indisposição de crer que Deus existe; alguns na verdade duvidam ser
importantes o bastante para receberem a atenção de Deus. Outra barreira é
que alguns creem não serem dignos do perdão de Deus. As pessoas são
geralmente os seus próprios e mais severos juízes. A terceira barreira?
Elas se perguntam “se Ele existe”, por que Deus não se comunica com
elas.
Vamos trabalhar de trás para frente com as
barreiras para ver o que a Palavra de Deus diz. Primeiro, Deus não faz
jogos mentais. O Senhor promete que se nós lermos a Sua Palavra, Ele
garantirá que ela cumpra o Seu propósito (Isaías 55:11). Em outras
palavras, se a lermos, descobriremos que Deus está se comunicando
conosco. É exatamente por isso que a Bíblia fala com tanta frequência
sobre a Sua graça e misericórdia conosco (v.7). A disposição de Deus em
nos perdoar vai além da nossa própria disposição. Uma vez que
compreendemos que podemos ouvir a Deus na Bíblia e vemos a ênfase em Sua
misericórdia, torna-se mais fácil acreditar que temos Sua atenção
quando clamamos a Ele.
A história de Deus é incrível. Pode dar esperança a todos nós.
O ceticismo honesto pode ser o primeiro passo para uma fé íntegra.
Fonte de desejo
Carlyle Marney
era o vizinho, pastor e amigo da família de minha esposa quando ela era
menina. Um de seus comentários improvisados sobre ter contentamento
tornou-se uma das expressões permanentes da família: “Dr. Marney diz:
‘Precisamos consertar a nossa fonte de desejos.’”
É muito fácil querer mais do que precisamos e
nos concentrar mais em receber do que em dar. Os nossos desejos
rapidamente ditam as nossas escolhas.
Quando o apóstolo Paulo escreveu aos
seguidores de Jesus na cidade de Filipos, ele lhes disse: “…aprendi a
viver contente em toda e qualquer situação […] tanto de fartura como de
fome; assim de abundância como de escassez” (Filipenses 4:11-12). Na
verdade, Paulo estava dizendo: “Consertei a minha fonte de desejos”. É
importante perceber que Paulo não nasceu com contentamento. Ele aprendeu
nas circunstâncias difíceis da vida cotidiana.
Durante esta época do ano, quando as compras e
as pechinchas geralmente ocupam o centro das atenções em tantos países e
culturas, por que não nos concentramos em estarmos satisfeitos com as
circunstâncias atuais? Pode parecer difícil, mas Paulo, ao falar sobre
aprender a estar contente disse: “…tudo posso naquele que me fortalece”
(v.13).
O contentamento começa ao desejarmos menos.
Postado dia 17/11/2015
Tempo para tudo
Na década de
1960, a banda de folk-rock The Byrds popularizou a música Turn! Turn!
Turn! (Vire!). Ela alcançou o primeiro lugar na lista das 100 melhores
músicas e ganhou popularidade em todo o mundo. As pessoas pareciam
cativadas pelas letras. Curiosamente, com exceção da última linha, as
letras são do Antigo Testamento, do livro de Eclesiastes.
“Tudo tem o seu tempo determinado…” proclama o
autor de Eclesiastes, “…e há tempo para todo propósito debaixo do céu”
(3:1). Em seguida, ele lista algumas fases da experiência humana: o
nascimento e a morte, ganho e perda, lágrimas e risos, pranto e alegria.
Assim como ocorrem as mudanças de estação na natureza, o mesmo acontece
com as fases em nossas vidas. Nossas circunstâncias nunca permanecem as
mesmas por muito tempo.
Às vezes, damos as boas-vindas à mudança em
nossas vidas. Mas, frequentemente, quando envolve dor e perda é difícil.
Contudo, ainda assim podemos ser gratos porque Deus não muda. “Eu, o
Senhor,” Ele disse através do profeta Malaquias, “não mudo” (Malaquias
3:6).
Porque Deus permanece o mesmo, podemos
confiar nele em meio às mudanças nas estações da vida. Sua presença está
sempre conosco (Salmo 46:1), Sua paz tem o poder de guardar os nossos
corações (Filipenses 4:7), e o Seu amor oferece segurança para as nossas
almas (Romanos 8:39).
A natureza imutável de Deus é a nossa segurança durante as fases de mudança.
Postado dia 28/10/2015
Fogo e Chuva
Quando um
incêndio se alastrou pelos belos cânions no Colorado, EUA, destruiu o
habitat de todos os tipos de vida selvagem e de milhares de lares.
Pessoas ao redor do país clamaram a Deus, pedindo a Ele que enviasse
chuva para apagar as chamas, dar fim à destruição e descanso aos
bombeiros. As orações de algumas pessoas tinham uma condição
interessante. Elas pediram a Deus para demonstrar misericórdia e enviar
chuva sem raios, que poderiam causar mais incêndios.
Isto me lembra do quanto vivemos em tensão
entre as coisas que nos salvam e nos matam. Com o fogo, cozinhamos o
nosso alimento e nos mantemos aquecidos, mas ele pode nos consumir. Com a
água, podemos nos manter hidratados e o nosso planeta resfriado, mas
ela pode nos derrubar. Muito ou pouco de cada um é uma ameaça à vida.
Vemos o mesmo princípio na vida espiritual.
Para prosperar, as civilizações precisam das qualidades aparentemente
opostas da misericórdia e justiça (Zacarias 7:9). Jesus repreendeu os
fariseus por defenderem a lei, mas negligenciarem os “…preceitos mais
importantes da lei…” (Mateus 23:23).
Nós podemos tender à justiça ou misericórdia,
mas Jesus as mantém em perfeito equilíbrio (Isaías 16:5; 42:1-4). A Sua
morte satisfez a necessidade de Deus por justiça e a nossa necessidade
por misericórdia.
A justiça e misericórdia de Deus se encontram na cruz.
Coragem Colorida
Uma propaganda
de um relógio, na rádio, sugeriu que os ouvintes comprassem um relógio
com uma pulseira de cor brilhante e com ele usassem roupas de outras
cores. Quando as pessoas notassem o seu relógio pelo contraste de cores,
a propaganda disse: “Elas vão ver que você tem uma ‘coragem colorida’. E
vão querer ser como você.” Há algo em nós que aprecia quando os outros
seguem o nosso exemplo.
Se você der uma lida no livro de 1 Coríntios
4, pode pensar que o apóstolo Paulo é um pouco orgulhoso ao dizer para
seguir o seu exemplo de autossacrifício (v.16). Mas uma segunda leitura
das palavras de Paulo demonstra porque ele escreveu com tanta confiança.
Ele podia dizer às pessoas para o imitarem, pois ele imitava Cristo
(11:1), o maior Servo de todos.
A perseguição que ele suportou e o
posicionamento que sustentou na igreja (4:10-17) aconteceram porque
Paulo seguiu Jesus. Quando ele mencionou que ainda que os coríntios
tivessem 10 mil mestres, ele ainda seria o seu pai na fé (v.15), estava
reconhecendo que Jesus é a única razão para as pessoas confiarem em seus
ensinamentos.
Se quisermos que os outros nos imitem,
devemos primeiro imitar o nosso Senhor. Se tivermos qualquer motivo para
que as pessoas sigam o nosso exemplo — se tivermos alguma coragem de
indicar o Salvador aos outros— é por Sua causa, não nossa.
Os outros devem nos imitar apenas se imitarmos a Cristo.
O dia glorioso!
Foi no dia seguinte. Meu time favorito tinha acabado de perder seu
último jogo e o sonho de um campeonato tinha sido frustrado. O tempo
estava frio e um pouco feio quando entrei no carro para ir ao trabalho.
Nada disso deveria ter tanta importância, mas estava transformando
aquela segunda-feira em um dia triste.
Mas então tocou uma música no rádio que transformou a minha
perspectiva. Era a banda Casting Crowns cantando “Glorioso dia”. “Um dia
o levaram ao Calvário, e o pregaram para morrer em um madeiro.
Sofrimento, angústia, desprezo e rejeição”. Até esse momento, nada de
encorajamento — mais notícias ruins. Mas logo depois, a canção descreve a
boa notícia da ressurreição de Cristo e Sua vitória sobre a morte.
Do pior dos dias — e da escuridão do meio-dia naquele monte em
Jerusalém — surgiu a única verdadeira esperança para a humanidade.
Porque Jesus “suportou os pregos por mim, levou os meus pecados, e vai
voltar”, como diz a canção, “Ó, dia glorioso!”
Talvez o dia de hoje não tenha começado bem e você esteja
enfrentando uma série de problemas, que ameaçam trazer desespero. Volte
sua atenção para Jesus. Relembre o que Ele fez por você no Calvário e
como Ele venceu a morte por Sua ressurreição: “Ele não está aqui;
ressuscitou, como tinha dito…” (Mateus 28:6). Isso pode tornar qualquer
dia num dia glorioso!
O túmulo de Cristo nos enche de esperança
Negue-se a si mesmo
Quando Madre Teresa morreu em 1997, as pessoas maravilharam-se com
seu exemplo de humilde serviço a Cristo e às pessoas muito necessitadas.
Ela passou 50 anos ministrando aos pobres, doentes, órfãos, e
moribundos por meio das Missionárias da Caridade em Calcutá, na Índia.
Depois de extensas entrevistas com ela, o jornalista britânico
Malcolm Muggeridge escreveu: “Fala-se muito hoje sobre a descoberta de
uma identidade, como se fosse algo a ser procurado, como um número
sorteado na loteria; que quando encontrado, deve ser guardado e
estimado. Na verdade, quanto mais se gasta, mais rico se torna. É assim
com Madre Teresa, que não se importando consigo mesma, se transforma em
si mesma. Jamais conheci alguém mais memorável.”
Acredito que muitos de nós podemos ter medo do que vai acontecer se
obedecermos às palavras de Jesus: “…Se alguém quer vir após mim, a si
mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser
salvar a sua vida perde-la-á; quem perder a sua vida por minha causa,
esse a salvará” (Lucas 9:23-24).
Nosso Salvador lembrou os Seus seguidores que Ele veio para nos dar
vida em abundância (João 10:10). Somos chamados a perder a vida por
Cristo, e assim descobrir a plenitude da vida nele.
Quando perdemos nossas vidas para Cristo, encontramos a plenitude da vida nele.
Deus na Tempestade
Certa manhã, o vento começou a soprar e pingos de chuva caíram em
minha casa como pequenas pedras. Olhei para fora e avistei o céu
amarelo-cinzento, com as árvores balançando com o vento. Relâmpagos
iluminavam o céu, acompanhado, por estrondosos sons de trovão. As luzes
da casa começaram a piscar, e eu me perguntei quanto tempo a tempestade
iria durar.
Depois que ela passou, abri minha Bíblia para começar o dia com a
leitura das Escrituras. Li uma passagem em Jó que comparou o poder do
Senhor com a força de uma tempestade.
Eliú, amigo de Jó, declarou: “Com a sua voz troveja Deus
maravilhosamente…” (37:5). E, “Enche as mãos de relâmpagos e os dardeja
contra os adversários” (36:32). De fato, Deus é “…grande em poder…”
(37:23).
Comparados a Deus, nós, os seres humanos, somos fracos. Somos
incapazes de ajudar a nós mesmos espiritualmente, curar nossos corações e
corrigir as injustiças pelas quais passamos. Felizmente, o Deus da
tempestade se preocupa com os fracos como nós. Ele “…sabe que somos pó”
(Salmo 103:14). E mais ainda, Deus “Faz forte ao cansado e multiplica as
forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40:29). Porque Deus é
forte, Ele pode nos ajudar em nossas fraquezas.
Deus é a fonte de nossa força.
Ingredientes saudáveis
Minha esposa Martie é uma consumidora cuidadosa quando se trata de
comprar alimentos saudáveis e nutritivos. Não importa quão atraente seja
a embalagem, ela confere a lista de ingredientes no verso da caixa.
Algumas palavras difíceis de pronunciar geralmente tentam esconder a
presença de conservantes que não são adequados à boa nutrição. Ela
sempre devolve esses itens à prateleira e continua a buscar as etiquetas
de produtos naturais que contribuem para a boa saúde.
Acredito que os hábitos de compras dela são muito parecidos com o
que Deus está procurando em nossas vidas: é o que está no interior que
conta, independentemente de quão atraente o exterior possa ser. Não é à
toa que os sábios provérbios no advertem a vigiar o que se passa em
nossos corações, “…porque dele procedem as fontes da vida (Provérbios
4:23). Vestir-se com roupas da moda e esforçar-se em manter boa
aparência são coisas de pouca importância se o nosso coração abriga
ganância, ódio, mau humor, autopiedade e outros conteúdos
contraproducentes.
Então pergunte-se: quando os outros observam a embalagem da minha
vida, eles enxergam um coração cheio de ingredientes saudáveis e que
honram a Cristo? Ao nos vestirmos com graça, bondade, paciência e
compaixão, refletiremos a natureza maravilhosa de Cristo.
Os conteúdos em seu coração são mais importantes do que a embalagem exterior.
Amar e saber
Em um romance de Jonathan Safran Foer, um dos personagens, falando
do edifício Empire State de Nova Iorque, disse: “Eu conheço esta
construção, porque a amo.”
Essa declaração me fez pensar sobre o relacionamento entre amor e
conhecimento. Sempre queremos saber tudo sobre algo que amamos. Quando
amamos um lugar, queremos explorar cada centímetro dele. Quando amamos
uma pessoa, queremos saber todos os detalhes de sua vida. Queremos saber
do que ela gosta, o que faz no tempo de lazer, onde cresceu, quem são
os seus amigos, no que acredita. A lista é interminável. Mas alguns de
nós queremos ser amados sem permitir que nos conheçam. Temos medo de não
sermos amados se formos verdadeiramente conhecidos.
Não devemos nos preocupar com isso quando se trata de Deus. Seu amor
é muito superior ao nosso: “Mas Deus prova o seu próprio amor para
conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores” (Romanos 5:8). Além disso, Ele se faz conhecido para nós.
Através da criação, das Escrituras e de Cristo, Deus revela Seu caráter e
amor. Porque Deus nos ama, apesar das nossas imperfeições. Podemos
seguramente confessar os nossos pecados a Ele. Com Deus, não precisamos
temer sermos conhecidos. É por isso que conhecer a Deus é amá-lo.
Não há alegria maior do que saber que Deus nos ama.
Recriar-se
A vida de Chris Simpson costumava ser consumida pelo ódio. Depois
que ele e sua esposa perderam o primeiro filho, ele estava confuso e
irritado. Direcionou essa raiva aos vários grupos étnicos e cobriu o
corpo com tatuagens que remetiam ao ódio.
Porém, depois de ouvir seu filho mais novo fazer mímicas sobre o
ódio que o pai sentia, Simpson convenceu-se de que precisava mudar. Ele
assistiu a um filme cristão sobre coragem e começou a frequentar a
igreja. Um mês depois, ele foi batizado como um seguidor de Jesus
Cristo. Simpson agora é uma nova pessoa e está deixando o ódio para
trás, o que inclui o processo caro e doloroso de remover as tatuagens.
O apóstolo Paulo conhecia este tipo de transformação profunda. Ele
odiava Jesus e perseguia os Seus seguidores (Atos 22:4-5; 1 Coríntios
15:9), mas um encontro pessoal e a união espiritual com Cristo (Atos
9:1-20) mudou tudo isso, levando-o a reavaliar sua vida à luz do que
Jesus conquistou na cruz. Esta união fez de Paulo uma nova pessoa. A
velha vida marcada pelo pecado, morte e egoísmo se foi, e ele teve um
novo começo, nova aliança, nova perspectiva e modo de viver.
Seguir Jesus não é virar uma página, é começar uma nova vida com o novo Mestre.
Estar em Cristo não é reabilitar-se, é recriar-se.
Crianças cantando
O que o
Telescópio Hubble Space, um jardim zoológico e crianças cantando têm em
comum? Conforme o ensinamento do Salmo 148, poderíamos concluir que
todas elas apontam para a magnífica criação de Deus.
Questiona-se com frequência a ideia de que
Deus criou o mundo. Talvez por isso este seja um bom momento para se
lembrar do louvor que nós e toda a criação devemos dar ao nosso Pai
celestial por Sua magnífica obra.
O Hubble pode nos ajudar nisso por meio das
fotos de nosso universo, que são de arregalar os olhos. Cada uma dessas
fotos brilhantes destaca as estrelas, que refletem a majestade criativa
de Deus. O versículo de hoje diz “…louvai-o, todas as estrelas
luzentes”.
Uma visita a um jardim zoológico nos mostra a
grande diversidade da vida selvagem que Deus criou. Olhamos para os
versículos 7 e 10 e dizemos graças a Deus pelas criaturas do mar,
animais silvestres, insetos e pássaros.
E alguns minutos assistindo as criancinhas
cantando louvores a Deus sem inibição simbolizam a verdade de que todos
os povos da terra devem levantar suas vozes em honra ao nosso Criador
(vv.11-13).
Estrelas, animais e crianças: “Louvem o nome
do Senhor, porque só o Seu nome é excelso…” (v.13). Vamos nos unir e dar
graças por Sua criação. “Louvado seja o Senhor!”
A criação revela o poder de Deus.
Quanto tempo?
Por nove
longos anos, Saul perseguiu Davi como “…quem persegue uma perdiz nos
montes” (1 Samuel 26:20). “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim
para sempre?” Davi orou. “Até quando ocultarás de mim o rosto? […] Até
quando se erguerá contra mim o meu inimigo?” (Salmo 13:1,2).
A aflição prolongada muitas vezes incomoda a
nós também. Queremos uma solução repentina, um conserto rápido. Mas
algumas coisas não podem ser corrigidas. Elas só podem ser suportadas.
Podemos reclamar com Deus quando estamos em
problemas. Temos um Pai celestial, que deseja que nos envolvamos com Ele
em nossas lutas. Ele entende Seus filhos como ninguém.
Quando nos voltamos a Ele com nossas queixas,
compreendemos o que sentimos. No caso de Davi, seus pensamentos se
voltaram à certeza da vida: o amor de Deus. Davi lembrou a si mesmo: “No
tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua
salvação. Cantarei ao Senhor porquanto me tem feito muito bem” (vv.5,6).
Os sofrimentos podem durar, mas Davi ainda podia cantar em meio as suas
provações, pois ele era filho amado de Deus. Isso era tudo o que ele
precisava saber.
A.W. Thorold assinala: “O mais alto pináculo
da vida espiritual não é felicidade total na luz do sol ininterrupta,
mas a confiança absoluta e sem dúvidas no amor de Deus.”
Mesmo em nossos problemas, podemos confiar no amor de Deus.
O amor de Deus permanece quando o restante falha.
Postado dia 18/10/2015
O fim?
Tudo neste
mundo acaba no devido tempo, o que às vezes pode ser desanimador. É o
sentimento que se tem ao ler um livro tão bom que chega-se a não querer
que acabe. Ou quando você assiste a um filme que você gostaria que
durasse um pouco mais.
Mas todas as coisas — boas e ruins — chegam
ao fim. Na verdade, a vida finalmente chega ao fim, e às vezes mais cedo
do que esperamos. Todos nós que já estivemos ao lado do caixão de um
ente querido sabemos o vazio doloroso de um coração que deseja que a
vida ainda não tivesse terminado.
Felizmente, Jesus compreende as profundas
decepções e, por meio de Sua morte e ressurreição, Ele nos traz
esperança. Nele, “o fim” é um prelúdio a uma eternidade livre da morte, e
palavras como “acabou” são substituídos pela alegre expressão “para
sempre”. Uma vez que os nossos corpos não são uma realidade eterna,
Paulo nos assegura que “deveremos ser todos transformados” (1 Coríntios.
15:51), e nos lembra que por causa da conquista de Cristo, podemos
dizer com confiança: “Onde está, ó morte, a tua vitória?…” (v.55).
Portanto, não deixe seu coração ser
incomodado. Nossa tristeza é verdadeira, mas podemos nos encher de
gratidão, pois Deus “nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor
Jesus Cristo” (v.57).
Em Cristo, o fim é apenas o começo.
Amor sem barreiras
Não muito
tempo atrás, vi a aflição de um pássaro que vinha da casa do meu
vizinho. Descobri que seu ninho de filhotes estava dentro de uma
abertura coberta por uma tela. Isso fazia uma barreira para a mãe
pássaro, que tentava alimentar os seus filhotes famintos. Depois que eu
informei aos vizinhos, eles removeram a tela e levaram o ninho e os
filhotes para um lugar seguro onde pudessem ser cuidados.
Poucas coisas são tão dolorosas como uma
barreira para o amor. Cristo, o tão esperado Messias de Israel,
experimentou uma barreira ao Seu amor quando Seus escolhidos o
rejeitaram. Ele usou a figura de linguagem de uma galinha e pintinhos
para descrever a sua falta de vontade de recebê-lo: “Jerusalém,
Jerusalém… Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha
ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, mas vós não o quisestes!”
(Mateus 23:37).
Nosso pecado é uma barreira que nos separa de
Deus (Isaías 59:2). Mas “…Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna” (João 3:16). Jesus retirou a barreira que nos separava do
amor de Deus por meio de Sua morte sacrificial na cruz e Sua
ressurreição (Romanos 5:8-17; 8:11). Agora Ele deseja que experimentemos
o Seu amor e aceitemos este presente.
Jesus resgata e redime por intermédio de Sua cruz.
A Rocha Eterna
Em Londres, há
estátuas e outros itens feitos de um material de construção único,
chamado pedra de Coade. Esta pedra artificial é praticamente
indestrutível e resistente ao tempo, clima e poluição. Foi desenvolvida
por Eleanor Coade na empresa que era de sua família, no final de 1700.
Apesar de ter sido uma maravilha durante a Revolução Industrial, a pedra
de Coade foi utilizada cada vez menos na década de 1840, após a morte
de Eleanor, e substituída pelo cimento Portland como material de
construção. Apesar disso, no entanto, continuam a existir hoje dezenas
de fragmentos desta robusta pedra cerâmica, que resistiu ao terrível
meio ambiente da capital inglesa por mais de 150 anos.
O apóstolo Pedro descreveu Jesus como uma
pedra viva: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim,
pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos,
como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual…” (1 Pedro
2:4,5). Precioso é, aos olhos do Pai, o sacrifício da Rocha da nossa
salvação. Cristo é a pedra permanente sobre a qual o Pai construiu nossa
salvação e o único fundamento para uma vida com sentido (1 Coríntios
3:11).
Somente se construirmos nossas vidas em Sua força seremos capazes de suportar a dureza em um mundo decaído.
Nada temos a temer se estivermos firmes na Rocha eterna.
Postado dia 15/10/2015
Casado com a realeza
O livro de
crônicas To Marry an English Lord (Para casar-se com um nobre inglês)
narra o fenômeno do século 19, no qual ricas herdeiras americanas
buscavam casar-se com aristocratas britânicos. Embora elas já fossem
ricas, buscavam o status social de realeza. O livro começa com o
príncipe Albert, filho da Rainha Victoria, retribuindo uma visita aos
Estados Unidos. Uma multidão de herdeiras ricas alvoroçaram-se para
comparecer ao grande baile preparado para o príncipe, cada uma delas
esperando tornar-se sua noiva real.
Os cristãos não precisam ter apenas
esperança, pois têm a garantia de um casamento real no céu. João fala
sobre isso no livro de Apocalipse: “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a
glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a
si mesma já se ataviou” (19:7-8). Jesus é o Cordeiro, o Esposo
mencionado nessa escritura, e os que creem nele são Sua noiva.
Como a noiva de Cristo, temos que estar
“prontos” para aquele dia, lutando para viver perto dele e aguardando
esperançosos pelo nosso futuro com Ele no céu. Lá nos alegraremos,
exultaremos e daremos glória (v.7) ao Rei dos reis e Senhor dos
senhores!
Não há privilégio maior do que conhecer o Rei dos reis.
A dádiva da presença
Alguns anos atrás, quando eu era o novo
gerente de recursos humanos, compareci ao funeral de um funcionário
antigo da empresa que eu não havia conhecido. O trabalhador, um
pedreiro, era amado por seus colegas de trabalho, contudo muito poucos
vieram para ver sua viúva. Escutei alguém tentando consolá-la, dizendo
que muitas pessoas preferem ficar longe, porque temem dizer ou fazer
algo inadequado e entristecer a família ainda mais.
Em tempos de aflição, no entanto, as pessoas
raramente se lembram do que dizemos. O que elas mais lembram é de que
estivemos presentes. Rostos familiares oferecem uma força indescritível,
pois eles dão conforto para os profundos sentimentos de solidão que
aparecem na hora da perda. Essa dádiva da presença é algo que todos nós
somos capazes de oferecer, mesmo se estivermos com a língua travada ou
nos sentirmos desconfortáveis.
Marta e Maria foram cercadas por amigos e
consoladores quando seu irmão Lázaro morreu (João 11:19). Então, aquele
que elas mais desejavam ver — Jesus — veio e chorou com elas (vv.33-35).
As pessoas disseram então: “…Vede quanto o amava!” (v.36).
Em qualquer tipo de perda, Jesus sempre nos
honra com a Sua presença reconfortante, e nós conseguimos compartilhar
a Sua profunda compaixão simplesmente pela dádiva da nossa presença
Muitas vezes o melhor conforto é apenas estar por perto.
Postado dia 13/10/2015
Sou invisível
Postado dia 12/10/2015
Enfrentando o Passado
Postado dia 11/10/2015
Sonhos de Infância
Postado dia 10/10/2015
Sementes e Solos
Postado dia 09/10/2015
Lindo Interior
Postado dia 08/10/2015
Sendo Testemunha
Postado dia 07/10/2015
Deus provê, mas como?
As provisões de Deus nunca se esgotam.
Postado dia 06/10/2015
Louvor Público
Surpreenda o seu mundo com as maravilhas de Cristo que brilham por seu intermédio!
Postado dia 05/10/2015
O valor de apenas um
Nosso valor é medido pelo que Deus fez por nós.
Postado dia 04/10/2015
Infinitamente mais
Postado dia 03/01/2015
Perspectiva eterna
O que fazemos na vida ecoa na eternidade
Postado dia 02/01/2015
Em pé na borda
O medo desvanece quando confiamos em nosso Pai
Postado dia 01/01/2014
Sou invisível
Minha amiga
Janete disse algo em uma reunião de trabalho e ninguém respondeu. Então
ela repetiu, e novamente ninguém respondeu. Seus colegas de trabalho
apenas a ignoraram. Ela percebeu que a sua opinião não importava muito, e
se sentiu ignorada e invisível. Talvez você também conheça esse
sentimento.
O povo de Deus se sentiu assim como nação
(Isaías 40), pois acreditavam que o próprio Deus não os via nem entendia
a sua luta diária pela sobrevivência! O reino do sul tinha sido levado
cativo para a Babilônia, e a nação exilada reclamava: “…O meu caminho
está encoberto ao Senhor, e o meu direito passa despercebido ao meu
Deus?” (v.27).
Enquanto Isaías concordou que, comparadas a
Deus, “…as nações são como uma gota em um balde, e como o pó na
balança…” (v.15), ele também queria que as pessoas soubessem que Deus dá
poder aos fracos e força àqueles que precisam (v.29). Se eles
esperassem no Senhor, disse Isaías, Ele renovaria as suas forças. Eles
subiriam com asas como águias; eles correriam e não se cansariam (v.31).
Quando você estiver se sentindo invisível ou
ignorado, lembre-se de que Deus o vê e se importa com você. Espere nele,
e Ele renovará as suas forças.
Mesmo quando não sentimos a presença de Deus, Seu amoroso cuidado é tudo o que nos cerca.
Enfrentando o Passado
Chuck Colson,
fundador do ministério Prison Fellowship (Comunhão prisional), passou 40
anos ajudando as pessoas a ouvir e compreender o evangelho de Jesus
Cristo. Quando ele morreu, em abril de 2012, um artigo de jornal
publicou a manchete, “Charles Colson, homem dos ‘truques sujos’ de
Nixon, morre aos 80.” Parecia surpreendente que um homem tão
transformado pela fé pudesse ser identificado com as coisas que ele
fizera como assessor presidencial sem escrúpulos, antes de conhecer o
Salvador.
A conversão do apóstolo Paulo e seu
testemunho foram recebidos com ceticismo e medo. Quando ele começou a
pregar que Jesus é o Filho de Deus, as pessoas diziam: “Não é este o que
exterminava em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus…?” (Atos 9:21).
Mais tarde, quando Paulo foi para Jerusalém e tentou juntar-se aos
discípulos, eles tinham medo dele (v.26). Nos anos seguintes, Paulo
nunca ignorou seu passado, mas falou dele como prova da misericórdia de
Deus (1 Timóteo 1:13-14).
Como Paulo, nós não precisamos exibir nossas
falhas ou fingir que não aconteceram. Em vez disso, podemos agradecer ao
Senhor porque, por intermédio de Sua graça e poder, o nosso passado
está perdoado, nosso presente é edificado e nosso futuro é cheio de
esperança por tudo o que Ele tem preparado para nós.
Só Jesus pode transformar a nossa vida.
Sonhos de Infância
Anos atrás, eu
pedi aos alunos da quinta série para preparar uma lista de perguntas a
Jesus como se Ele fosse aparecer em pessoa na semana seguinte. Eu também
pedi a grupos de adultos para fazer o mesmo. Os resultados foram
surpreendentemente diferentes. As perguntas das crianças variaram de
adoráveis à ousadas: “Será que vamos ter de nos sentar em vestes brancas
e cantar durante todo o dia no céu? Será que o meu cachorro vai estar
conosco? As baleias estavam dentro ou fora da arca? Como está o meu avô
lá em cima com o Senhor?” Quase sem exceção, as perguntas estavam livres
da dúvida de que o céu existia ou de que Deus age de maneira
sobrenatural.
Os adultos, por outro lado, apresentaram uma
linha completamente diferente de questionamentos: “Por que coisas ruins
acontecem a pessoas boas? Como eu sei que o Senhor está ouvindo minhas
orações? Por que existe apenas um caminho para o céu? Como poderia um
Deus amoroso deixar esta tragédia acontecer comigo?”
Em sua maioria, as crianças têm a vida livre
do peso das preocupações e tristezas que sobrecarregam os adultos. Sua
fé permite que confiem em Deus mais facilmente. Enquanto nós adultos
muitas vezes nos perdemos em tormentos e tristezas, as crianças mantêm a
visão de vida do salmista — uma perspectiva eterna que vê a grandeza de
Deus (Salmo 8:1-2). Podemos acreditar em Deus, e Ele anseia que
confiemos nele, como as crianças o fazem (Mateus 18:3).
A caminhada diária com Deus direciona nossos olhos das provações do momento aos triunfos da eternidade.
Sementes e Solos
Se você gosta
de plantar abóboras, provavelmente já ouviu falar da variedade de
sementes de abóboras tipo gigante. Desenvolvido em uma fazenda familiar
no Canadá, as abóboras que crescem destas sementes têm tamanhos recordes
em todo o mundo. Em 2011, uma abóbora cultivada na província de Quebec
definiu o novo recorde mundial de 825 quilos. Aquela abóbora gigante
poderia render mais de mil pedaços de torta!
Quando os repórteres perguntaram como aquela
abóbora poderia chegar àquele tamanho, o agricultor respondeu que tinha a
ver com o solo. As sementes eram de uma variedade especial de grande
porte, mas o solo tinha de ser adequado ou a abóbora não cresceria
adequadamente.
O Senhor Jesus usou uma ilustração na qual
comparou diferentes tipos de solo à resposta de uma pessoa à Palavra de
Deus (Mateus 13). Algumas sementes foram comidas pelos pássaros, outras
começaram a crescer, mas foram sufocados pelas ervas daninhas, e algumas
cresceram instantaneamente, mas não tinha terra suficiente para
promover seu crescimento. Mas as sementes que caíram em terra boa “deram
fruto a cem, a sessenta e a trinta por um” (v.8).
Cada um de nós tem de perguntar: “Que tipo de
solo eu sou?” O Senhor quer plantar a Sua Palavra em nossos corações
para que possamos crescer em Seu conhecimento.
O fruto do Espírito cresce no solo da obediência.
Lindo Interior
É uma casa sem
descrição que fica em uma avenida movimentada. Sem características
significativas, esta construção bastante simples é fácil de ignorar.
Mas, ao passar em frente a ela certo dia, vi um placa de “à venda” na
frente. Junto a ela, havia um aviso menor, que alegremente anunciava
“Sou linda por dentro.” Mesmo não estando à procura de uma casa nova,
aquela placa me intrigou. O que poderia fazer aquela casa sem qualquer
atrativo ser linda por dentro?
Isso também me fez imaginar: Será que aquela
placa poderia se aplicar a nós como seguidores de Jesus? Pense nisso.
Não importa como nos parecemos por fora, será que não deve haver uma
beleza que revele o amor e a ação de Deus em nossas vidas?
O que a Bíblia diz sobre a beleza interior?
Podemos começar com o livro de Romanos 7:22, que diz: “Porque, no
tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus.” No livro de
Romanos 8:6, Paulo ensina sobre uma mente controlada pelo Espírito que
se caracteriza por “vida e paz”. E no livro de Gálatas, vemos que
permitir que o Espírito tome conta do nosso ser interior irá gerar em
nós o “fruto do Espírito” (5:22), um belo conjunto de qualidades como o
amor, alegria, paz, paciência e bondade.
Deleitar-se nas Escrituras e permitir que o
Espírito aja em nossos corações nos fará parecer bonitos interiormente e
será demonstrado numa vida que honra a Deus.
A integridade em seu coração produz beleza em seu caráter.
Sendo Testemunha
Quando eu era
adolescente, testemunhei um acidente de carro. Foi uma experiência
chocante que se agravou pelo que se seguiu. Como a única testemunha do
incidente, passei os meses seguintes contando a uma série de advogados e
empresas de seguro o que eu tinha visto. Não esperavam que
eu explicasse os aspectos técnicos do acidente ou os detalhes do trauma
médico. Pediam-me apenas para dizer o que eu havia visto.
Como seguidores de Cristo, somos convocados a
ser testemunhas do que Jesus tem feito em nós e por nós. Para levar as
pessoas a Cristo, nós não precisamos ser capazes de explicar todas as
questões teológicas ou responder a cada pergunta. O que devemos fazer é
explicar o que testemunhamos em nossas próprias vidas pela cruz e
ressurreição do Salvador. Melhor ainda é que não temos que confiar em
nós mesmos para fazer isto. Jesus disse: “…mas recebereis poder, ao
descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra”
(Atos 1:8).
À medida que confiamos no poder do Espírito,
podemos levar um mundo ferido para o Cristo Redentor. Com a ajuda dele,
podemos testemunhar o poder transformador de Sua presença em nossa vida!
Nossa tarefa é testemunhar o que Deus tem feito por nós.
Deus provê, mas como?
Do lado de
fora da janela do meu escritório, os esquilos estão em uma corrida
contra o inverno para enterrar suas nozes em algum lugar seguro e
acessível. O agito deles me diverte. Um bando completo de corços pode
atravessar o nosso quintal sem fazer barulho, mas um esquilo é
barulhento como uma invasão.
As duas criaturas têm mais uma característica
diferente. Corços não se preparam para o inverno. Quando a neve chega,
comem o que encontram pelo caminho (inclusive as nossas flores). Os
esquilos morreriam de fome se fizessem isso. Seriam incapazes de
encontrar alimento adequado.
O corço e o esquilo ilustram como Deus cuida
de nós. Ele nos capacita a trabalhar e poupar para o futuro e conhece
nossas necessidades quando os recursos são escassos. O livro da
sabedoria ensina que Deus nos dá tempos de abundância, visando
preparar-nos para tempos de necessidade (Provérbios 12:11). O Salmo 23
declara que o Senhor está conosco quando passamos por lugares perigosos e
por pastos verdejantes.
Outra forma como Deus se utiliza para prover o
que precisamos é instruindo aqueles com muito a partilhar com os
necessitados (Deuteronômio 24:19). Sobre provisão, a mensagem da Bíblia é
esta: trabalhar enquanto somos capazes; economizar o que conseguirmos,
compartilhar o que pudermos e confiar em Deus para suprir nossas
necessidades.
As provisões de Deus nunca se esgotam.
Louvor Público
Eu gosto de um
vídeo do YouTube em que as pessoas na praça de alimentação de um
shopping são surpreendidas por alguém que se levantou e começou a cantar
corajosamente o coro “Aleluia”. Para a surpresa de todos os presentes,
outra pessoa também se junta ao coro, e depois outra, e outra. Logo a
praça de alimentação é totalmente tomada com a brilhante harmonia de
Handel. Uma companhia de ópera local havia posicionado seus cantores em
lugares estratégicos para que pudessem manifestar alegremente a glória
de Deus no cotidiano dos frequentadores da praça de alimentação.
Toda vez que eu assisto a esse vídeo sou
levado às lágrimas. Lembro-me de que declarar a glória de Deus em
situações comuns do nosso mundo por meio de belas canções cristãs é
exatamente o que somos convocados a fazer. Pense em como é introduzir a
graça de Deus intencionalmente numa situação em que alguma alma indigna
precise de uma segunda chance; de compartilhar o amor de Cristo com
alguém que está necessitado, de ser as mãos de Jesus que levantam um
amigo cansado, ou de trazer paz a uma situação confusa e caótica.
Como o salmista nos relembra, temos o alto e
santo privilégio de declarar “…a sua glória, entre todos os povos, as
suas maravilhas” (Salmo 96:3).
Surpreenda o seu mundo com as maravilhas de Cristo que brilham por seu intermédio!
Postado dia 05/10/2015
O valor de apenas um
Apenas algumas
horas antes da formatura do Ensino Médio, uma jovem se envolveu num
acidente automobilístico que tirou a vida de seu pai e deixou sua mãe e
ela hospitalizadas. No dia seguinte, o diretor de sua escola visitou-a
no hospital e disse-lhe que queria fazer algo especial para ela na
escola. Um jornal local descreveu como a demonstração de amor e apoio
dos professores, administradores e colegas, profundamente sensibilizados
pela perda da jovem, encheu o auditório da escola alguns dias depois.
Fizeram uma cerimônia de graduação exclusiva para ela.
O diretor disse: “Em educação, falamos muito
sobre a não reprovação automática dos alunos, para que não fiquem para
trás. Entre os militares, eles falam sobre não deixar nenhum soldado
para trás. Hoje, celebramos a graduação de alguém que não será deixada
para trás.”
Jesus destacou a importância de cada pessoa
para Deus por meio de três histórias. Em cada uma, alguém havia perdido
algo de grande valor — uma ovelha, uma moeda e um filho (Lucas 15).
Quando essas pessoas encontram o que procuravam, chamam amigos e
vizinhos para comemorar e se alegrarem juntos.
A questão é clara: todos nós somos de grande
valor para Deus, que nos oferece perdão e vida nova em Cristo. E Ele
fielmente nos acompanha com Seu amor e graça. Há grande alegria no céu
quando um pecador se arrepende (v.7).
Nosso valor é medido pelo que Deus fez por nós.
Postado dia 04/10/2015
Infinitamente mais
“Isso não vai acontecer, tia Julie. Pode tirar esse pensamento de sua mente.”
“Sei que é pouco provável, mas não é impossível”, respondi.
Por vários anos, minha sobrinha e eu tivemos
variações dessa conversa a respeito de uma situação em nossa família. O
restante da frase, que eu dizia apenas ocasionalmente, era esta: “Sei
que isso pode acontecer porque ouvi histórias o tempo todo sobre como
Deus faz as coisas impossíveis acontecerem.” Mas para mim mesma, eu
dizia: “Mas elas acontecem apenas nas famílias de outras pessoas.”
Meu pastor, ultimamente, tem ensinado sobre o
livro de Efésios. No final de todos os cultos, repetimos este verso:
“Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo
quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele
seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para
todo o sempre. Amém!” (Efésios 3:20-21).
Este é o ano em que Deus escolheu para fazer
“infinitamente mais” em minha família. Ele substituiu a indiferença pelo
amor. Como Ele fez isso? Não tenho a mínima ideia, mas vi acontecer. E
por que eu deveria ficar surpresa? Se Satanás pode transformar amor em
indiferença, certamente Deus pode mudar a indiferença de volta para o
amor.
O poder de Deus para restaurar é mais forte do que o poder de Satanás para destruir.
Perspectiva eterna
No filme O Gladiador, o general Maximus Meridius procura incitar sua
cavalaria a lutar bravamente na iminente batalha contra a Germânia.
Dirigindo-se às tropas, ele as desafia a darem seu melhor, e faz essa
profunda afirmação: “O que fazemos na vida ecoa na eternidade.”
Essas
palavras, de um
líder militar fictício, transmitem um conceito poderoso que tem um
significado particular para os cristãos. Não estamos simplesmente
ocupando o nosso tempo e espaço com algo sem significado. Estamos aqui
com a oportunidade de fazer uma diferença eterna por meio de nossa vida.
O próprio Jesus disse: “…mas ajuntai para vós outros tesouros no
céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem
roubam” (Mateus 6:20). Quando temos a perspectiva de viver para a
eternidade, isso pode fazer toda a diferença neste mundo.
Como
podemos aprender a manter o pensamento “nas coisas lá do alto”?
(Colossenses 3:2). Uma boa maneira de começar é descobrir o que nosso
Deus eterno valoriza. Por meio das páginas da Bíblia, Ele nos lembra que
valoriza as pessoas acima dos seus bens, e nosso caráter acima das
nossas realizações. Essas são verdades que duram para sempre. Adotá-las
pode trazer uma perspectiva eterna para o nosso viver
diário.
Postado dia 02/01/2015
Em pé na borda
Minha filhinha ficou apreensiva na borda da piscina. Como ainda
não sabia nadar, estava tentando se sentir confortável na água. Na
piscina, seu instrutor a esperava com os braços estendidos. Como minha
filha hesitou, vi a dúvida em seus olhos: Você vai me pegar?
O que vai acontecer se minha cabeça afundar?
Os israelitas podem ter se perguntado o que aconteceria quando eles atravessassem o rio Jordão. Podiam confiar em Deus para secar o solo no leito do rio? Deus estava conduzindo seu novo líder, Josué, como havia conduzido Moisés? Deus ajudaria Seu povo a derrotar os ameaçadores cananeus que habitavam do outro lado do rio?
Para saber as respostas a estas perguntas, os israelitas tiveram de se submeter a um teste de fé — tiveram que agir: “Tendo partido o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levando os sacerdotes a arca da Aliança diante do povo” (v.14). Exercitar sua fé permitiu que eles vissem que Deus estava com eles. Ele ainda estava dirigindo Josué e os ajudaria a se estabelecerem em Canaã (vv.7:10,17).
Se você estiver enfrentando um teste de fé, também poderá ir em frente, fundamentado no caráter de Deus e em Suas infalíveis promessas. Confiar nele o ajudará a mover-se de onde você está para onde Ele desejar que você esteja.
Os israelitas podem ter se perguntado o que aconteceria quando eles atravessassem o rio Jordão. Podiam confiar em Deus para secar o solo no leito do rio? Deus estava conduzindo seu novo líder, Josué, como havia conduzido Moisés? Deus ajudaria Seu povo a derrotar os ameaçadores cananeus que habitavam do outro lado do rio?
Para saber as respostas a estas perguntas, os israelitas tiveram de se submeter a um teste de fé — tiveram que agir: “Tendo partido o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levando os sacerdotes a arca da Aliança diante do povo” (v.14). Exercitar sua fé permitiu que eles vissem que Deus estava com eles. Ele ainda estava dirigindo Josué e os ajudaria a se estabelecerem em Canaã (vv.7:10,17).
Se você estiver enfrentando um teste de fé, também poderá ir em frente, fundamentado no caráter de Deus e em Suas infalíveis promessas. Confiar nele o ajudará a mover-se de onde você está para onde Ele desejar que você esteja.
O medo desvanece quando confiamos em nosso Pai
Postado dia 01/01/2014
Diminua o ritmo e viva
Muitas das nossas decisões de Ano Novo podem, de fato, acelerar
nosso passo de vida em vez de ajudar-nos a diminuí-lo. No anseio de
obter maior produtividade e eficiência, agendamos atividades demais para
o dia a dia, fazemos refeições rápidas, dirigimos com impaciência e nos
perguntamos por que a
alegria de viver se afasta de nós.
Carol Odell, que escreve conselhos numa coluna de negócios, diz que diminuir o passo pode nos afetar positivamente. Ela acredita que a pressa pode nublar nossa capacidade de julgamento e permitir que negligenciemos coisas e pessoas valiosas. Carol encoraja a todos a diminuir o ritmo e sugere que consideremos as luzes vermelhas dos semáforos e usemos o tempo de espera para meditação.
No Salmo 1, não há nenhuma pista de uma vida agitada. O autor é uma pessoa que desfruta a bênção de Deus, pois ele pensa, age e considera as questões espirituais, “…o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (v.2). O resultado é uma vida frutífera e uma alma bem alimentada (v.3).
Isaías escreveu: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Isaías 26:3). Procure pensar neste versículo sempre que tiver que esperar em algum lugar. Será que não está na hora de todos nós diminuirmos o passo e vivermos?
Carol Odell, que escreve conselhos numa coluna de negócios, diz que diminuir o passo pode nos afetar positivamente. Ela acredita que a pressa pode nublar nossa capacidade de julgamento e permitir que negligenciemos coisas e pessoas valiosas. Carol encoraja a todos a diminuir o ritmo e sugere que consideremos as luzes vermelhas dos semáforos e usemos o tempo de espera para meditação.
No Salmo 1, não há nenhuma pista de uma vida agitada. O autor é uma pessoa que desfruta a bênção de Deus, pois ele pensa, age e considera as questões espirituais, “…o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (v.2). O resultado é uma vida frutífera e uma alma bem alimentada (v.3).
Isaías escreveu: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Isaías 26:3). Procure pensar neste versículo sempre que tiver que esperar em algum lugar. Será que não está na hora de todos nós diminuirmos o passo e vivermos?
Relaxe e descanse um pouco ou você pode simplesmente desmoronar
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