Nosso Andar Diário - O Grande achado

Nosso andar diário


Postado dia 20/02/2017
O Grande achado


Em 1987, um casal comprou quatro livros numa venda dos bens que haviam sido herdados em certa propriedade. Eles ficaram entusiasmados quando viram que os livros continham duas coleções de cartas e sermões do pregador e autor de hinos John Newton (1725-1807). Também estava incluída uma obra, em dois volumes, de seus sermões baseados no Messias de Handel.
A família de John Newton preservou esses escritos no decorrer dos anos. Seus herdeiros os levaram para os EUA em 1840. Eles foram usados, posteriormente, em comemoração ao 200.º aniversário dele, por uma organização que reeditou e publicou todos os trabalhos de Newton. Depois disso, os livros originais seriam doados a um museu na Inglaterra.
Achado ainda maior está registrado em 2 Crônicas 34:15. Durante o reinado de Josias, como rei de Judá, ele ordenou que o templo fosse restaurado. Hilquias — o sumo sacerdote — encontrou, no templo, o Livro da Lei que havia sido dado a Moisés pelo Senhor. Quando Josias ouviu as palavras da Lei (v.19), sentiu-se culpado e, mais tarde, diante de seu povo, fez uma aliança comprometendo-se a obedecer “de todo o coração e de toda a alma” aos mandamentos escritos no livro (v.31).

 A Bíblia ainda é o melhor livro que podemos descobrir. Nela aprendemos o que Deus quer que façamos para agradá-lo. 


 Postado dia 26/03/2016
Maravilhoso amor

O amor é a peça central dos relacionamentos bem-sucedidos. As Escrituras deixam claro que precisamos ser pessoas que amam — a Deus com os nossos corações, ao nosso próximo como a nós mesmos, e aos nossos inimigos. Mas, é difícil amar quando não nos sentimos amados. Crianças negligenciadas, cônjuges que se sentem ignorados, e pais alienados de seus filhos conhecem a tristeza de uma vida sem amor.
Então, para todos os que desejam ser amados: seja bem-vindo ao prazer de saber que você é ricamente amado por Deus. Pense no profundo impacto do Seu amor que foi derramado por você na cruz. Medite sobre o fato de que, se você confiou nele, Seu amor cobre as faltas e fracassos, e que você está vestido com a Sua imaculada justiça (Romanos 3:22-24). Deleite-se no fato de que nada pode separar você do Seu amor (8:39). Aceite Sua amorosa provisão para um futuro seguro, no qual você será eternamente amado (João 3:16).
Quando João nos diz que “…devemos nós também amar uns aos outros”, ele nos chama de “amados” (1 João 4:11; ver também 3:1-2). Quando você compreender quão maravilhosamente Deus o ama, será muito mais fácil ser a pessoa amorosa que Deus lhe chama a ser — mesmo com aqueles que não demonstram amor por você.
  

Compreender o amor de Deus por nós é a chave para amar os outros


Postado dia 25/03/2016
Você pode vencer

Soou-me intrigante a propaganda no rádio sobre um seminário que estava por acontecer. O locutor disse: “Você pode vencer o óbito — para sempre! Participe do meu seminário e lhe mostrarei como.” Durante alguns momentos, fiquei a imaginar o que ele alegaria ser capaz de vencer a morte e quais poderiam ser as suas sugestões. Seria talvez algo sobre dieta, exercício ou congelamento do corpo? Após escutar um pouco mais, porém, percebi que ele dissera “Você pode vencer o débito — para sempre.”
A notícia mais maravilhosa é que podemos vencer o óbito porque Jesus pagou o nosso débito! (1 Coríntios 15:55-57). Nossa dívida de pecado significava separação de Deus, mas Jesus entregou a Sua vida de boa vontade e foi crucificado para pagar o que nós devíamos. Quando Maria Madalena e a outra Maria foram ao túmulo no terceiro dia para ungir o Seu corpo, um anjo lhes disse: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito…” (Mateus 28:6). Com grande júbilo, elas correram para contar a notícia aos Seus discípulos. No caminho, Jesus foi ao seu encontro e disse: “Salve!” (v.9). Jesus ressuscitara e Seus seguidores tiveram motivo para alegrar-se.
Jesus removeu o aguilhão da morte (1 Coríntios 15:55). Agora, nós também temos a vitória ao crer na morte e ressurreição do Filho de Deus por nós. Por intermédio da obra perfeita de Jesus, podemos vencer a morte — para sempre!
  

Tínhamos um débito que não podíamos pagar ; Jesus pagou a dívida que não era dele.


Postado dia 24/03/2016
Sem letras miúdas

Como redatora de um renomado jornal americano, Missy Sullivan notou que muitos contratos, garantias e isenções de responsabilidade que acompanham os produtos são quase ilegíveis. Intencionalmente impressos com letras muito pequenas, eles, na verdade, desencorajam as pessoas de compreendê-los. Em decorrência, muitas pessoas não leem todos os termos de contratos antes de assiná-los. Um professor universitário de comunicação gráfica falou sobre um contrato de 32 páginas que veio com seu novo smartphone dizendo: “Eles não querem que você leia.”
Por outro lado, o Senhor está sempre buscando comunicar-se com Seu povo de maneiras claras e convincentes, sem qualquer tentativa de confundir ou enganar. Ao falar aos israelitas pouco antes de eles entrarem na Terra Prometida, Moisés disse: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti […] te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:11,19).
O Senhor quer que compreendamos claramente o Seu plano e propósito, para que possamos amar, obedecer e nos apegarmos a Ele — pois Ele é a nossa “…vida e a nossa longevidade…” (v.20). Isso é fácil de ver.
Não existe letra miúda na comunicação de Deus conosco


Postado dia 23/03/2016
Hipervisão

Os escultores designaram um termo para a habilidade do artista de olhar para uma peça bruta de pedra e vê-la na condição final, na forma aperfeiçoada. É chamada “hipervisão.”
O escultor Gutzon Borglum (1867–1941 criou muitas obras de arte conhecidas. A mais famosa provavelmente seja o Memorial Nacional no Monte Rushmore na Dakota do Sul, EUA. A governanta de Borglum captou o conceito de hipervisão quando olhou para os enormes rostos dos quatro presidentes no Monte Rushmore. “Sr. Borglum,” ela disse suspirando: “como você sabia que o Sr. Lincoln estava naquela rocha?”
A hipervisão também é uma boa descrição de nosso Deus que vê todas as coisas. Ele vê tudo o que somos e mais. Ele vê o que seremos quando Ele tiver completado Sua obra e estivermos diante dele, santos e sem mácula: à exata semelhança, a própria imagem de Jesus. O Deus que começou esta grande obra em você irá continuar até completá-la no dia em que Jesus Cristo voltar (Filipenses 1:6).
Deus não será negado! Ele tem tanto anseio por nossa perfeição que nada pode ser ou permanecerá como obstáculo até que Ele tenha consumado a obra que começou há tanto tempo.
Se apenas… se apenas nos colocarmos nas mãos do Escultor-Mestre.
Deus trabalha em nós para nos transformar no que Ele quer que sejamos.
 
Postado dia 22/03/2016
Caráter ou reputação?

O lendário treinador de basquete John Wooden (1910–2010) acreditava que o caráter é muito mais importante do que a reputação. “A sua reputação é como os outros o percebem,” dizia ele com frequência aos seus jogadores, “mas o seu caráter é o que você realmente é. Você é o único que conhece o seu caráter, e pode até enganar aos outros, mas não pode enganar-se a si mesmo.”
No livro de Apocalipse, encontramos as palavras do Cristo ressurreto às sete igrejas da Ásia. Para a igreja em Sardes, Jesus disse: “…Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto” (Apocalipse 3:1). O Senhor conhecia a verdade sobre eles, e sem dúvida lá no fundo eles também conheciam. Jesus lhes disse que acordassem e fortalecessem sua vida espiritual interior que estava prestes a morrer (v.2). Ele os instigou a lembrarem-se da verdade que tinham recebido, obedecê-la e em seguida mudarem de direção e começar a seguir um novo caminho (v.3).
Quando o Senhor nos mostra o que está errado em nossas vidas, Ele sempre provê uma solução para obtermos mudança. Quando nos voltamos contra nossos pecados, Ele nos perdoa e fortalece para recomeçarmos.
Como é libertador trocar uma reputação espiritual pelo caráter verdadeiro repleto de vida que vem por conhecermos Cristo nosso Senhor! 

 O verdadeiro teste do nosso caráter é o que fazemos quando ninguém está observando.
Postado dia 22/03/2016
Amor verdadeiro

Durante o ensaio da cerimônia de casamento do meu irmão, meu marido tirou uma foto dos noivos enquanto olhavam um para o outro diante do pastor. Quando olhamos a foto depois, percebemos que o flash havia iluminado uma cruz de metal no fundo, que criou uma imagem brilhante sobre o casal.
A fotografia me lembrou de que o casamento é uma imagem do amor de Cristo pela igreja demonstrado na cruz. Quando a Bíblia instrui os maridos a amar suas mulheres (Efésios 5:25), Deus compara esse tipo de afeição fiel e altruísta ao amor de Cristo por Seus seguidores. Pelo fato de Cristo ter sacrificado Sua vida por amor, todos nós devemos amar uns aos outros (1 João 4:10-11). Ele morreu em nosso lugar, para que o nosso pecado não nos mantivesse separados de Deus pela eternidade. Ele viveu Suas palavras ditas aos discípulos: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).
Muitos de nós sofremos com a dor do abandono, da rejeição e da traição. Apesar de tudo isso, por intermédio de Cristo podemos compreender a natureza sacrificial, compassiva e permanente do amor verdadeiro. Hoje, lembre-se de que você é amado por Deus. Jesus confirmou isso com a Sua própria vida.
Nada fala mais claramente do amor de Deus do que a cruz de Jesus.

Postado dia 21/03/2016
O criador que cura

Há alguns anos, sofri um sério acidente de esqui e tive um severo estiramento muscular em uma das pernas. Na verdade, meu médico me disse que o estiramento causou sangramento excessivo. O processo de cura foi lento, mas durante aquele tempo de espera me senti maravilhado com o nosso grande Criador (Colossenses 1:16).

Já amassei alguns para-lamas de carro em minha vida e já quebrei mais de um prato. Todos sempre permaneceram quebrados. Com a minha perna foi diferente. Logo que o estiramento muscular ocorreu, os mecanismos de cura interna que Cristo criou em meu corpo começaram a trabalhar. Invisivelmente, lá dentro de minha perna ferida, os remédios de Seu maravilhoso projeto estavam reparando a distensão. Pouco tempo depois, estava andando por todos os lados novamente com uma nova compreensão do que o salmista quis dizer quando afirmou: “…por modo assombrosamente maravilhoso me formaste…” e meu coração se encheu de louvor (Salmo 139:14).

Algumas vezes é preciso algo como um ferimento ou uma doença para nos lembrar do imperioso projeto que carregamos em nossos corpos. Assim, na próxima vez em que você enfrentar uma interrupção indesejada — seja qual for a causa — concentre sua atenção no maravilhoso amor de Jesus e permita que Ele eleve o seu coração em gratidão e adoração em meio à dor!
A adoração ao primoroso Criador começa com um coração grato.
Postado dia 20/03/2016
Por que causar dor?

Os pastores são alvos fáceis de críticas. Todas as semanas estão expostos, explicando com cuidado a Palavra de Deus, nos desafiando a viver segundo os padrões de Cristo. Mas algumas vezes procuramos encontrar algo para criticar. É fácil negligenciar todas as coisas boas que um pastor faz e nos concentrarmos apenas em nossas opiniões pessoais.

Como todos nós, os nossos pastores são imperfeitos. Então não estou dizendo que deveríamos segui-los cegamente e nunca confrontar o erro da maneira correta. Mas algumas palavras do escritor do livro de Hebreus podem nos ajudar a encontrar a maneira certa de pensarmos em nossos líderes que nos apresentam a verdade de Deus sendo líderes exemplares com a atitude de servos. O escritor diz: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas…” (13:17).

Pense nisso. Diante de Deus, o nosso pastor é responsável por nos guiar espiritualmente. Nós deveríamos querer que esse fardo seja motivo de alegria e não de opressão. Essa passagem indica que causar sofrimento ao pastor “…não aproveita a vós outros” (v.17).

Honramos a Deus e melhoramos a situação para a nossa igreja quando honramos quem Ele designou como nossos líderes. Sejamos agradecidos pela pessoa que Deus nos concedeu como pastor e vamos encorajar e apoiá-los em sua tarefa.


Os pastores que compartilham a Palavra de Deus precisam de uma boa palavra do povo de Deus


Postado dia 19/03/2016
Sobre ouvir

“Deus deu a você dois ouvidos e uma boca por uma razão”, diz o ditado. A habilidade de ouvir é essencial para a vida. Os conselheiros nos dizem para ouvirmos uns aos outros. Os líderes espirituais nos dizem para ouvirmos a Deus. Mas dificilmente alguém nos dirá: “Ouça a você mesmo.” Não estou sugerindo que temos uma voz interior que sempre sabe a coisa certa a dizer. Nem estou dizendo que deveríamos ouvir a nós mesmos em vez de ouvir a Deus e aos outros. Estou sugerindo que precisamos ouvir a nós mesmos para descobrirmos como os outros estão recebendo as nossas palavras.
Os israelitas poderiam ter seguido este conselho quando Moisés os liderava para fora do Egito. Poucos dias após a libertação miraculosa que enfrentaram, eles estavam reclamando (Êxodo 16:2). Apesar de sua necessidade por comida ser legítima, a maneira de a expressarem não era (v.3).
Sempre que o nosso falar é fruto do medo, da raiva, da ignorância ou do orgulho — mesmo que digamos a verdade — aqueles que ouvem, ouvirão mais do que as nossas palavras. Ouvirão emoções. Mas essas pessoas não sabem se essa emoção é fruto do amor e da preocupação ou do desdém e do desrespeito. Assim corremos o risco de sermos malcompreendidos. Se ouvirmos a nós mesmo antes de falar em voz alta, podemos julgar os nossos corações antes que as nossas palavras descuidadas machuquem outros ou entristeçam o nosso Deus. 

 As palavras ditas preciptadamente fazem mais mal do que bem

Postado dia 18/03/2016
Precisa-se de ajudantes

Para algumas pessoas, o termo ajudante carrega uma conotação pejorativa. Os monitores auxiliam os professores com suas aulas. Os auxiliares ajudam os eletricistas, encanadores e advogados em seus trabalhos. Por não serem tão habilidosos na profissão, podem ser vistos como pessoas de menor valor. Mas todos são necessários para que a tarefa seja cumprida.
O apóstolo Paulo teve muitos ajudantes em sua obra ministerial. Ele os mencionou em sua carta aos Romanos (cap.16). Ele fez uma referência especial a Febe, que “…que tem sido protetora de muitos e de mim inclusive” (v.2). Priscila e Áquila arriscaram suas vidas por Paulo (vv.3-4). E Maria, Paulo disse: “…muito trabalhou por vós” (v.6).
Ajudar é um dom espiritual de acordo com o livro de 1 Coríntios 12:28. Paulo citou este dom dentre os dons do Espírito Santo que são concedidos aos cristãos no corpo de Cristo, a igreja. O dom de “ajuda” é tão necessário quanto os outros dons que foram mencionados.
Até mesmo o Espírito Santo é chamado de “Auxiliador”. Jesus disse: “Mas o Auxiliador, o Espírito Santo […] ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês” (João 14:26 NTLH).
Seja qual for os dons que o Espírito Santo, o Auxiliador lhe concedeu, permita que Ele o use para a Sua honra. 

 Você é uma parte necessária do todo.


Postado dia 17/03/2016
A décima primeira hora


A Primeira Guerra Mundial foi classificada por muitos como um dos conflitos mais mortais na história humana. Milhões de pessoas perderam suas vidas na Primeira Guerra Mundial moderna. No dia 11 de novembro de 1918, foi observado um cessar-fogo na décima primeira hora do décimo primeiro dia do mês. Durante aquele momento histórico, milhões ao redor do mundo observaram momentos de silêncio enquanto refletiam sobre o terrível custo da guerra — a perda de vidas e o sofrimento. Esperava-se que a “Grande Guerra”, como era chamada, seria verdadeiramente “a guerra que acabaria com todas as guerras.”
Apesar dos muitos conflitos militares mortais que a seguiram, a esperança por paz duradoura não desvaneceu. E a Bíblia oferece uma promessa esperançosa e realista de que um dia as guerras finalmente acabarão. Quando Cristo retornar, a profecia de Isaías se tornará verdade: “…uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra” (Isaías 2:4). Então a décima primeira hora passará e a primeira hora de paz eterna em um novo céu e uma nova terra começará.
Até esse dia chegar, os que seguem a Cristo devem ser pessoas que representam o Príncipe da Paz na maneira como conduzem suas vidas e como fazem diferença em nosso mundo.

A décima paz pode ser alcançada apenas em Cristo.


Postado dia 16/03/2016
Cobrindo dolinas 

No final de maio de 2010, a tempestade tropical Agatha atingiu a América Central, produzindo chuvas torrenciais e deslizamentos de terra. Quando seu movimento cessou, uma dolina, ou seja, uma depressão circular em forma de funil com 60 metros abriu-se no centro da Cidade da Guatemala. Essa dolina fez o chão ruir repentinamente, sugando o terreno, postes de luz e um prédio de três andares para as profundezas da terra.
Ainda que as dolinas sejam devastadoras, o buraco mais universal e devastador é aquele que acontece no coração humano. O rei Davi foi um exemplo disto.
A vida de Davi aparentemente era estável, seu interior, no entanto, repousava sobre fundações frágeis. Após seus pecados de adultério e assassinato, Davi acreditou que tinha escondido com êxito os seus atos traiçoeiros (2 Samuel 11–12). Entretanto, a intensa condenação de Deus após o confronto de Natã o fez perceber que negar a presença do pecado em sua vida enfraquecia o alicerce de sua vida espiritual. Para impedir que a dolina de sua vida espiritual piorasse, Davi arrependeu-se de seu pecado diante de Deus (Salmo 32:5). Como resultado, Deus perdoou Davi e lhe concedeu a alegria de ser perdoado.
Nós também experimentaremos a graça de Deus quando lhe confessamos os nossos pecados. O Senhor perdoará por completo e cobrirá as nossas dolinas espirituais. Ele deseja nos perdoar.
Quando nos arrependemos dos nossos pecados e pedimos o perdão de Deus, Ele os perdoará.
Postado dia 15/03/2016
Falai pelas montanhas

Fiquei surpreso ao ver o artigo de um jornal distribuído nacionalmente elogiando um grupo de adolescentes praticantes de snowboard que lideram cultos semanais na rampa de esqui do Colorado, EUA. No jornal, a história de Kimberly Nicolleti conquistou uma grande plateia com seu relato sobre adolescentes que amam praticar snowboard e contar sobre como Jesus mudou suas vidas. Uma organização da juventude cristã apoia esses adolescentes e os prepara para demonstrar o amor de Deus.
É mais fácil fazer as coisas sozinho do que treinar outras pessoas, no entanto Jesus conviveu intensamente com uma dúzia de discípulos por meio dos quais a Sua obra alcançaria o mundo. Em meio à urgente necessidade de pessoas clamando para serem curadas, Ele subiu numa montanha onde “…designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Marcos 3:14).
Uma daqueles esquiadoras no estado do Colorado disse o seguinte sobre o seu treinamento de discipulado: “Nunca fui capaz de construir relacionamentos com minha família ou amigos; mantinha-os a certa distância. [O discipulado] me mostrou o amor de Deus e me abriu para a possibilidade de ir até as pessoas.”
Ao experimentar o amor de Jesus e estar em Sua companhia junto a Seus seguidores, encontramos coragem para agir e falar de maneiras que honrem o nosso Senhor.
 Testemunhas não é apenas um trabalho a ser feito, mas uma vida a ser dividida.
Postado dia 14/03/2016
Bolt fala sobre Blake

Usain Bolt e Yohan Blake, da Jamaica, fizeram história ao terminarem em primeiro e em segundo lugar, respectivamente, nas corridas de 100 e de 200 metros nas Olímpiadas de 2012, em Londres. Apesar da rivalidade na pista, Bolt homenageou Blake como parceiro de treinamento: “Ao longo dos anos, Yohan fez de mim um atleta melhor. Ele realmente me estimulou, forçando-me a continuar dando tudo o que tinha.” Fica claro que ambos impeliam um ao outro à grandiosidade na pista.
Como pessoas que creem em Cristo, temos o privilégio e a responsabilidade de encorajar uns aos outros em nossa fé. O escritor do livro de Hebreus disse: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (10:24).
A igreja não é apenas uma instituição ou um simples clube social. É o local onde nós, que fomos levados para perto de Deus e lavados do pecado, podemos ajudar-nos uns aos outros a crescer à semelhança de Cristo. O propósito de nos reunirmos como um corpo, uma igreja, é nos exortarmos e encorajarmos uns aos outros (vv.19-25).
Nenhum cristão pode subsistir sozinho. Para viver como o nosso Senhor Jesus quer que vivamos, precisamos da comunidade de cristãos. Ao encontrar-se com outros cristãos, pense em alguém a quem você possa acompanhar e encorajar com as suas palavras e ações para que essa pessoa seja mais semelhante ao Cristo que amamos e a quem servimos. 

O maior testemunho para um mundo ferido é a igreja saudável.

Postado dia 13/03/2016
Amor ilimitado

Recentemente, um amigo me enviou a história de um hino que eu frequentemente ouvia na igreja quando era menino:
Se o mar em tinta se tornar,
E em papel o céu também,
E a pena então sempre a correr,
O amor de Deus a descrever,
O descrever tão grande amor,
Ao mar daria o fim,
Mas onde pois, está o livro,
Em que escrever tal amor?
Estas palavras são parte de um antigo poema judeu e foram encontradas escritas na parede do quarto de um paciente de um hospital para doentes mentais.
Frederick M. Lehman sentiu-se tão tocado pelas palavras do poema que desejou expandi-lo. Em 1917, sentado em uma caixa de limões durante seu horário de almoço num dia de trabalho, ele acrescentou as primeiras estrofes e o refrão, completando o hino O Amor de Deus (MV 150).
O salmista descreve a segurança consoladora do amor de Deus no Salmo 36: “A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade” (v.5). Independentemente das circunstâncias da vida — seja em um momento de sanidade numa mente geralmente desnorteada pela confusão ou durante um difícil período de provação — o amor de Deus é um farol de esperança, nossa fonte sempre presente e inesgotável de força e confiança.
 Postado dia 12/03/2016
Repouse

Nosso cão, um golden retriever, consegue se empolgar tanto que pode chegar a ter uma convulsão. Para evitar que isso aconteça, tentamos acalmá-lo. Nós o acariciamos, falamos com ele em tom suave e lhe pedimos que se deite. Mas quando ele ouve o “deita”, evita o contato visual conosco e começa a reclamar. Finalmente, com um suspiro dramático de resignação, ele cede e se estatela no chão.
Algumas vezes, nós também precisamos ser lembrados de nos deitarmos. No Salmo 23, aprendemos que o nosso Bom Pastor nos faz “…repousar em pastos verdejantes…” e nos leva “…para junto das águas de descanso…”. Ele sabe que precisamos da calma e do descanso que ambos oferecem, mesmo quando nós não percebemos isso.
Nossos corpos são formados para terem descanso regular. O próprio Deus descansou no sétimo dia após Sua obra de criação (Gênesis 2:2-3; Êxodo 20:9-11). Jesus sabia que havia um momento para ensinar às multidões e um momento para descansar. Ele instruiu Seus discípulos: “…Vinde repousar um pouco, à parte…” (Marcos 6:31). Quando descansamos, restabelecemos o foco e somos revigorados. Se preenchermos todas as horas com atividades — mesmo coisas que valham a pena — Deus geralmente chama nossa atenção nos fazendo “deitar”.
O repouso é um presente — um bom presente do nosso Criador, que sabe exatamente do que precisamos. Louvado seja Ele por algumas vezes nos fazer “…repousar em pastos verdejantes…” 


Postado dia 11/03/2016
Um comando importante

Quando um advogado pediu a Jesus que identificasse a regra mais importante na vida, Ele respondeu: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Marcos 12:30). Nessas palavras, Jesus resumiu o que Deus mais deseja para nós.
Pergunto-me como posso aprender a amar a Deus de todo o meu coração, alma e mente. O teólogo Neal Plantinga observa uma mudança sutil neste mandamento da maneira como está registrado no Novo Testamento. O livro de Deuteronômio nos ordena a amar a Deus de todo o nosso coração, nossa alma e força (6:5). Jesus acrescentou a palavra entendimento. Plantinga explica: “Você deve amar a Deus com tudo o que você tem e com tudo que você é.”
Isso nos ajuda a mudar a nossa perspectiva. Ao aprendermos a amar a Deus com tudo, começamos a ver as nossas dificuldades como “nossos problemas leves e momentâneos” — assim como o apóstolo Paulo descreveu suas duras provações. Ele tinha em mente um “…eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17).
Na escola avançada de oração, onde ama-se a Deus com toda a alma, as dúvidas e lutas não desaparecem, mas os seus efeitos em nós diminuem. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19), e nossas perguntas urgentes recuam conforme aprendemos a confiar em Sua suprema bondade.
O presente mais precioso que podemos dar a Deus é o que Ele nunca nos força a dar Nosso amor.

Postado dia 10/03/2016
Manter a unidade

Um homem perdido sozinho numa ilha finalmente foi resgatado. Seus resgatadores perguntaram-lhe sobre as três cabanas que viram ali. Ele as mostrou e disse: “Esta aqui é minha casa e aquela é minha igreja.” Ele então apontou para a terceira cabana: “Aquela outra era minha antiga igreja.” Ainda que possamos rir da simplicidade desta história, ela realça uma preocupação com a unidade entre os cristãos.
A igreja de Éfeso durante a época do apóstolo Paulo consistia de ricos e pobres, judeus e gentios, homens e mulheres, senhores e escravos. E onde existem diferenças, existem também os atritos. Uma preocupação sobre a qual Paulo escreveu era a questão da unidade. Mas observe o que Paulo disse sobre isso no livro de Efésios 4:3. Ele não lhes disse para serem “ávidos em produzir ou organizar a unidade.” Ele lhes disse que se esforçassem “…por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. A unidade já existe porque os cristãos compartilham de um corpo, um Espírito, uma esperança, um Senhor, uma fé, um batismo e um Deus e Pai de todos (vv.4-6).
De que maneira “mantemos a unidade”? Expressando as nossas opiniões e convicções diferentes com humildade, gentileza e paciência (v.2). O Espírito nos dará o poder para reagirmos com amor em relação àqueles de quem discordamos.
 A unidade entre cristãos vem de nossa união com Cristo

Postado dia 09/02/2016 
Onde moram os medos

No País de Gales, as músicas de corais de homens são profundamente enraizadas na cultura. Antes da Segunda Guerra Mundial, uma companhia de canto galesa tinha uma rivalidade com uma sociedade de canto alemã, mas esse vínculo foi substituído por animosidade durante e depois da guerra. A tensão foi, entretanto, gradualmente superada pela mensagem no troféu compartilhado pelos dois coros: “Fale comigo e você é meu amigo, cante comigo e você e meu irmão.”
O poder da música para curar e ajudar é um dom de Deus que consola muitos. Talvez seja por isso que os Salmos falam tão profundamente aos nossos corações. Neles, encontramos versos que se conectam com os nossos corações, nos permitindo falar com Deus das profundezas do nosso espírito. “Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia” (Salmo 59:16). Incrivelmente, Davi escreveu esta canção quando estava sendo caçado por homens que queriam matá-lo! Apesar da situação, Davi lembrou-se do poder e da misericórdia de Deus, e cantar sobre isso o encorajou a continuar.
Que o nosso Deus nos dê hoje uma canção que nos lembre de Sua bondade e grandeza, independentemente do que possamos enfrentar.
O amor nada contra a corrente dos falsos medos da vida.
 Postado dia 08/02/2016
Sem intenção

Certa vez, enquanto eu levava o nosso neto Alex de volta para a sua casa após uma visita, o tráfego parecia especialmente complicado. Os carros sendo manobrados rapidamente me impediram de tomar a pista correta para o pedágio, o que me forçou a ir por uma pista onde apenas carros com o pedágio pago previamente eram permitidos, e não era o meu caso. Alex me disse que a placa do carro seria fotografada e talvez eu recebesse uma multa. Fiquei frustrado porque uma penalidade teria que ser paga ainda que minha infração tivesse sido involuntária.
Para os judeus da antiguidade, uma violação das leis de Deus cometida mesmo na ignorância era levada muito a sério. O Antigo Testamento reconheceu e providenciou algo para os pecados não intencionais por meio de sacrifícios apropriados: “…Quando alguém pecar por ignorância […] oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao Senhor…” (Levítico 4:2-3).
Os sacrifícios do Antigo Testamento eram mais do que um lembrete de que os erros acidentais têm consequências. Eles eram oferecidos na esperança de que Deus em Sua graça trouxesse a propiciação até mesmo pelos erros que nós não percebíamos que estávamos fazendo. Ele fez isso por meio da morte de Jesus em nosso lugar. A graça de Deus é muito maior do que jamais poderíamos imaginar!
Graça significa receber o que não merecemos. Misericórdia é não receber o que merecemos.
Postado dia 07/02/2016
Quem é aquele herói?

Ler o livro de Juízes, com suas batalhas e poderosos guerreiros, pode algumas vezes parecer como a leitura de uma história de super-heróis em quadrinhos. Temos Débora, Baraque, Gideão e Sansão. No entanto, na linha dos juízes (ou libertadores), encontramos também Otniel.
O relato de sua vida é breve e direto (Juízes 3:7-11). Sem drama. Nenhuma exibição de bravura. Mas o que vemos é o que Deus fez por intermédio de Otniel: “…o Senhor lhes suscitou libertador…” (v.9), “Veio sobre ele o Espírito do Senhor…” (v.10), e “…o Senhor lhe entregou nas mãos a Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia…” (v.10).
O relato de Otniel nos ajuda a atentar para o que é mais importante — a atividade de Deus. As histórias interessantes e as pessoas fascinantes podem ocultar isso. Acabamos nos concentrando nisso e não conseguimos ver o que o Senhor está fazendo.
Quando eu era mais jovem, desejava ser mais talentosa para que pudesse levar mais pessoas a Cristo. Mas estava olhando para a coisa errada. Deus frequentemente usa pessoas comuns para Sua obra extraordinária. É a Sua luz brilhando por meio de nossas vidas que glorifica a Deus e atrai outros para Ele (Mateus 5:16).
Quando os outros olham para a nossa vida, é mais importante que vejam Deus, não nós. 

 A nossa limitada habilidade realça o poder ilimitado de Deus
 Postado dia 06/02/2016
Antes e depois

Quais mudanças acontecem em uma vida de fé após severas provações? Pensei nisso enquanto lia a trágica história de um pai jamaicano que acidentalmente atirou em sua filha de 18 anos e matou-a enquanto tentava proteger a sua família de alguns intrusos.
Os jornais disseram que ele foi à igreja (como de costume) no dia seguinte — perturbado, mas ainda buscando a ajuda de Deus. A fé em Deus o havia guiado anteriormente e ele sabia que Deus poderia sustentá-lo agora.
Pensei nisso com relação à minha própria vida — já que também perdemos uma filha adolescente. Para recapitular como eu encarava a vida e a fé antes da morte de Melissa, eu cavo fundo em meus arquivos de computador para ler o último artigo que escrevi antes de a termos perdido, em junho de 2002. De que maneira o que eu disse naquela época poderia corresponder ao que sei agora? Será que a severa provação havia mudado a minha visão da fé em Deus? Em maio daquele ano, eu tinha escrito o seguinte: “Davi não teve medo de ir a Deus com ousadia e dizer-lhe o que estava em seu coração. Não precisamos ter medo de dizer a Deus o que está em nosso coração.”
Antes de passar por momentos difíceis, eu ia até Deus e Ele me ouvia. Depois, descobri que Ele ainda ouve, consola e sustenta. Então continuo orando com fé. A nossa fé permanece intacta e é fortalecida porque Ele é o Deus do antes e do depois.

O que sabemos sobre Deus nos encoraja a confiar nele com relação a tudo que sabemos.


Postado dia 05/02/2016
O coração tagarela

Recentemente, li sobre um investigador particular nos Estados Unidos que batia numa porta, mostrava seu distintivo para quem a abrisse e dizia: “Acredito que não precisamos dizer a você porque estamos aqui.” Muitas vezes a pessoa ficava perplexa e dizia: “Como você descobriu?” E então descrevia um ato criminoso não descoberto, cometido há muito tempo. Ao escrever para uma revista, o jornalista Ron Rosenbaum descreveu a reação como “uma abertura para a força primitiva da consciência, o monólogo interno do coração tagarela.”
Todos nós sabemos coisas sobre nós mesmos que ninguém mais sabe — falhas, defeitos, pecados — que apesar de terem sido confessados a Deus e perdoados por Ele podem voltar para nos acusar vez após vez. João, um dos seguidores mui próximos de Jesus, escreveu sobre o amor de Deus por nós e sobre o chamado para seguir Suas ordenanças, dizendo: “E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranquilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1 João 3:19-20).
A nossa confiança em Deus cresce a partir do Seu amor e perdão em Cristo, não do nosso desempenho na vida. “…E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu” (v.24).
Deus, que sabe tudo sobre nós, é maior do que a nossa auto-condenação. 

 Aquele que recebe Cristo nunca receberá a condenação de Deus

Postado dia 04/02/2016
Precioso para Deus

Em resposta à notícia de que um amigo em comum tinha morrido, um sábio irmão que conhecia o Senhor enviou-me as seguintes palavras, “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos” (Salmo 116:15). A vibrante fé em Jesus que nosso amigo tinha era a característica dominante de sua vida, e nós sabíamos que ele estava em casa com Deus no céu. Sua família tinha esta certeza também, mas eu tinha me concentrado apenas na tristeza deles. E é importante considerar os outros durante o seu luto e perda.
Mas o versículo de Salmos voltou os meus pensamentos para como o Senhor via a passagem de nosso amigo. Algo “precioso” é algo de grande valor. Entretanto, há um significado maior aqui. Há algo na morte de um santo que transcende o nosso luto devido à sua ausência.
“Preciosa (importante e não uma questão simples) é à vista do Senhor a morte dos Seus santos (Seus amados)” (Edição Contemporânea Ed. Vida). Outra paráfrase diz: “Para os fiéis, até a morte é bênção e vitória da parte do Senhor” (Bíblia Viva). Deus não é leviano em relação à morte. A maravilha de Sua graça e poder é que, como cristãos, ao perdermos a vida na terra há também grande ganho.
Hoje temos apenas um vislumbre. Um dia compreenderemos na completude de Sua luz. 

A fé constrói uma ponte sobre o abismo da morte.
Postado dia 03/02/2016
Remorso de Comprador

Você já experimentou o remorso de comprador? Eu já. Um pouco antes de efetuar uma compra, sinto o ímpeto de empolgação que me vem ao adquirir algo novo. Após comprar o item, no entanto, uma onda de remorso algumas vezes vem sobre mim. Eu realmente precisava disto? Deveria ter gasto esse dinheiro?
No livro de Gênesis 3, encontramos o primeiro registro do remorso de um comprador. Tudo começou com a astuta serpente e sua lábia para vendas. Ela persuadiu Eva a duvidar da Palavra de Deus (v.1) e em seguida tirou proveito desse sentimento dela, levantando dúvidas sobre o caráter de Deus (vv.4,5). Ela prometeu que seus olhos seriam “abertos” e que Eva seria “como Deus” (v.5).
Assim Eva comeu. Adão comeu. E o pecado entrou no mundo. Mas o primeiro homem e a primeira mulher receberam mais do que haviam pedido. Os seus olhos foram realmente abertos, mas eles não passaram a ser “como Deus”. A primeira atitude deles foi esconder-se de Deus (vv.7,8).
O pecado tem consequências catastróficas, e sempre nos impede de conseguir o melhor de Deus. Mas o Senhor, em Sua misericórdia e graça, vestiu Adão e Eva com roupas feitas de peles de animais (v.21) — anunciando o que Jesus faria por nós morrendo na cruz por nossos pecados. Seu sangue foi derramado para que fôssemos vestidos com a Sua justiça — sem remorso!
 A cruz, que revela a justiça de Deus, concede essa justiça para a humanidade.
 Postado dia 02/02/2016
Ouvido por Deus

Após ler muitos livros infantis com minha filha, eu lhe disse que leria um livro para adultos por um tempo e em seguida leríamos novamente juntas. Abri a capa do livro e comecei a ler em silêncio. Alguns minutos depois, ela me olhou com dúvida e disse: “Mamãe, você não está lendo de verdade.” Ela presumiu que como eu não estava pronunciando nada, não estava processando as palavras.
Assim como a leitura, a oração pode ser silenciosa. Ana, que ansiava por gerar um filho, visitou o templo e enquanto orava “…só no coração falava…”. Seus lábios se moviam, mas “…não se lhe ouvia voz nenhuma…” (1 Samuel 1:13). Eli, o sacerdote, viu, mas não compreendeu o que estava acontecendo. Ela explicou: “…venho derramando a minha alma perante o Senhor” (v.15). Deus ouviu a oração silenciosa de Ana e lhe deu um filho (v.20).
Já que Deus sonda os nossos corações e mentes (Jeremias 17:10), Ele vê e ouve todas as orações — mesmo aquelas que nunca escapam de nossos lábios. Sua natureza onisciente nos possibilita orar com total confiança de que Ele vai ouvir e responder (Mateus 6:8,32). Por isso, podemos louvar a Deus continuamente, pedindo ajuda e agradecendo-lhe pelas bênçãos — mesmo quando ninguém mais consegue nos ouvir.
 Deus enche o nosso coração de paz quando nós derramamos diante dele
Postado dia 01/02/2016
Orientação necessária

A igreja de São Nicolau em Galway, na Irlanda, tem uma longa história e ainda é muito atuante. É a igreja mais antiga da Irlanda e é um ponto de referência geográfico muito prático. As torres da igreja sobre a cidade e seus campanários são usados por capitães de navios como um guia para navegar com segurança até a baía de Galway. Por séculos, esta igreja mostra o caminho para os marinheiros de modo muito confiável.
Com certeza, todos nós podemos nos identificar com a necessidade de orientação. Na verdade, Jesus referiu-se exatamente a esta necessidade durante o Seu sermão no cenáculo. Ele disse que após a Sua ida o Espírito Santo teria um papel crucial nas vidas dos cristãos. Como parte deste papel, Jesus prometeu: “…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade…” (João 16:13).
Que provisão maravilhosa! Em um mundo de confusão e medo, a orientação é geralmente algo necessário. Podemos facilmente ser mal orientados pela cultura ao nosso redor ou pelo sofrimento em nosso interior (1 João 2:15-17). O Espírito de Deus, no entanto, está aqui para ajudar, direcionar e orientar. Como podemos ser gratos porque o Espírito da verdade veio para nos dar a orientação que com frequência precisamos desesperadamente. Estabeleça o seu caminho de acordo com vida do Espírito Santo e você alcançará um porto seguro.
 O Espírito é um orientador confiável em todos os mares da vida
 Postado dia 31/01/2016
Decida Resolver

Desde 1975 não faço resoluções de Ano Novo. Não preciso de nenhuma resolução nova — ainda estou lidando com as antigas como: escrever pelo menos uma nota curta em meu diário todos os dias; fazer grande esforço para ler minha Bíblia e orar todos os dias; organizar meu tempo; tentar manter meu quarto limpo (isto foi antes de eu ter uma casa inteira para limpar).
Este ano, entretanto, estou acrescentando uma nova resolução que encontrei na carta de Paulo aos Romanos: “Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (14:13). Apesar dessa resolução ser antiga (mais de dois mil anos), deveríamos renová-la anualmente. Como os cristãos em Roma há séculos, os cristãos de hoje algumas vezes inventam regras para os outros seguirem e insistem na adesão de certos comportamentos e crenças sobre os quais a Bíblia pouco fala ou talvez nem mencione. Estas “pedras de tropeço” trazem dificuldades para os seguidores de Jesus continuarem no caminho de fé que Ele veio nos mostrar — que essa salvação é pela graça e não obras (Gálatas 2:16). É necessário apenas que confiemos em Sua morte e ressurreição para o perdão.
Podemos celebrar estas boas-novas de Cristo no ano que está começando resolvendo não estabelecer barreiras que fazem as pessoas tropeçarem.
A fé é a mão que recebe a dádiva de Deus e os pés que caminham com Ele
 Postado dia 30/01/2016
Irrefreável

Abaixo. Acima. Em volta. Através. Nada irá me impedir de fazê-lo. Ouço com frequência as pessoas expressarem esse tipo de atitude quando elas têm uma ideia ou veem uma oportunidade que lhes pareça boa ou vantajosa. Dedicam todos os seus recursos para conquistá-la.
Como evidência de que esta maneira de pensar possa ser falha, chamo uma jumenta como minha testemunha — uma que pertence a um homem chamado Balaão.
Um rei vizinho ofereceu a Balaão uma tarefa vantajosa, e ele perguntou a Deus se lhe era permitido aceitá-la (Números 22). Quando Deus disse não, os representantes do rei fizeram uma oferta melhor. Pensando que Deus poderia ter mudado de ideia, Balaão perguntou novamente. Deus permitiu a Balaão ir com os representantes, mas sob rigorosas condições. Deus conhecia o coração de Balaão e não estava contente com ele, portanto o Senhor colocou o Seu anjo no caminho. Balaão não podia ver o anjo, mas sua jumenta podia. Quando a jumenta recusou-se a continuar, Balaão irritou-se com o animal por bloquear o seu caminho.
A história de Balaão nos ensina que nem todo obstáculo foi feito para ser superado. Alguns são colocados por Deus para nos proteger de fazer algo tolo. Quando nossos planos são dificultados, não deveríamos presumir que é Satanás tentando nos parar. Pode ser Deus tentando nos proteger.

 Deus está nos protegendo - mesmo quando não percebemos que precisamos




Postado dia 29/01/2016
Burocracia

A expressão “fita vermelha” descreve a irritante maneira como a burocracia impede as coisas de ficarem prontas. Originalmente, a frase refere-se à prática comum de prender documentos oficiais com uma fita vermelha. No anos iniciais do século 19, o termo foi popularizado pelos escritos de um historiador escocês Thomas Carlyle, que protestava contra as procrastinações do governo. Após a Guerra Civil Americana, o problema da “fita vermelha” ressurgiu à medida que os veteranos da guerra lutaram para receber os seus benefícios. O termo denota frustração e desapontamento devido aos penosos obstáculos levantados para alcançarem os seus objetivos.
A fita vermelha e burocrática é quase lendária, mas há um lugar no universo onde ela nunca se aplica — o trono de Deus. No livro de Romanos 5:2, Paulo fala de Cristo, “…de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes…” Quando nossos corações estão partidos ou as nossas vidas atribuladas, não há burocracia que dificulte o nosso acesso a Deus. Jesus Cristo pavimentou o caminho de maneira que podemos ter acesso para entrar confiadamente na presença do Rei do céu (Hebreus 4:16).
Lembre-se, quando seu coração estiver ferido, você não terá que cortar muitas fitas vermelhas para apresentar suas necessidades a Deus. Por meio de Cristo, temos acesso completo e imediato.

 O trono de Deus está sempre acessível aos Seus filhos

Postado dia 28/01/2016
Os bons velhos tempos

Às vezes nossas mentes voltam nos anos e anseiam por aqueles momentos e lugares que foram melhores — “os bons velhos tempos”.
Mas para alguns, o passado abriga apenas memórias amargas. Nas profundezas da noite, eles ponderam suas próprias falhas, desilusões e fantasias, e pensam em como a cruel mão da vida os tratou.
É melhor relembrar o passado como Davi fez, contemplando os benefícios que Deus fez, “…penso em todos os teus feitos e considero nas obras das tuas mãos” (Salmo 143:5). Ao trazermos à mente a bondade do Senhor, podemos ver Suas bênçãos através dos anos. Estas são as memórias que fortalecem o bem mais elevado, pois evoca um profundo desejo por mais de Deus e mais do Seu suave cuidado. Elas transformam o passado em um lugar de familiaridade e comunhão com o nosso Senhor.
Ouvi uma história sobre uma senhora idosa que sentava em silêncio por horas em sua cadeira de balanço, as mãos dobradas em seu colo, olhos perdidos à distância. Um dia sua filha perguntou, “mãe, no que você pensa quando você senta aí tão quieta?” Sua mãe replicou suavemente com um brilho em seus olhos, “Isto é só entre Jesus e eu.”
Eu oro para que nossas memórias e meditações possam atrair-nos à Sua presença.

 A comunhão com Cristo é o segredo da felicidade agora e para sempre

Postado dia 27/01/2016
A verdadeira liderança

Enquanto visitava o campus universitário num dia gelado de inverno, deparei-me com dois rapazes lascando uma grossa camada de gelo na calçada próxima a uma casa de irmandade. Deduzindo que deveriam ser calouros a quem tinha sido atribuído o duro trabalho pelos veteranos da fraternidade, perguntei: “Eles não mencionaram estes tipos de tarefas quando vocês ingressaram, mencionaram?” Um deles olhou para cima com um sorriso e disse, “Bem, somos ambos veteranos. Eu sou o vice-presidente e o meu amigo aqui é o presidente.” Eu os agradeci pelo seu trabalho duro e segui meu caminho sendo lembrado que a marca de um verdadeiro líder é o seu serviço aos outros.
Quando dois dos discípulos de Jesus lhe pediram cargos de honra no Seu reino vindouro, o Senhor reuniu seus Doze seguidores mais próximos e lhes disse: “…quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10:43-44). Se houve alguma dúvida sobre o que Jesus quis dizer, Ele os lembrou de que Ele não tinha vindo para ser servido, mas para servir aos outros e dar Sua vida para resgatá-los do poder do pecado (v.45).
A marca da verdadeira liderança divina não é poder e privilégio, mas o serviço humilde. Deus nos dá força para seguirmos o exemplo de Jesus e indicar o Seu caminho. 


 Um líder qualificado é alguém que aprendeu a servir


Postado dia 28/01/2016
Ajuda do Seu Espírito

Muitos de nós tomamos resoluções para marcar o início de um novo ano. Fazemos votos do tipo: vou economizar mais, me exercitar mais ou ficar menos tempo na internet. Começamos o ano com boas intenções, mas em pouco tempo hábitos antigos nos tentam a voltar aos velhos modos. Escorregamos ocasionalmente, depois com mais frequência e em seguida, o tempo todo. No fim das contas, é como se a nossa resolução nunca tivesse existido.
Em vez de escolher os nossos próprios objetivos de autoaperfeiçoamento, talvez seja melhor nos perguntarmos: “O que o Senhor deseja de mim?” seria uma abordagem melhor. Por meio do profeta Miqueias, Deus revelou que Ele deseja que façamos o que é certo, sejamos misericordiosos e andemos humildemente com Ele (Miqueias 6:8). Todas estas coisas estão relacionadas ao aperfeiçoamento da alma em vez do autoaperfeiçoamento.
Felizmente, não precisamos contar com a nossa própria força. O Espírito Santo tem o poder de nos ajudar em nosso crescimento espiritual como cristãos. A Palavra de Deus diz que Ele é capaz de nos tornar “…fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior” (Efésios 3:16).
Então, ao começarmos um novo ano, vamos decidir ser mais semelhantes a Cristo. O Espírito nos ajudará conforme buscarmos andar humildemente com Deus.

 Aquele que tem o Espírito Santo como fonte já é  vencedor.

Postado dia 26/01/2016
Excelente Situação

Na Primeira Batalha do Marne, durante a Primeira Guerra Mundial, o tenente-general francês Ferdinand Foch enviou o seguinte comunicado: “Meu centro está desistindo, minha direita está em retirada. Excelente situação. Estou atacando.” Sua disposição de ver esperança numa situação difícil eventualmente levou suas tropas à vitória.
Algumas vezes, nas batalhas da vida, podemos sentir como se estivéssemos perdendo em todas as frentes. A família em desacordo, os negócios em retrocesso, as finanças em calamidade ou a saúde em declínio pode acrescentar um viés pessimista ao modo como vemos a vida. Mas aquele que crê em Cristo pode sempre encontrar um modo para concluir: “Excelente situação”.
Veja Paulo. Quando ele foi jogado na prisão por anunciar o evangelho, sua atitude foi surpreendentemente otimista. Ele escreveu à igreja de Filipo: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho” (Filipenses 1:12).
Paulo encarou o seu aprisionamento como uma nova plataforma para evangelizar a guarda do palácio romano. Além disso, outros cristãos foram encorajados pela situação de Paulo a compartilhar o evangelho com mais ousadia (vv.13,14).
Deus pode usar as nossas provações para que cooperem para o bem, apesar da dor que trazem (Romanos 8:28). Essa é apenas mais uma forma de podermos honrá-lo. 

As provações podem ser a estrada de Deus para o triunfo

Postado dia 25/01/2016
Adoção

Minha esposa, Marlene, e eu estamos casados há mais de 35 anos. Quando começamos a namorar, tivemos uma conversa que nunca esqueci. Ela me disse que fora adotada aos seis meses de vida. Quando lhe perguntei se ela já tinha se questionado sobre seus pais biológicos, ela respondeu: “Minha mãe e meu pai poderiam ter escolhido qualquer um dentre os inúmeros bebês naquele dia, mas escolheram a mim. Eles me adotaram. Eles são os meus verdadeiros pais.”
A intensa identificação e gratidão que ela tem por seus pais adotivos deveria também marcar o nosso relacionamento com Deus. Como seguidores de Cristo, nascemos do alto por meio da fé nele e fomos adotados na família de Deus. Paulo escreveu: “…assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Efésios 1:4,5).
Perceba a natureza deste procedimento. Fomos escolhidos por Deus e adotados como Seus filhos e filhas. Por meio da adoção, temos um relacionamento radicalmente novo com Deus. Ele é o nosso Pai amado!
Que este relacionamento estimule os nossos corações a adorá-lo — nosso Pai — com gratidão. 

 Deus ama a cada um individualmente
Postado dia 24/01/2016
Ninguém compareceu

Certa noite de inverno, o compositor Johann Sebastian Bach deveria estrear uma nova composição. Ele chegou à igreja esperando que estivesse cheia, mas descobriu que ninguém tinha vindo. Sem perder o ritmo, Bach disse a seus músicos que ainda assim tocariam como planejado. Todos tomaram seus lugares, Bach ergueu sua batuta e em pouco tempo a igreja vazia encheu-se de música magnificente.
Esta história me fez sondar um pouco a minha alma. Será que eu escreveria se Deus fosse o meu único leitor? De que maneira o meu texto seria diferente?
Os novos escritores, geralmente, são aconselhados a visualizar a pessoa para quem estão escrevendo como uma maneira de manterem-se focados. Faço isso quando escrevo as meditações devocionais; tento manter os leitores em mente porque quero lhes dizer algo que eles queiram ler e que os ajudará em sua jornada espiritual.
Duvido que o “escritor de devocionais” Davi, para cujos salmos nos voltamos em busca de consolo e encorajamento tivesse “leitores” em sua mente. O único público que ele tinha em mente era Deus.
Sejam nossos “atos” mencionados no livro de Mateus 6 obras de arte ou serviços, deveríamos lembrar que o assunto é entre nós e Deus. Quer alguém veja ou não, não importa. Ele é o nosso público. 
Faça a sua parte, mesmo que em sua platéia tenha uma só pessoa.
 Postado dia 23/01/2016
Verdadeira Grandeza

Algumas pessoas sentem-se como um pequeno seixo, um cascalho perdido na imensidão de um cânion. Mas não importa o quanto nos julgamos insignificantes, podemos ser grandemente usados por Deus.
Em um sermão no começo de 1968, Martin Luther King Jr. citou as palavras de Jesus registradas no evangelho de Marcos 10 sobre a condição de ser servo. Em seguida, ele disse: “Todos podem ser grandes, porque todos podem servir. Você não precisa ter formação superior para servir. Você não precisa concordar o sujeito e o verbo para poder servir. Não precisa saber sobre Platão e Aristóteles para servir […] Você só precisa de um coração cheio de graça, uma alma gerada pelo amor.”
Quando os discípulos de Jesus discutiram sobre quem teria os lugares de honra no céu, Ele lhes disse: “…quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos10:43-45).
Fico pensando em nosso caso. É assim que compreendemos a grandeza? Estamos servindo alegremente, executando tarefas que possam passar despercebidas? O propósito do nosso serviço é agradar o Senhor em vez de ganhar aplausos? Se estivermos dispostos a ser servos, a nossa vida mostrará o Único que é verdadeiramente grande.
 As pequenas coisas feitas em nome de Cristo tornam-se grandes


Postado dia 22/01/2016
A disciplina da espera

Esperar é difícil. Esperamos nas filas de mercados, no trânsito, no consultório do médico. Brincamos com os dedos, controlamos os bocejos e nos inquietamos interiormente devido à frustração. Em outra situação, esperamos por uma carta que não vem, pelo retorno de um filho pródigo, ou pela transformação de um cônjuge. Esperamos por um filho que possamos segurar em nossos braços. Esperamos pelo desejo de nosso coração.
No Salmo 40, Davi diz: “Esperei confiantemente pelo Senhor…” No idioma original transparece a ideia de que que Davi “esperou, esperou e esperou” para que Deus respondesse sua oração. Entretanto, ao olhar para trás, para este momento de atraso, ele louva a Deus. Na sequência, Davi diz que Deus pôs em seus lábios “…um novo cântico, um hino de louvor…” (40:3).
“Que capítulo pode ser escrito sobre os atrasos de Deus!” disse F. B. Meyer. “É o mistério de educar espíritos humanos na índole mais refinada que são capazes de ter.” Por meio da disciplina da espera, podemos desenvolver as virtudes mais aquietadoras — submissão, humildade, paciência, alegre perseverança, persistência em boas realizações — virtudes que requerem mais tempo para se aprender.
O que fazer quando Deus parece não atender o desejo do nosso coração? Ele é capaz de nos ajudar a amá-lo e confiar nele o suficiente para aceitar o atraso com alegria vendo-o como uma oportunidade de desenvolver estas virtudes — e de louvá-lo. 

 Esperar em Deus é nunca perda de tempo

 Postado dia 21/01/2016
Grandes expectativas

Certa vez perguntei a um terapeuta quais eram os maiores problemas que traziam pessoas a ele. Sem hesitar, ele respondeu: “A raiz de muitos problemas é a expectativa frustrada; se não for lidada corretamente, transforma-se em raiva e amargura.”
Em nossos melhores momentos, é fácil esperar que estejamos cercados por pessoas boas que gostem de nós e que nos apoiem. Mas a vida tem um jeito de acabar com essas expectativas. O que fazer então?
Encarcerado e cercado por companheiros cristãos em Roma que não gostavam dele (Filipenses 1:15-16), Paulo permaneceu surpreendentemente otimista. A seu modo de ver, Deus havia lhe dado um novo campo missionário. Enquanto estava sob prisão domiciliar, ele testemunhou aos guardas sobre Cristo, que então levaram o evangelho para a casa de César. E ainda que os seus adversários estivessem pregando o evangelho com motivações incorretas, Cristo estava sendo anunciado, e por essa razão Paulo se regozijava (v.18).
Paulo nunca esperou estar num grande lugar ou que gostassem dele. Sua única expectativa era de que “Cristo fosse engradecido” por meio dele (v.20). Ele não estava decepcionado.
Se a nossa expectativa for tornar Cristo conhecido àqueles ao nosso redor independentemente de onde ou com quem estivermos, essas expectativas serão correspondidas e até mesmo superadas. Cristo será engrandecido. 

 Que a sua única expectativa seja magnificar a Cristo onde e com quem você estiver

 Postado dia 20/01/2016
Melhor que o planejado

As interrupções não são novidade. Raramente um dia corre como o planejado.
A vida é cheia de inconveniências. Os nossos planos são constantemente contrariados por circunstâncias além do nosso controle. A lista é longa e sempre mutante. Doenças, conflitos, engarrafamentos, esquecimentos, mau funcionamento de equipamentos, grosserias, preguiça, falta de paciência, incompetência.
O que não podemos ver, no entanto, é o outro lado da inconveniência. Acreditamos não ter outro propósito além de nos desencorajar, dificultar a vida e frustrar os nossos planos. Entretanto, a inconveniência poderia ser o jeito de Deus nos proteger do perigo despercebido, ou poderia ser uma oportunidade de demonstrar a graça e o perdão de Deus. Pode ser o começo de algo muito melhor do que havíamos planejado. Ou poderia ser um teste para verificar como reagimos à adversidade. Seja o que for, mesmo que não conheçamos os motivos de Deus, podemos estar certos do que Ele quer: tornar-nos mais parecidos com Jesus e expandir o Seu reino na terra.
Dizer que através da história os seguidores de Deus encontraram “inconveniências” é eufemismo. Mas Deus tem um propósito. Sabendo disso, podemos agradecê-lo, confiantes de que Ele nos dá uma oportunidade de remir o tempo (Efésios 5:16,20). 

O que acontece conosco não é tão importante quanto o que Deus faz em nós e por nosso intermédio

Postado dia 19/01/2016
A maravilha da cruz

Durante uma visita a Austrália, tive a oportunidade numa noite particularmente estrelada de ver o Cruzeiro do Sul. Localizado no hemisfério Sul, esta constelação é uma das mais perceptíveis. Marinheiros e navegadores passaram a confiar nela em meados do século 15 para direcionamento e navegação pelos mares. Ainda que relativamente pequena, é visível por quase todo o ano. O Cruzeiro do Sul — no formato de uma cruz — estava tão vívido naquela noite escura que até mesmo eu pude encontrá-lo em meio a tantas estrelas. Foi uma visão realmente magnífica!
As Escrituras nos contam de uma cruz ainda mais magnificente — a cruz de Cristo. Quando olhamos para as estrelas, vemos o trabalho das mãos do Criador; mas quando olhamos para a cruz, vemos o Criador morrendo por Sua criação. O livro de Hebreus 12:2 nos chama a olhar “…firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”.
A maravilha da cruz do Calvário é que enquanto ainda estávamos em nossos pecados, o nosso Salvador morreu por nós (Romanos 5:8). Aqueles que confiam em Cristo estão agora reconciliados com Deus, e Ele os conduz pela vida (2 Coríntios 1:8-10).
O sacrifício de Cristo na cruz é a maior de todas as maravilhas!
A cruz de Cristo provê a única travessia de confiança para a eternidade.

Postado dia 18/01/2016
Um dia comum

Ao explorar uma exibição no museu chamada “Um dia em Pompeia”, fiquei chocado com a repetição da ideia de que 24 de agosto do ano 79 d.C. começou como um dia comum. As pessoas estavam vivendo suas rotinas em suas casas, mercados e no porto desta próspera cidade romana de 20 mil pessoas. Às oito horas da manhã, uma série de pequenas emissões foi vista vinda do Monte Vesúvio próximo dali, seguida por uma violenta erupção à tarde. Em menos de 24 horas, Pompeia e grande parte de seu povo jazia enterrada sob uma grossa camada de cinza vulcânica. Inesperado.
Jesus disse aos Seus seguidores que Ele retornaria num dia em que as pessoas estivessem vivendo sua rotina, compartilhando refeições e casando-se, sem ideia alguma do que estaria prestes a acontecer. “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:37).
O propósito do Senhor era incitar os discípulos a estarem vigilantes e preparados: “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (v.44).
Que alegria surpreendente será darmos as boas-vindas ao nosso Salvador neste dia comum!
 Talvez hoje!

Postado dia 17/01/2016
Onde você esteve

O missionário Egerton Ryerson Young serviu a tribo Salteaux no Canadá nos anos de 1700. O chefe da tribo agradeceu Young por levar as boas-novas de Cristo a eles, observando que ele estava ouvindo a mensagem de Cristo pela primeira vez em idade já avançada. Como ele sabia que Deus era o Pai celestial de Young, o chefe perguntou: “Isso quer dizer que Ele é meu Pai também?” Quando o missionário respondeu “Sim,” a multidão que tinha se reunido ao redor irrompeu em satisfação.
No entanto, o chefe não havia terminado. “Bem,” ele disse, “não quero ser rude, mas parece… que você levou tempo demais para… dizer isso aos seus irmãos na floresta.” Foi uma observação que Young nunca esqueceu.
Muitas vezes fico frustrado pelos altos e baixos de minha vida, pensando nas pessoas que eu poderia alcançar se somente… Então Deus me lembra de olhar ao redor, bem onde estou, e descubro muitos que nunca ouviram sobre Jesus. Nesse momento, sou lembrado de que tenho uma história a contar onde quer que eu for, “…o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:12,13).
Lembre-se: não temos apenas uma história qualquer para contar — é a melhor história que já foi contada.
 Compartilhar as boas novas é: um pedinte onde encontrar pão.

Postado dia 16/01/2016
Linha de carga

No século 19, os navios eram, com frequência, sobrecarregados temerariamente, o que resultava em naufrágio e tripulações perdidas no mar. Para remediar esta prática negligente, em 1875 o político britânico Samuel Plimsoll coordenou o pedido para que a legislação criasse uma linha ao lado do navio para indicar se o navio carregava carga em excesso. Essa linha de carga tornou-se conhecida como a marca de Plimsoll, e continua a marcar os cascos de navios até hoje.
Algumas vezes, assim como aqueles navios, as nossas vidas podem parecer sobrecarregadas por medos, lutas e aflições. Podemos até sentir o perigo de um naufrágio. Nestes momentos, no entanto, é reconfortante lembrarmos de que temos um recurso extraordinário. Temos um Pai celestial pronto para nos ajudar e carregar essa carga. O apóstolo Pedro disse: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5:6,7). Ele é capaz de lidar com as preocupações que nos oprimem.
Ainda que os testes da vida possam parecer fardos pesados demais para serem carregados, podemos ter certeza total de que nosso Pai celestial nos ama profundamente e conhece nosso limite de carga. Seja o que enfrentarmos, Ele nos ajudará a suportar. 
 Deus pode nos guiar a águas turbulentas para aprofundar a nossa confiança nele.


Postado dia 15/01/2016
Tijolos sem palha

Muitos de nós enfrentamos o desafio de trabalhar com recursos limitados. Equipados com menos dinheiro, menos tempo, energia reduzida e poucos ajudantes, nossa carga de trabalho permanece a mesma. Algumas vezes, é até maior. Há um ditado que resume esta situação: “Menos barro para mais tijolos.”
Esta frase refere-se às dificuldades dos israelitas como escravos no Egito. O faraó decidiu interromper o fornecimento de palha e, no entanto, exigiu que fabricassem o mesmo número de tijolos todos os dias. Eles exploraram a terra para encontrar recursos, enquanto os capatazes do faraó os açoitavam e os pressionavam para trabalharem ainda mais (Êxodo 5:13). Os israelitas ficaram tão desencorajados que não ouviram quando Deus disse por meio de Moisés, “…vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido…” (6:6).
Apesar de os israelitas recusarem-se a ouvir a mensagem de Deus, o Senhor ainda estava guiando e dirigindo Moisés, preparando-o para falar com o faraó. Deus permaneceu firmemente do lado de Israel — trabalhando nos bastidores. Como os israelitas, podemos ficar tão abatidos a ponto de ignorarmos o encorajamento. Em momentos de escuridão, é consolador lembrar-se de que Deus é o nosso libertador (Salmo 40:17). Ele está sempre agindo para o nosso bem, mesmo que não possamos ver o que Ele está fazendo.

Os momentos de dificuldades são momentos para a confiança


Postado dia 14/01/2016
Em harmonia

Eu gosto demais de tocar o banjo de cinco cordas. Mas há um obstáculo. A quinta corda só harmoniza com um número limitado de cordas simples. Quando os outros músicos querem tocar algo mais complexo, o banjoísta deve adaptar. Ele pode emprestar maravilhosos tons melódicos a uma improvisação apenas fazendo os ajustes corretos.
Assim como os músicos fazem ajustes em seus instrumentos, nós como cristãos também precisamos fazer ajustes em nossos dons espirituais se quisermos harmonizar com outros para servir a Deus. Por exemplo, aqueles que têm o dom de ensino precisam coordenar-se com aqueles que têm o dom de organizar reuniões e com aqueles que garantem a limpeza e organização das salas de reunião. Todos nós temos dons espirituais e precisamos trabalhar juntos caso queiramos que a obra de Deus seja feita.
O apóstolo Pedro disse: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4:10). A mordomia exige a cooperação. Pense em seus dons espirituais (Romanos 12; 1 Coríntios 12; Efésios 4; 1 Pedro 4) e reflita sobre como você pode articular seu uso com os dons de outros cristãos. Quando os nossos talentos são utilizados de modo complementar, o resultado é harmonia e glória a Deus.
 Estar sintonizado com Cristo preserva a harmonia da igreja

Postado dia 13/01/2016
Dois homens

Em nossa cidade, dois homens foram mortos no mesmo dia. O primeiro, um policial, foi alvejado ao tentar ajudar uma família. O outro era um sem-teto que foi alvejado enquanto bebia com amigos na manhã daquele dia.
Toda a cidade entrou em luto pelo policial. Ele era um jovem bom e se importava com os outros e era amado pela vizinhança a que servia. Alguns sem-teto ficaram de luto pelo amigo que amavam e perderam.
Acredito que o Senhor se entristeceu por ambos.
Quando Jesus viu Maria e seus amigos chorando pela morte de Lázaro, “…agitou-se no espírito e comoveu-se” (João 11:33). Ele amava Lázaro e suas irmãs. Apesar de saber que Ele logo ressuscitaria Lázaro, chorou com eles (v.35). Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que parte do choro de Jesus pode estar relacionada com a morte em si e com a dor e tristeza que esta traz ao coração das pessoas.
A perda faz parte da vida. Mas porque Jesus é “…a ressurreição e a vida…” (v.25), aqueles que creem nele um dia experimentarão um fim para a morte e toda a tristeza. Neste ínterim, Ele chora conosco por causa de nossas perdas e nos pede: “…chorai com os que choram” (Romanos 12:15).
A compaixão ajuda a curar as dores dos outros.

 Postado dia 12/01/2016
Todo arrumado

Arrumar bem os nossos filhos para a igreja foi sempre um desafio. Dez minutos após chegar à igreja todo arrumado, nosso pequeno Mateus já parecia uma criança sem pais. Eu o via correndo pelo corredor com metade de sua camiseta para fora da calça, óculos tortos, arrastando os sapatos e migalhas de biscoito decorando suas roupas. À mercê de si mesmo, ele era um desastre.
Pergunto-me se é assim que somos algumas vezes. Após Cristo ter nos revestido com Sua justiça, tendemos a divagar e viver de maneira que não nos faz parecer que pertencemos a Deus. É por isso que a promessa de Judas de que Jesus “…é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar […] imaculados… ” me dá esperança (Judas 1:24).
Como podemos evitar nos parecer com alguém que não tem um Pai celestial? Ao nos tornarmos mais submissos ao Seu Espírito e aos Seus caminhos, Ele nos impedirá de tropeçar. Pense em como nossas vidas se transformariam para melhor se investíssemos tempo em Sua Palavra para sermos limpos com a “…lavagem de água pela palavra” (Efésios 5:26).
Que bênção o fato de Jesus prometer tomar nossa vida trôpega e desalinhada e nos apresentar imaculados ao Pai! Que cada vez mais possamos nos parecer como filhos do Rei ao refletirmos o Seu cuidado amoroso e a Sua atenção.
 Para refletir a presença do Pai , precisamos confiar no Filho


Postado dia 11/01/2016
Alimento na despensa

Minha amiga Márcia, diretora da Escola Cristã de Surdos da Jamaica, recentemente ilustrou uma maneira importante de olhar para as circunstâncias. Em um artigo ao qual chamou “Um começo abençoado”, ela ressaltou que pela primeira vez em sete anos a escola havia começado o novo ano com um saldo positivo. E qual era esse saldo positivo? Mil dólares no banco? Não. Suprimentos escolares suficientes para um ano? Não. Era simplesmente isto: o suprimento do alimento suficiente para um mês no armário.
Quando você está encarregado de alimentar 30 crianças famintas com um orçamento quase inexistente, isso é grande coisa! Ela incluiu no artigo o versículo do livro de 1 Crônicas: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (16:34).
Ano após ano, Márcia confia que Deus proverá as necessidades das crianças e da equipe de sua escola. Ela nunca tem de sobra — seja água, alimento ou material escolar. No entanto, ela está sempre grata pelo que Deus manda e é fiel crendo que Ele continuará a suprir.
No início de um novo ano, temos fé na provisão de Deus? Agir de tal forma é acreditar na palavra de nosso Salvador quando Ele disse: “…não andeis ansiosos pela vossa vida […] não vos inquieteis com o dia de amanhã…” (Mateus 6:25,34). 
 A preocupação não esvazia o amanhã de sua tristeza ; esvazia o hoje de sua força

Postado dia 10/01/2016
Perspectiva Celestial

Fanny Crosby perdeu a visão ainda criança. No entanto, surpreendentemente ela se tornou uma das mais conhecidas compositoras de hinos cristãos. Durante sua longa vida, ela escreveu mais de nove mil hinos. Entre eles estão os sempre favoritos como “Que segurança! Sou de Jesus” e “A Deus Demos Glória.”
Algumas pessoas sentiam pena de Fanny. Um pregador bem-intencionado disse-lhe: “Acho uma grande tristeza que o Mestre não lhe tenha dado visão, tendo derramado tantos outros dons sobre você.” Parece difícil acreditar, mas ela respondeu: “Sabia que se no dia do meu nascimento eu pudesse ter feito um pedido, teria pedido para nascer cega? […] Porque quando chegar ao céu, o primeiro rosto com o qual alegrarei o meu olhar será o do meu Salvador.”
Fanny via a vida com uma perspectiva eterna. Os nossos problemas têm uma aparência diferente à luz da eternidade: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4:17,18).
Todas as nossas tribulações tornam-se opacas quando nos lembramos daquele dia glorioso no qual veremos Jesus!
A maneira como vemos a eternidade afetará o modo como vivemos agora.
Postado dia 09/01/2016
A pequena tenda

Durante a campanha histórica do evangelista Billy Graham em Los Angeles, em 1949, a grande tenda que comportava mais de seis mil pessoas ficou superlotada todas as noites por oito semanas. Perto, havia uma tenda menor montada para oração e aconselhamento. Cliff Barrows, amigo de longa data e diretor musical das conferências de Graham, dizia com frequência que o trabalho de verdade acontecia na “pequena tenda”, onde as pessoas se reuniam de joelhos para orar antes e durante cada culto evangelístico. Pearl Goode, moradora de Los Angeles, era incentivadora dessas e de muitas reuniões subsequentes.
Na carta do apóstolo Paulo aos seguidores de Cristo em Colossos, ele lhes garantiu que ele próprio e seus colegas estavam sempre orando pelos colossenses (1:3,9). Ao encerrar, Paulo mencionou Epafras, um fundador da igreja dos colossenses que “…se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus” (4:12).
Algumas pessoas recebem a tarefa de grande exposição pregando o evangelho na “grande tenda”. Mas Deus estendeu a todos nós, assim como fez a Epafras e a Pearl Goode, o grande privilégio de ajoelharmo-nos na “pequena tenda” e trazer outros diante do trono de Deus.
 A oração não é a preparação para o trabalho; é o trabalho em si.

Postado dia 08/01/2016
Doce descanso

Por mais que tentemos, nos debatendo, revirando-nos, afofando e batendo o travesseiro, algumas vezes simplesmente não conseguimos dormir. Após oferecer algumas boas sugestões sobre como ter uma noite de sono melhor, um artigo de jornal concluiu que na verdade não há um “jeito certo” de dormir.
Há inúmeras razões porque o sono nos escapa, e não temos o que fazer com relação a muitas delas. Mas algumas vezes, a indesejada insônia é causada por pensamentos ansiosos, preocupação ou culpa. É nesse momento que o exemplo de Davi no Salmo 4 pode ajudar. Ele clamou a Deus, pedindo misericórdia e para que Deus ouvisse a sua oração (v.1). Ele também lembrou que o Senhor o ouve quando ele o chama (v.3). Davi nos encoraja: “…consultai no travesseiro o coração e sossegai” (v.4). Concentrar as nossas mentes na bondade, na misericórdia e no amor de Deus por Seu mundo, por nossos amados e por nós mesmos pode nos ajudar a confiar no Senhor (v.5).
Deus deseja nos ajudar a deixar de lado a preocupação no que se refere a encontrar soluções para os nossos problemas e a colocar a nossa confiança na certeza de que Ele resolverá a situação. O Senhor pode colocar mais alegria em nossos corações (v.7), para podermos declarar: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro” (v.8).
 Mesmo quando não conseguimos dormir, Deus pode nos dar o descanso


Postado dia 07/01/2016
Mais do que sobreviver

Os exércitos invasores de Mussolini forçaram todos os missionários que serviam na região de Walamo a fugirem da Etiópia em abril de 1937. Eles deixaram 48 cristãos convertidos para trás, e estes tinham pouco mais do que o evangelho de Marcos para alimentar o seu crescimento espiritual. Poucos sabiam ler. Mas, quatro anos depois, quando os missionários retornaram, a igreja não tinha simplesmente sobrevivido, mas tinha atingido o número de 10 mil pessoas!
Quando o apóstolo Paulo foi forçado a deixar Tessalônica (Atos 17:1-10), ele ansiava por saber sobre a sobrevivência do pequeno grupo de cristãos que havia deixado para trás (1 Tessalonicenses 2:17). Mais tarde, quando Timóteo visitou a igreja dos tessalonicenses, ele levou notícias a Paulo em Atenas sobre a “fé e o amor” do povo (1 Tessalonicenses 3:6). Eles tinham se tornado “exemplos” aos cristãos das regiões vizinhas na Macedônia e Acaia (1 Tessalonicenses 1:8).
Paulo nunca reivindicou o crédito por nenhum crescimento numérico em seu ministério nem o atribuiu a outra pessoa. Antes, deu o crédito a Deus. Ele escreveu: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1 Coríntios 3:6).
As circunstâncias difíceis podem frustrar até mesmo as nossas melhores intenções, separando amigos por certo tempo. Mas Deus está aumentando os números de Sua igreja por meio de toda dificuldade. Precisamos apenas ser fiéis e deixar os resultados para Ele.
 ...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Jesus - (Mateus 16:18)
Postado dia 06/01/2016
Um vizinho na cerca

A cerca ao redor do jardim lateral de nossa casa estava desgastada e meu marido Carl e eu decidimos que precisávamos derrubá-la antes que caísse sozinha. Foi muito fácil desmontá-la, então a removemos rapidamente em uma tarde. Algumas semanas depois quando Carl estava rastelando o jardim, uma mulher que passeava com seu cachorro parou para dar sua opinião: “Seu jardim está muito melhor sem a cerca. Além do mais, não acredito em cercas.” Ela explicou que gostava de “comunidade” e não de barreiras entre pessoas.
Embora haja algumas boas razões para termos barreiras físicas, o isolar-se de nossos vizinhos não está entre elas. Deste modo, entendi o desejo de nossa vizinha pelo sentimento de comunidade. A igreja que frequento tem grupos da comunidade que se reúnem uma vez por semana para desenvolver relacionamentos e encorajar uns aos outros em nossa jornada com Deus. A igreja primitiva se reunia diariamente no templo (Atos 2:44,46). Tornaram-se um em propósito e coração conforme comungavam e oravam. Se tivessem lutas, tinham companheiros para animá-los (Eclesiastes 4:10).
A conexão com uma comunidade de cristãos é vital em nossa caminhada cristã. Uma das maneiras que Deus escolheu para demonstrar o Seu amor a nós é por meio dos relacionamentos.
Todos nós precisamos de comunhão cristã para nos animar e sustentar.

Postado dia 05/01/2016
A jornada começa

Há 81 anos, um menino de 9 anos orou para pedir a Jesus que fosse o Salvador de sua vida. Sua mãe escreveu o seguinte num livro de memórias: “Clair deu o primeiro passo hoje.”
Clair — meu pai — caminha com Cristo há oito décadas. Ele marca o dia em que tomou a decisão de seguir a Cristo como o começo de sua jornada. O crescimento espiritual é um processo contínuo da vida e não um evento único. Desse modo, como um novo cristão alimenta a sua fé e continua a crescer? Estas são algumas coisas que observei na vida do meu pai durante os anos.
Ele leu as Escrituras regularmente para aumentar a sua compreensão de Deus e fez a oração ser uma parte diária de sua vida (1 Crônicas 16:11; 1 Tessalonicenses 5:17). A leitura bíblica e a oração nos ajudam a aproximarmo-nos mais de Deus e resistir à tentação (Salmo 119:11; Mateus 26:41; Efésios 6:11; 2 Timóteo 3:16,17; 1 Pedro 2:2). O Espírito Santo começou a desenvolver o “fruto do Espírito” nele conforme ele entregava sua vida em fé e obediência (Gálatas 5:22,23). Exibimos o amor de Deus por meio de nosso testemunho e serviço.
A jornada espiritual de meu pai continua e a nossa também. Que privilégio ter um relacionamento em que podemos crescer “…na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo…”! (2 Pedro 3:18).
 A salvação é o milagre de um momento; o crescimento é o trabalho de uma vida
Postado dia 04/01/2016
A longo prazo

Uma pesquisa feita em 2006 com mais de mil adultos revelou que a maioria das pessoas leva em média 17 minutos para perder a paciência enquanto espera em uma fila. A maioria das pessoas também perde a paciência em apenas nove minutos enquanto espera no telefone. A impaciência é uma característica comum.
Tiago escreveu para um grupo de cristãos que lutavam para ser pacientes na espera pela volta de Jesus (Tiago 5:7). Eles estavam vivendo sob exploração e aflição e Tiago os encorajou a “arrumar seus despertadores de humor” para o modo longo prazo. Desafiando estes cristãos a perseverar sob o sofrimento, ele tentou encorajá-los a permanecer firmes e a viver sacrificialmente até que o Senhor voltasse para consertar tudo que estava errado. Ele escreveu: “…fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (v.8).
Tiago os chamou para ser como o fazendeiro que espera pacientemente pela chuva e pela colheita (v.7) e como os profetas e o patriarca Jó, que demonstraram perseverança em meio às dificuldades (vv.10,11). A linha de chegada estava logo adiante e Tiago encorajou os cristãos a não desistir.
Quando estamos sendo provados e submetidos a provas ou angústias extremas, Deus deseja nos ajudar a continuar vivendo por fé e confiando em Sua compaixão e misericórdia (v.11).
 Para muita paciência - grandes provações


Postado dia 03/01/2016
A vida escondida

Há alguns anos, encontrei um poema de George MacDonald intitulado, The Hidden Life (A vida escondida). O poema conta a história de um jovem muito inteligente que desistiu de uma prestigiosa carreira acadêmica para voltar a viver com seu pai idoso e sua família na fazenda. Lá, ele se comprometeu com o que MacDonald chamou de “feitos comuns” e “formas simples de assistência humana.” Seus amigos lamentaram o que viram considerando um desperdício dos talentos do rapaz.
Talvez você também sirva em algum lugar despercebido, e suas atividades sejam consideradas algo comum. Outros podem pensar que é um desperdício. Mas Deus não desperdiça nada. Todo ato de amor expresso por dedicação a Ele é reconhecido e tem consequências eternas. Todo lugar, não importa quão pequeno, é solo santo. A influência significa mais do que simples ações e palavras. Pode ser simplesmente uma questão de ajuda a outro ser humano: estar presente, ouvir, compreender a necessidade, amar e orar. É isto o que torna a rotina diária em adoração e serviço.
O apóstolo Paulo desafiou os colossenses: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus…” e “…fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens […] cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança” (Colossenses 3:17,23,24). Deus reconhece o que fazemos em Seu nome e se alegra em nos usar como Seus instrumentos.
 A forma de conquistar muito para Cristo é servindo-o de todas as maneiras que podemos.
Postado dia 02/01/2016
Sem apetite

Recentemente, quando lutei contra um resfriado forte, perdi o apetite. Eu conseguia passar o dia todo sem ingerir muita comida. Água era suficiente. Mas eu sabia que não sobreviveria muito tempo ingerindo apenas líquido. Precisava recuperar o meu apetite porque o meu corpo necessitava de nutrição.
Quando o povo de Israel saiu do exílio na Babilônia, seu apetite espiritual estava fraco. Eles haviam se afastado de Deus e de Seus caminhos. Para que o povo voltasse a ter saúde espiritual, Neemias organizou um seminário bíblico e Esdras foi o professor.
Esdras leu o livro da lei de Moisés desde a manhã até o meio-dia, alimentando o /povo com a verdade de Deus (Neemias 8:3). E o povo ouviu atentamente. Na verdade, seu apetite pela Palavra de Deus foi tão estimulado que os líderes das famílias, os sacerdotes e os levitas encontraram-se com Esdras no dia seguinte para estudar a lei com mais detalhes porque queriam compreendê-la (v.13).
Quando nos sentimos distantes de Deus ou espiritualmente fracos, podemos encontrar nutrição e alimento espiritual na Palavra de Deus. “…desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento…” (1 Pedro 2:2). Peça a Deus que renove o seu desejo por um relacionamento com Ele e comece a alimentar seu coração, alma e mente com a Sua Palavra.
Alimentarmos-nos da Palavra de Deus nos mantém fortes e saudáveis no Senhor
Postado dia 01/01/2016
Em suas mãos


Quando atravessamos uma rua movimentada com crianças pequenas enfileiradas, esticamos as mãos e dizemos: “Segurem firme”, e os pequeninos agarram as nossas mãos o mais forte possível. Mas jamais dependeríamos da força com que eles seguram as nossas mãos. É a nossa força em suas mãos que os seguram e os mantêm a salvo. Deste modo, Paulo insiste: “…fui conquistado por Cristo Jesus” (Filipenses 3:12). Ou mais exatamente, “Cristo me segura com força!”
Uma coisa é certa: não são as nossas mãos segurando a mão de Deus que nos mantêm seguros, mas sim o poder das mãos de Jesus. Ninguém pode nos tirar de Suas mãos — nem o diabo, nem nós mesmos. Uma vez que estamos em Suas mãos, Ele não nos soltará.
Temos esta garantia: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10:28-29).
Duplamente seguros: o nosso Pai de um lado e nosso Senhor e Salvador do outro, envolvendo-nos em Suas mãos fortes. Estas são as mãos que modelaram as montanhas e oceanos e arremessaram as estrelas no espaço. Nada nesta vida ou na próxima “…poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:39).
Aquele que nos salvou é o mesmo que nos sustenta.
 
 Postado dia 31/12/2015 
Mistura de emoções

Para Marlene e eu, “mistura de emoções” descreve exatamente a nossa festa de casamento. Não interprete errado. Foi um evento maravilhoso que continuamos a celebrar mais de 35 anos depois. A festa, no entanto, foi abafada porque a mãe de Marlene morreu de câncer apenas algumas semanas antes. A tia de Marlene assumiu o papel de “mãe da noiva”, mas em meio à nossa alegria, algo claramente não estava certo. A mãe não estava lá e isto afetou tudo.
Aquela experiência exemplifica a vida em um mundo decaído. As nossas experiências aqui são uma sacola com uma mistura de circunstâncias boas e más, alegres e triste — uma realidade que Salomão expressou quando escreveu: “Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza” (Provérbios 14:13). O coração alegre muitas vezes se entristece, pois é isto que esta vida exige algumas vezes.
Felizmente, entretanto, esta vida não é tudo o que há. E na vida que está por vir, aqueles que conhecem Cristo têm uma promessa: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4). Naquele grande dia, não haverá mistura de emoções — apenas corações repletos da presença de Deus!
As sombrias tristezas da terra para o cristão, um dia, se tornarão radiantes canções do céu.
Postado dia 30/12/2015
Carta a uma criança

Mesmo no fim de sua vida, C. S. Lewis demonstrou interesse na educação espiritual de jovens cristãos. Apesar de estar com a saúde prejudicada, dedicou tempo para responder uma carta a uma criança chamada Filipe. Elogiando a excelente expressão escrita do menino, Lewis disse estar encantado com o fato de que ele compreendeu em As Crônicas de Nárnia que o leão Aslan representava Jesus Cristo. No dia seguinte, Lewis morreu em sua casa em Kilns, Oxford, Inglaterra, uma semana antes de seu aniversário de 65 anos.
O apóstolo João, em seus últimos anos, enviou uma carta aos seus filhos espirituais. Nela, vemos a alegria de um cristão maduro encorajando os seus discípulos espiritualmente mais novos a continuar caminhando na verdade e seguindo a Cristo.
João escreveu: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (3 João 4). A carta de João, curta para os padrões no Novo Testamento, demonstra a alegria que vem de educar e cuidar do crescimento espiritual da geração seguinte.
Os cristãos maduros deveriam buscar encorajar a compreensão da vida espiritual aos jovens da próxima geração. Enviar um bilhete carinhoso, dar uma palavra de encorajamento, orar ou oferecer um conselho sensato, todos podem ser meios de ajudar outros em sua jornada espiritual com Deus.
A jornada se torna melhor com alguém que conhece o caminho.
Postado dia 29/12/2015
A apresentação

Minha esposa é uma ótima cozinheira. Após um longo dia, eu, geralmente, aguardo ansiosamente pelo aroma dos temperos que prometem um banquete saboroso. Ela não apenas sabe como preparar uma refeição, mas também é mestre na apresentação. As cores do alimento no prato belamente dispostas em uma harmonia de carne, arroz branco e solto e vegetais me convidam a puxar a cadeira e desfrutar do seu trabalho manual. Mas o alimento não era tão atraente antes de ela colocar as suas mãos nele. A carne era crua e frágil, o arroz era duro e quebradiço e os vegetais precisavam ser lavados e cortados.
Isto me lembra da obra misericordiosa que Jesus fez por mim. Estou bem ciente de minha fragilidade e tendência ao pecado. Sei que em mim e por mim não sou apresentável a Deus. No entanto, quando sou salvo, Jesus faz de mim uma nova criatura (2 Coríntios 5:17). Ele me aceita como sou e faz de mim o que eu deveria ser — santo, inculpável e irrepreensível (Colossenses 1:22). Ele me apresenta ao nosso Pai como algo de uma beleza digna de estar em Sua presença.
Que a Sua obra transformadora em nosso favor nos estimule a viver de acordo com a apresentação que Ele faz de nós e sermos humildemente gratos por Cristo pela Sua obra consumada em nossas vidas!
Jesus nos aceita como somos e faz de nós o que deveríamos ser.

Postado dia 28/12/2015
Como aproveitar tudo

Em seu livro “Daring to Draw Near” (Ouse se aproximar), o Dr. John White escreve que muitos anos antes, Deus lhe possibilitou comprar uma linda casa com muitos luxos. Os seus sentimentos em relação à casa variaram dramaticamente.

Ao lembrar-se de que a casa era um dom da graça de Deus, ele sentiu alegria e gratidão. Mas quando começava a compará-la com a casa de seus amigos, se sentia orgulhoso por ter uma bela casa e sua alegria evaporava. A sua casa, na realidade, se tornaria um fardo. Tudo o que poderia ver eram os muitos arbustos e árvores para cuidar e as tarefas chatas e intermináveis para fazer. White disse: “Enquanto a vaidade faz neblina em meus olhos e sobrecarrega o meu coração, a gratidão limpa a minha visão e ilumina os meus fardos.”

O escritor de Eclesiastes viu Deus a cada momento no gozo das coisas materiais. O poder para comer os frutos de nossos trabalhos e até mesmo a força para receber e nos regozijarmos neles vem de Deus (5:18-19).

Do início ao fim, a vida inteira é um dom dado continuamente por Deus. Nós nada merecemos. Ele não nos deve nada. No entanto, Ele nos dá tudo. Se nos lembrarmos disso, não precisaremos nos sentir egoístas ou culpados. Sejam quais forem as bênçãos materiais que temos, elas são um presente do nosso bondoso Deus.

 Deus, que deu tanto para nós, oferece mais uma coisa: um coração agradecido.


Postado dia 27/12/2015
Uma nova força

Quando o padre jesuíta Matteo Ricci foi à China no século 16, coletou amostras de arte religiosa para ilustrar a história cristã a pessoas que nunca tinham ouvido sobre isso. Elas aceitaram prontamente os retratos de Maria segurando o bebê Jesus, mas quando ele apresentou pinturas da crucificação e tentou explicar que o Deus-criança tinha vindo para ser executado, seus ouvintes reagiram com repulsa e horror. Eles não podiam adorar um Deus crucificado.

Ao olhar os meus cartões de Natal, percebo que fazemos o mesmo. Em nossas celebrações e rituais, podemos não pensar sobre como a história que começou em Belém acabou no Calvário.

No relato da história de Natal feito por Lucas, apenas uma pessoa — o velho Simeão — parece apreender a misteriosa natureza do que Deus fez acontecer. “…Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição,” ele disse a Maria, e então previu que uma espada transpassaria a alma de Maria (2:34-35).

Simeão sabia que embora superficialmente pouco tinha mudado — Herodes ainda governava, as tropas romanas ainda ocupavam Israel — nos bastidores, tudo tinha mudado. A redenção prometida por Deus tinha chegado.

O berço sem a cruz perde o verdadeiro significado do nascimento de Jesus.


Postado dia 26/12/2015
Deus conosco

A sua presença no ambiente era óbvia. Todos estavam vestidos muito formalmente. Ele estava usando jeans, uma camiseta e um boné de beisebol gasto. Não pude evitar notá-lo à medida que me dirigia aos estudantes naquele dia, numa capela do seminário em Bucareste, Romênia. Não tenho ideia do motivo que o levou a não se adequar às normas de vestimenta do seminário, mas eu me lembro do seu nome.
Ao fim da reunião, ele veio até mim para se apresentar. Quando perguntei o seu nome, ele respondeu: “Emanuel”. Fiquei surpreso com sua resposta e perguntei se ele sabia o que isso significava; ele respondeu francamente: “Sim — ‘Deus conosco!’”
Com frequência, tenho pensado num jovem e em como ele se sobressaía na multidão. Assim como Jesus veio para trazer a presença de Deus para o mundo — “Emanuel […] Deus conosco” (Mateus 1:23) — nós também somos chamados para levar Sua presença em nosso mundo. Jesus deixou isso claro ao dizer: “…Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21).
Neste Natal, podemos demonstrar que somos semelhantes a Deus, oferecendo isso como um presente aos que nos cercam. Quando as nossas vidas refletem o Deus que vive em nós, podemos ser diferentes do mundo e essa diferença pode abençoar outros com a presença transformadora de Seu amor e graça.

O dom da presença de Deus por seu intermédio é o seu presente para o mundo.

Postado dia 25/12/2015
A maravilha do Natal

Após meu primeiro semestre no seminário, minha família ganhou passagens de avião para ir para casa no Natal. Na noite anterior ao nosso voo, percebemos que tínhamos menos de 40 reais para a viagem. Estacionamento, transporte e outros imprevistos com certeza custariam mais do que isso. Desolados, resolvemos orar. Apesar de nossos filhos serem pequenos (6 e 2 anos), os incluímos no momento de oração.
Conforme orávamos, ouvimos passos no corredor do prédio, e então o som de um envelope deslizando por debaixo da porta. Dentro do envelope havia um presente anônimo de 100 reais.
A admiração refletida no rosto de nossa filha de 6 anos combinou com a de nossos corações. Ali estava um Deus poderoso escrevendo Seu nome no coração de uma menininha e no mesmo instante respondendo a nossa oração. E, assim, nós, como o salmista Davi, pudemos falar de “…todas as suas maravilhas” (1 Crônicas 16:9).
Foi naquela primeira noite de Natal, quando um Deus Todo-poderoso, forte, onisciente escreveu o Seu nome no coração da humanidade, nos surpreendendo com a generosidade, o perdão e a alegria do amor incondicional. O nascimento de Cristo é a resposta para as nossas orações mais fervorosas por amor e perdão. Você consegue sentir este maravilhamento?

Temos uma vida repleta de maravilhas quando conhecemos o Cristo do Natal

Postado dia 24/12/2015
Um filho se nos deu

Uma das minhas partes favoritas do Messias de Handel é o alegre movimento “Pois um menino nos nasceu”, da primeira parte do oratório. Gosto especialmente de como o coro se ergue na frase: “Um Filho se nos deu”. Essas palavras, é claro, são tiradas de Isaías 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu…”. A música majestosa de Handel paira com adoração pelo Filho que veio a nós em carne humana naquele primeiro Natal.
O Novo Testamento esclarece mais adiante quem é este Filho. No livro de Lucas 1, o mensageiro angelical apareceu à Maria e identificou o Cristo-criança de quatro maneiras. Ele seria o filho de Maria, o que o tornaria completamente humano (1:31). Ele seria o Filho do Altíssimo, o que o tornaria completamente divino (1:32). Ele seria também o Filho de Davi, o que lhe concederia linhagem real (1:32). E Ele levaria o título de Filho de Deus (1:35), o que lhe concederia igualdade com Pai em todas as coisas. Todos os papéis para os quais o Messias foi chamado para preencher são possíveis nestas expressões distintas de Sua filiação.
Ao adorarmos Jesus neste Natal, que as nossas celebrações sejam repletas de alegria e admiração pela plenitude de seu significado. O nosso Pai celestial nos deu o Seu Filho perfeito e suficiente. Ó vinde e adoremos!

O amor de Deus encarnou-se em Belém

Postado dia 23/12/2015
Natal Cancelado

No ano passado, nós sentimos como se o nosso Natal tivesse sido cancelado. Na verdade, o voo que pegaríamos para encontrar a família foi cancelado devido à neve. Celebrar o Natal com os nossos familiares é a nossa tradição já por alguns anos, e por isso nos sentimos muito decepcionados quando tivemos que voltar.
No domingo, numa mensagem que teríamos perdido, o nosso pastor falou sobre as expectativas para o Natal. Ele chamou minha atenção ao dizer: “Se as nossas expectativas para o Natal são presentes e tempo com a família, elas são baixas demais. Estas coisas são agradáveis e somos gratos por elas, mas o Natal é a celebração da vinda de Cristo e Sua redenção.”
Simeão e Ana celebraram a vinda de Jesus e Sua salvação quando José e Maria o levaram ao templo ainda bebê (Lucas 2:25-38). Simeão, um homem que ouviu o Espírito lhe dizer que não morreria antes que visse o Messias, declarou: “…porque os meus olhos já viram a tua salvação” (v.30). Quando Ana, uma viúva que servia a Deus, viu Jesus, ela “…falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38).
Podemos experimentar decepções ou angústias durante a época natalina, mas Jesus e Sua salvação sempre nos dão motivo para celebrar.

Jesus é sempre a razão para celebrarmos.

Postado dia 22/12/2015
Vivendo ao Contrário

O Rio Chicago é incomum porque flui ao contrário. Engenheiros reverteram sua direção há mais de um século porque os habitantes da cidade o utilizavam como despejo. Lavaduras, detritos e lixo industrial, tudo convergia para o rio que desemboca no Lago Michigan. Como o lago era fonte de água potável para a cidade, milhares ficaram doentes e morreram antes que as autoridades decidissem redirecionar o rio para fluir ao contrário e não desembocar no lago.
Quando olhamos para a vida terrena de Jesus, pode parecer algo contrário ao que esperaríamos. O Rei da glória veio à Terra como infante vulnerável. Como o Deus encarnado, suportou acusações de blasfêmia. Como o único homem sem pecado, Ele foi crucificado como criminoso. Mas Jesus viveu na terra de acordo com a vontade de Deus (João 6:38).
Como seguidores de Cristo, nos revestirmos das atitudes e ações de Jesus pode parecer “contrário”. Abençoar os nossos inimigos (Romanos 12:14), valorizar a santidade em detrimento das riquezas (1 Timóteo 6:6-9) e alegrar-se na dificuldade (Tiago 1:2) parecem opor-se à sabedoria do mundo. No entanto, Jesus disse: “…quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16:25).
Não se preocupe se ao viver a sua vida algumas vezes parecer que você está fluindo ao contrário. Deus dará a você a força para honrá-lo e Ele o impulsionará a seguir em frente.

Revertir-nos com as atitudes e ações de Jesus demonstra a Sua presença em nossas vidas.

Postado dia 21/12/2015
Luz e sombras

O historiador de arte Seymour Slive descreveu o grande artista holandês Rembrandt (1606–69) como o mestre da luz e da sombra, um convincente contador de histórias em tela. A pintura de Rembrandt A adoração dos pastores retrata o escuro estábulo em Belém onde dois pastores ajoelham-se ao lado da manjedoura enquanto outras pessoas permanecem em pé um pouco mais à distância. Um homem segura uma lanterna, mas a luz mais brilhante não vem de sua lanterna e sim do Cristo-bebê, iluminando aqueles que se reuniram ao Seu redor.
Sete séculos antes do nascimento de Jesus, Isaías usou uma imagem de luz e sombras para prever a vinda de um Salvador para Israel: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. […] Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu…” (Isaías 9:2,6).
Cada pessoa pode ver uma história diferente na pintura de Rembrandt, mas talvez cada um de nós esteja representado em algum lugar naquele estábulo. Será que estamos ajoelhados em adoração, admirando com hesitação ou escondendo-nos da luz que penetrou as nossas sombras?
O Natal nos convida a sair das sombras das trevas e a permitir que a luz de Cristo brilhe em nossos corações.

A fé em Cristo não é um pulo no escuro, é um passo para adentrar a luz.



Postado dia 20/12/2015
Sós mas nem tanto

A nossa neta Júlia fez um estágio de verão num orfanato em Busia, Uganda. No seu último dia, ela foi até as crianças para dizer adeus a cada uma. Uma menina chamada Sumaya estava muito triste e disse: “Amanhã você vai nos deixar, e na semana que vem outras tias (estagiárias) vão embora.”
Quando Júlia concordou que de fato estava indo embora, Sumaya pensou por um minuto e exclamou: “Mas nós ficaremos sozinhos. Nenhuma de vocês ficará aqui!” Novamente, Júlia concordou. A menininha pensou por alguns momentos e respondeu: “Mas Deus vai estar conosco, então não vamos ficar totalmente sozinhos.”
Se formos honestos com nós mesmos, conhecemos esse sentimento de “vazio total”. É um vazio que a amizade, o amor, o sexo, o dinheiro, o poder, a popularidade ou sucesso jamais abrandam — um anseio por algo indefinível, algo incalculavelmente precioso, mas perdido. Cada coisa boa pode nos lembrar disso, instigar e despertar em nós um grande desejo por aquele ilusório “algo mais”. O máximo que conseguimos é uma pista, um sinal facial, uma pintura, um cenário, e então desaparece. “Nossos melhores bens são os anseios”, disse C. S. Lewis.
Fomos feitos para Deus, e no fim das contas, nada menos nos satisfará. Sem Ele, estamos todos vazios. Somente Ele sacia a fome da alma faminta (Salmo 107:9).
Sem Deus é impossível encontrar a felicidade e a verdadeira paz.

Postado dia 19/12/2015
Refugiando-se

No mundo medieval, fazendeiros vigiavam as suas colheitas até que um inimigo aparecesse no horizonte. Eles então fugiam com suas famílias para suas cidades fortificadas a fim de protegerem-se dos saqueadores.
A cidade de Carcassonne, na França, tem sido um refúgio para gerações. Construída no século 5.º a.C., esta fortaleza de pedra protegeu romanos, gauleses, visigodos, francos e franceses. Seu tamanho expandido, majestosas torres e barricadas davam confiança àqueles que se escondiam dentro de seus muros protetores.
Como cristãos, podemos nos refugiar na presença do Deus vivo. O livro de Provérbios nos diz: “Torre forte é o nome do Senhor, à qual o justo se acolhe e está seguro” (18:10). O nome do Senhor refere-se ao caráter de Deus — abundante em fidelidade, poder e misericórdia. O termo seguro significa “estabelecido no alto fora de perigo”.
Todos nós enfrentamos ameaças em alguns momentos que nos fazem querer fugir em busca de proteção. Alguns buscam segurança em riquezas materiais ou relacionamentos. Mas o seguidor de Cristo tem um refúgio mais seguro. Por causa de quem Deus é e do que Ele pode fazer por nós, nossa melhor proteção está, essencialmente, nele. Se você estiver enfrentando uma ameaça hoje, vá ao Senhor que é uma torre forte. Você encontrará refúgio em Seu cuidado. 

 Em bons e maus momentos, Deus é o nosso lugar seguro de descanso.

Postado dia 18/12/2015
Amor e Apoio

Recebi um bilhete de uma amiga que trabalha num orfanato de um país em desenvolvimento: “Ontem, enquanto estava sentada à mesa de meu escritório, notei uma fila de formigas no chão. Ao segui-la fiquei chocada em ver que milhares de formigas haviam coberto as paredes do prédio — por dentro e por fora. Elas invadiram tudo. Felizmente, um dos trabalhadores agiu rapidamente. Menos de uma hora depois, as formigas tinham desaparecido.”
Após contar esta história, ela escreveu: “E como foi o seu dia no trabalho?” Algumas vezes precisamos de lembretes sobre quais são as necessidade daqueles que deixaram para trás o conforto e a comodidade de seus lares. Deus chama cada um de nós para servi-lo em caminhos diferentes e alguns destes são pedregosos. Trabalhar num escritório tomado por formigas não é atrativo para ninguém, mas minha amiga não está lá pelas vantagens.
Ela e muitos cristãos tiveram seus corações cativados por Cristo e creem que abandonar certos confortos e conveniências “essenciais” é algo pequeno a fazer para honrar aquele que nos ama. Eles precisam de nosso apoio da mesma maneira como Paulo dependia dos seus amigos em Filipo — por comunhão (Filipenses 1:5), financeiramente (4:16) e por cuidado (4:18). Ao encorajarmos nossos amigos que abandonaram seus ambientes familiares para servir a Deus em outro lugar, demonstramos os nosso amor por Aquele que os enviou.
A glória da vida está em amar, em servir sem esperar recompensa.
Postado dia 17/12/2015
Christingle

Na República Tcheca e em outros lugares, a celebração de Natal inclui Christingles. O Christingle é uma laranja que representa o mundo, com uma vela colocada no topo para simbolizar Cristo, a luz do mundo. Uma fita vermelha circunda a laranja, simbolizando o sangue de Jesus. Quatro palitos de dente com frutas secas são colocados na fita perfurando a laranja, representando os frutos da terra.
Este simples recurso visual representa vividamente o propósito por trás da vinda de Cristo — trazer luz às trevas e redimir um mundo decaído derramando o Seu sangue.
No relato de João sobre a vida de Cristo, o discípulo descreve Jesus como a Luz do mundo. Ele escreveu sobre Cristo: “…a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1:9). Não apenas Cristo, a Luz, veio para penetrar as trevas de nosso mundo, mas Ele é também “…o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (v.29).
Pense nisso! O bebê de Belém tornou-se o Cristo vivo e ressurreto que nos resgatou do nosso pecado. E desta maneira, João nos instrui a “…andarmos na luz, como ele está na luz…” (1 João 1:7). Que todos os que experimentaram o Seu resgate encontrem em Jesus a paz de andar em Sua luz. 

O Cristo-bebê recém nascido se tornou a Luz do mundo e o Cordeiro de Deus


Postado dia 16/12/2015
Esteja Presente 

Após 20 crianças e seis funcionários terem sido assassinados numa escola em Connecticut, EUA, toda a nação americana ficou chocada por algo tão horrível poder acontecer. Todos se concentraram na tragédia e nas perguntas que a cercavam: Que tipo de pessoa faria tal coisa e por quê? Como podemos impedir que isso aconteça novamente? Como podemos ajudar os sobreviventes? Em meio ao caos, um grupo improvável se moveu e fez diferença.
De Chicago vieram alguns cachorros — especialmente golden retrievers treinados, que nada ofereciam além de afeto. Os cachorros não falam; eles simplesmente oferecem a sua presença. Crianças traumatizadas pela violência abriram-se para eles, expressando medos e emoções sobre os quais não haviam falado com adulto algum. Tim Hetzner da instituição de caridade da Igreja Luterana disse: “A maior parte do treinamento deles é simplesmente aprender a ficar quieto.”
Conforme aprendemos no livro de Jó, pessoas enlutadas nem sempre precisam de palavras. Algumas vezes precisam de alguém para se sentar silenciosamente ao seu lado, ouvir-lhes quando precisam falar e abraçar-lhes quando a sua tristeza torna-se em choro.
Deus pode não intervir para mudar circunstâncias e Ele pode não explicar o sofrimento, mas Ele nos consola por meio da presença de outros cristãos (Colossenses 4:8).
Uma situação limitadora pode oferecer à alma a chance de crescer.
Postado dia 15/12/2015
Desafio do Confinamento

Ken Deal, aos 86 anos, encerrou mais de três décadas de ministério voluntário no presídio com um sermão de final de domingo. A sua mensagem para os detentos foi sobre servir ao Senhor durante o cárcere. Muitos dos exemplos que usou vieram de prisioneiros, alguns cumprindo prisão perpétua. Em um lugar de onde todos querem sair, ele encorajou-os a crescer e compartilhar as boas-novas de Jesus Cristo com os outros.
Depois que o povo de Judá foi levado cativo pelo rei Nabucodonosor e deportado à Babilônia devido à sua desobediência a Deus, o profeta Jeremias enviou-lhes uma mensagem do Senhor: “Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e comei o seu fruto. Tomai esposas e gerai filhos e filhas, tomai esposas para vossos filhos e dai vossas filhas a maridos, […] multiplicai-vos aí e não vos diminuais” (Jeremias 29:5-6).
Podemos enfrentar alguma circunstância limitadora hoje. Quer seja resultado de nosso fracasso ou algo que não tenhamos culpa, podemos “passar” por isso ou buscar a força de Deus para “crescer” por meio disso. O desafio de todo confinamento é aumentar ao invés de diminuir; crescer e não decrescer. O objetivo do Senhor é dar “…o fim que desejais” (v.11).
Ouvir pode ser a coisa mais amável e semelhante a Cristo para se fazer hoje.
 Postado dia 14/12/2015
Recompensas Eternas

A ginasta ucraniana Larisa Latynina bateu o recorde de 18 medalhas olímpicas. Ela as ganhou nas Olimpíadas de 1956, 1960 e 1964. O recorde de 48 anos foi quebrado quando Michael Phelps nadou por sua 19.ª medalha de ouro no revezamento estilo livre 4 x 200 m nas Olímpiadas de 2012, em Londres. “[Larisa] meio que ficou perdida na história,” disse o editor da revista International Gymnast (Ginasta Internacional). Quando a União Soviética se desintegrou, “nós a havíamos esquecido”.
O apóstolo Paulo nos lembra de que algumas vezes o trabalho árduo é esquecido. Os atletas sujeitam seus corpos à grande disciplina enquanto treinam a fim de ganhar medalhas perecíveis para premiar os seus esforços (1 Coríntios 9:25). Mas não são apenas as medalhas que perecem. Com o tempo, a memória que as pessoas têm desses feitos se ofusca e desaparece. Se os atletas podem sacrificar tanto para alcançar recompensas na terra, que eventualmente serão esquecidas, quanto esforço a mais os seguidores de Cristo deveriam ter para ganhar uma coroa imperecível? (1 Timóteo 4:8).
O sacrifício e a determinação dos atletas são recompensados com medalhas, troféus e dinheiro. Mas de modo muito mais grandioso, o nosso Pai celestial recompensa a disciplina de Seus filhos (Lucas 19:17).
Deus jamais esquecerá o nosso trabalho feito por amor a Ele, que nos amou primeiro.

O sacrifício pelo reino nunca deixa de ser recompensado.
Postado dia 13/12/2015
Um alongamento

Por muitos anos, Sara sentiu dores na coluna lombar que pioravam cada vez mais. O seu médico a encaminhou para a fisioterapia e ela recebia 25 alongamentos para fazer diariamente. A dor diminuiu, mas não por completo. Assim, o médico pediu um raio-X e a enviou para outro terapeuta, que a instruiu a interromper os alongamentos do outro profissional e fazer apenas um alongamento por dia conforme necessário. Surpreendentemente, aquele simples alongamento funcionou melhor.
Algumas vezes as verdades mais simples são as melhores. Quando pediram a Karl Barth para resumir em uma frase todo o trabalho teológico de sua vida, ele respondeu: “Jesus me ama!” Alguns dizem que ele acrescentou, “Isto eu sei, pois a Bíblia assim me diz.”
O amor de Deus por nós é evidente. Ele deu o Seu Filho para nos resgatar de nós mesmos. Cristo morreu na cruz, levando o fardo de nosso pecado, e em seguida, Ele ressuscitou, dando-nos nova vida nele. Amor maravilhoso! Como João nos diz: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus…” (1 João 3:1).
Naturalmente, o amor de Jesus por nós não é um curativo ou um “elixir” para todos os problemas da vida. No entanto, é a única verdade em que podemos sempre nos amparar para adquirir um propósito na vida e ter paz com Deus.

É maravilhoso pensar que Jesus me ama


Postado dia 12/12/2015
Mais do que sufuciente

Quando recebi um grande grupo em minha casa, temi que o cardápio planejado não fosse suficiente para servir todos os convidados. No entanto, eu não deveria ter me preocupado. Muitos amigos trouxeram algo a mais e todos puderam desfrutar das surpresas excedentes. Tínhamos mais do que o suficiente e pudemos compartilhar da abundância.
Servimos a um Deus de abundância que é constantemente “mais do que suficiente.” Podemos ver a natureza generosa de Deus na forma como Ele ama Seus filhos.
No Salmo 103, Davi lista muitos benefícios que nosso Pai nos concede. O versículo 4 afirma que Ele redime as nossas vidas da destruição e nos coroa com graça e misericórdia.
O apóstolo Paulo nos lembra de que Deus “…nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual” e “…é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos…” (Efésios 1:3; 3:20).
Por Seu grande amor, somos chamados filhos de Deus (1 João 3:1), e Sua graça nos dá “…em tudo, ampla suficiência…” para que superabundemos “…em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8).
O amor e a graça de Deus derramados sobre as nossas vidas nos capacitam a compartilhá-los com os outros. O Deus de poder e provisão é sempre o Deus que é “mais do que suficiente”! 
 
Sempre temos o suficiente quando Deus é a nossa provisão


Postado dia 11/12/2015
Luzes de Natal

Todos os anos em dezembro, 13 famílias na vizinhança perto de onde moramos montam um deslumbrante espetáculo de 300 mil luzes de Natal. As pessoas dirigem quilômetros e esperam na fila por horas para ver as luzes lampejantes e coloridas e ouvir a música que é programada para acompanhar. O espetáculo de luz e som é tão elaborado que requer uma rede de 64 computadores para manter tudo sincronizado.

Quando penso nestas luzes natalinas, sou lembrado da Luz que faz do Natal uma festa para muitos — uma única Luz tão radiante que ilumina o mundo todo com verdade, justiça e amor. Esta Luz — Jesus — é tudo o que o mundo procura e anseia (Isaías 9:2,6-7). E Ele disse aos Seus seguidores para exporem a Sua luz a fim de que outros vejam Deus e o glorifiquem (Mateus 5:16).

Imagine se os cristãos se empenhassem em resplandecer e sincronizar a luz do amor de Deus tanto quanto as famílias daquela vizinhança ao iluminarem a rua com as luzes de Natal. Talvez assim, as pessoas que ainda vivem na escuridão fariam um esforço para ver esta grande Luz. Quando os cristãos trabalharem juntos para expor o amor de Deus, o evangelho brilhará mais forte e atrairá mais pessoas a Jesus, a Luz do mundo.


O nosso testemunho de Cristo é uma luz num mundo escuro.


Postado dia 10/12/2015
Medo sério

Após semanas de ensaio do coral infantil, a noite de nosso musical de Natal de 1983 havia chegado. As crianças fantasiadas começaram a encher o auditório quando repentinamente ouvimos um tumulto à porta dos fundos. Minha esposa e eu nos viramos para olhar e vimos o nosso pequeno Matt. Soluçando alto e com um olhar de absoluto terror, ele agarrava o trinco da porta como se estivesse fugindo da morte. Ele se recusou a entrar no auditório. Após muita negociação, o diretor finalmente lhe disse que não precisava subir no palco. Ele se sentou conosco e logo os seus medos começaram a diminuir.

Apesar de geralmente não identificarmos o Natal como uma época de medo, havia muito temor na noite do nascimento de Cristo. O evangelista Lucas diz: “E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor” (Lucas 2:9). A visão do mensageiro angelical era mais do que os pastores poderiam processar. Mas o anjo os tranquilizou: “…Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo” (v.10).

Em um mundo repleto de medo, precisamos nos lembrar de que Jesus veio para ser o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Precisamos desesperadamente da Sua paz. À medida que olharmos para Ele, Jesus diminuirá nossos medos e acalmará os nossos corações.

O medo tem o seu fim no Deus encarnado


Postado dia 09/12/2015
O bom e o mau

A história do rebelde profeta Jonas nos demonstra como Deus deseja usar tanto as bênçãos como as tribulações para nos desafiar e transformar-nos para melhor. No livro de Jonas, repete-se cinco vezes que o Senhor preparou circunstâncias para ele — boas e más.
Neste livro, lemos que o Senhor enviou uma tempestade. Está escrito que “…o Senhor lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade…” (Jonas 1:4). Depois que os marinheiros descobriram que Jonas era a razão da tempestade, lançaram-no ao mar (1:15). E então “Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas…” para salvá-lo de um afogamento (1:17).
Adiante, lemos que “…fez o Senhor Deus nascer uma planta…” para haver sombra sobre Jonas (4:6). Em seguida, percebemos que Deus enviou um verme para ferir a planta e também um vento calmoso e o sol que bateu na cabeça de Jonas (4:7-9). Estas circunstâncias foram usadas para revelar a atitude da rebelião de Jonas. Apenas após essa revelação, Deus pôde confrontar diretamente o problema do coração do profeta.
Ao enfrentarmos situações diferentes, deveríamos nos lembrar de que Deus é soberano sobre as bênçãos e provações que surgem em nosso caminho. Ele deseja utilizar todas as coisas para edificar o nosso caráter (Tiago 1:1-5). Ele usa o bem e o mal para nos transformar e nos guiar em nossa jornada.

O Senhor dá e o Senhor toma


Postado dia 08/12/2015
Competição de presentes

Um comercial de Natal que gosto na TV mostra dois vizinhos em uma competição amigável para ver quem consegue espalhar mais a alegria do Natal. Um fica de olho no outro enquanto decora sua casa e árvores com luzes. Depois, cada um aperfeiçoa a sua propriedade para ficar melhor do que a do outro. Eles, em seguida, começam a competir para ver quem consegue ser mais extravagante com os outros vizinhos, correndo e distribuindo presentes alegremente.
O povo de Deus não está em uma competição para ver quem consegue doar mais, mas somos chamados para sermos “…generosos em dar e prontos a repartir” (1 Timóteo 6:18). O apóstolo Paulo instruiu a igreja em Corinto: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7).
Na época de Natal, conforme compartilhamos presentes, nos lembramos da generosidade de Deus conosco — Ele deu o Seu Filho. O escritor Ray Stedman disse: “Jesus deixou Suas riquezas de lado e entrou em Sua criação num estado de pobreza para enriquecer a todos nós por Sua graça.”
Nenhum presente jamais poderia competir com a abundância do Senhor. Agradecemos a Deus pelo indescritível presente que é Jesus! (v.15).

 Nenhum presente é maior do que o próprio Cristo


Postado dia 07/12/2015 
Fantasia ou uniforme

Eunice McGarrahan disse numa palestra que fez sobre discipulado cristão: “Uma fantasia é algo que você veste e finge ser aquilo que está vestindo. Um uniforme, por outro lado, o lembra de que você é, na verdade, aquilo que está vestindo.”
O seu comentário despertou memórias do meu primeiro dia de treinamento básico no exército dos Estados Unidos, quando cada um recebeu uma caixa com a ordem de nela guardar as nossas roupas de cidadãos civis. A caixa foi enviada ao nosso endereço residencial. Depois disso, todos os dias o uniforme que vestíamos nos lembrava de que havíamos entrado num período de treinamento disciplinado planejado para mudar as nossas atitudes e ações.
“Deixemos, pois, as obras das trevas…” disse o apóstolo Paulo aos seguidores de Jesus moradores de Roma, “…e revistamo-nos das armas da luz” (Romanos 13:12). E continuou com a seguinte ordem: “…mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (v.14). O objetivo deste “deixemos” e de “revesti-vos” era uma nova identidade e um viver transformado (v.13).
Quando escolhemos seguir a Cristo como o nosso Senhor, Ele inicia o processo de nos tornar mais semelhantes a Ele a cada dia. Não é uma questão de fingir ser o que não somos, porém, de nos tornarmos cada vez mais o que somos em Cristo. 

O discipulado é de graça mas lhe custará a sua vida

Postado dia 06/12/2015
Esperança para séticos

Como capelão, tenho o privilégio de conversar com pessoas diferentes. Algumas são céticas em relação à fé cristã. Descobri três grandes barreiras que as impedem de confiar em Cristo para serem salvas.
A primeira, surpreendentemente, não é a indisposição de crer que Deus existe; alguns na verdade duvidam ser importantes o bastante para receberem a atenção de Deus. Outra barreira é que alguns creem não serem dignos do perdão de Deus. As pessoas são geralmente os seus próprios e mais severos juízes. A terceira barreira? Elas se perguntam “se Ele existe”, por que Deus não se comunica com elas.
Vamos trabalhar de trás para frente com as barreiras para ver o que a Palavra de Deus diz. Primeiro, Deus não faz jogos mentais. O Senhor promete que se nós lermos a Sua Palavra, Ele garantirá que ela cumpra o Seu propósito (Isaías 55:11). Em outras palavras, se a lermos, descobriremos que Deus está se comunicando conosco. É exatamente por isso que a Bíblia fala com tanta frequência sobre a Sua graça e misericórdia conosco (v.7). A disposição de Deus em nos perdoar vai além da nossa própria disposição. Uma vez que compreendemos que podemos ouvir a Deus na Bíblia e vemos a ênfase em Sua misericórdia, torna-se mais fácil acreditar que temos Sua atenção quando clamamos a Ele.
A história de Deus é incrível. Pode dar esperança a todos nós.

 O ceticismo honesto pode ser o primeiro passo para uma fé íntegra.


Postado dia 05/12/2015
Fonte de desejo

Carlyle Marney era o vizinho, pastor e amigo da família de minha esposa quando ela era menina. Um de seus comentários improvisados sobre ter contentamento tornou-se uma das expressões permanentes da família: “Dr. Marney diz: ‘Precisamos consertar a nossa fonte de desejos.’”

É muito fácil querer mais do que precisamos e nos concentrar mais em receber do que em dar. Os nossos desejos rapidamente ditam as nossas escolhas.

Quando o apóstolo Paulo escreveu aos seguidores de Jesus na cidade de Filipos, ele lhes disse: “…aprendi a viver contente em toda e qualquer situação […] tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez” (Filipenses 4:11-12). Na verdade, Paulo estava dizendo: “Consertei a minha fonte de desejos”. É importante perceber que Paulo não nasceu com contentamento. Ele aprendeu nas circunstâncias difíceis da vida cotidiana.

Durante esta época do ano, quando as compras e as pechinchas geralmente ocupam o centro das atenções em tantos países e culturas, por que não nos concentramos em estarmos satisfeitos com as circunstâncias atuais? Pode parecer difícil, mas Paulo, ao falar sobre aprender a estar contente disse: “…tudo posso naquele que me fortalece” (v.13).

O contentamento começa ao desejarmos menos.


 Postado dia 17/11/2015
Tempo para tudo

Na década de 1960, a banda de folk-rock The Byrds popularizou a música Turn! Turn! Turn! (Vire!). Ela alcançou o primeiro lugar na lista das 100 melhores músicas e ganhou popularidade em todo o mundo. As pessoas pareciam cativadas pelas letras. Curiosamente, com exceção da última linha, as letras são do Antigo Testamento, do livro de Eclesiastes.
“Tudo tem o seu tempo determinado…” proclama o autor de Eclesiastes, “…e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (3:1). Em seguida, ele lista algumas fases da experiência humana: o nascimento e a morte, ganho e perda, lágrimas e risos, pranto e alegria. Assim como ocorrem as mudanças de estação na natureza, o mesmo acontece com as fases em nossas vidas. Nossas circunstâncias nunca permanecem as mesmas por muito tempo.
Às vezes, damos as boas-vindas à mudança em nossas vidas. Mas, frequentemente, quando envolve dor e perda é difícil. Contudo, ainda assim podemos ser gratos porque Deus não muda. “Eu, o Senhor,” Ele disse através do profeta Malaquias, “não mudo” (Malaquias 3:6).
Porque Deus permanece o mesmo, podemos confiar nele em meio às mudanças nas estações da vida. Sua presença está sempre conosco (Salmo 46:1), Sua paz tem o poder de guardar os nossos corações (Filipenses 4:7), e o Seu amor oferece segurança para as nossas almas (Romanos 8:39).


A natureza imutável de Deus é a nossa segurança durante as fases de mudança.
 


Postado dia 28/10/2015
Fogo e Chuva

Quando um incêndio se alastrou pelos belos cânions no Colorado, EUA, destruiu o habitat de todos os tipos de vida selvagem e de milhares de lares. Pessoas ao redor do país clamaram a Deus, pedindo a Ele que enviasse chuva para apagar as chamas, dar fim à destruição e descanso aos bombeiros. As orações de algumas pessoas tinham uma condição interessante. Elas pediram a Deus para demonstrar misericórdia e enviar chuva sem raios, que poderiam causar mais incêndios.
Isto me lembra do quanto vivemos em tensão entre as coisas que nos salvam e nos matam. Com o fogo, cozinhamos o nosso alimento e nos mantemos aquecidos, mas ele pode nos consumir. Com a água, podemos nos manter hidratados e o nosso planeta resfriado, mas ela pode nos derrubar. Muito ou pouco de cada um é uma ameaça à vida.
Vemos o mesmo princípio na vida espiritual. Para prosperar, as civilizações precisam das qualidades aparentemente opostas da misericórdia e justiça (Zacarias 7:9). Jesus repreendeu os fariseus por defenderem a lei, mas negligenciarem os “…preceitos mais importantes da lei…” (Mateus 23:23).
Nós podemos tender à justiça ou misericórdia, mas Jesus as mantém em perfeito equilíbrio (Isaías 16:5; 42:1-4). A Sua morte satisfez a necessidade de Deus por justiça e a nossa necessidade por misericórdia.

A justiça e misericórdia de Deus se encontram na cruz.
 
Postado dia 27/10/2015
Coragem Colorida

Uma propaganda de um relógio, na rádio, sugeriu que os ouvintes comprassem um relógio com uma pulseira de cor brilhante e com ele usassem roupas de outras cores. Quando as pessoas notassem o seu relógio pelo contraste de cores, a propaganda disse: “Elas vão ver que você tem uma ‘coragem colorida’. E vão querer ser como você.” Há algo em nós que aprecia quando os outros seguem o nosso exemplo.
Se você der uma lida no livro de 1 Coríntios 4, pode pensar que o apóstolo Paulo é um pouco orgulhoso ao dizer para seguir o seu exemplo de autossacrifício (v.16). Mas uma segunda leitura das palavras de Paulo demonstra porque ele escreveu com tanta confiança. Ele podia dizer às pessoas para o imitarem, pois ele imitava Cristo (11:1), o maior Servo de todos.
A perseguição que ele suportou e o posicionamento que sustentou na igreja (4:10-17) aconteceram porque Paulo seguiu Jesus. Quando ele mencionou que ainda que os coríntios tivessem 10 mil mestres, ele ainda seria o seu pai na fé (v.15), estava reconhecendo que Jesus é a única razão para as pessoas confiarem em seus ensinamentos.
Se quisermos que os outros nos imitem, devemos primeiro imitar o nosso Senhor. Se tivermos qualquer motivo para que as pessoas sigam o nosso exemplo — se tivermos alguma coragem de indicar o Salvador aos outros— é por Sua causa, não nossa.
Os outros devem nos imitar apenas se imitarmos a Cristo.
Postado dia 26/10/2015
O dia glorioso!

Foi no dia seguinte. Meu time favorito tinha acabado de perder seu último jogo e o sonho de um campeonato tinha sido frustrado. O tempo estava frio e um pouco feio quando entrei no carro para ir ao trabalho. Nada disso deveria ter tanta importância, mas estava transformando aquela segunda-feira em um dia triste.
Mas então tocou uma música no rádio que transformou a minha perspectiva. Era a banda Casting Crowns cantando “Glorioso dia”. “Um dia o levaram ao Calvário, e o pregaram para morrer em um madeiro. Sofrimento, angústia, desprezo e rejeição”. Até esse momento, nada de encorajamento — mais notícias ruins. Mas logo depois, a canção descreve a boa notícia da ressurreição de Cristo e Sua vitória sobre a morte.
Do pior dos dias — e da escuridão do meio-dia naquele monte em Jerusalém — surgiu a única verdadeira esperança para a humanidade. Porque Jesus “suportou os pregos por mim, levou os meus pecados, e vai voltar”, como diz a canção, “Ó, dia glorioso!”
Talvez o dia de hoje não tenha começado bem e você esteja enfrentando uma série de problemas, que ameaçam trazer desespero. Volte sua atenção para Jesus. Relembre o que Ele fez por você no Calvário e como Ele venceu a morte por Sua ressurreição: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito…” (Mateus 28:6). Isso pode tornar qualquer dia num dia glorioso!


O túmulo de Cristo nos enche de esperança

Postado dia 25/10/2015
Negue-se a si mesmo

Quando Madre Teresa morreu em 1997, as pessoas maravilharam-se com seu exemplo de humilde serviço a Cristo e às pessoas muito necessitadas. Ela passou 50 anos ministrando aos pobres, doentes, órfãos, e moribundos por meio das Missionárias da Caridade em Calcutá, na Índia.
Depois de extensas entrevistas com ela, o jornalista britânico Malcolm Muggeridge escreveu: “Fala-se muito hoje sobre a descoberta de uma identidade, como se fosse algo a ser procurado, como um número sorteado na loteria; que quando encontrado, deve ser guardado e estimado. Na verdade, quanto mais se gasta, mais rico se torna. É assim com Madre Teresa, que não se importando consigo mesma, se transforma em si mesma. Jamais conheci alguém mais memorável.”
Acredito que muitos de nós podemos ter medo do que vai acontecer se obedecermos às palavras de Jesus: “…Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perde-la-á; quem perder a sua vida por minha causa, esse a salvará” (Lucas 9:23-24).
Nosso Salvador lembrou os Seus seguidores que Ele veio para nos dar vida em abundância (João 10:10). Somos chamados a perder a vida por Cristo, e assim descobrir a plenitude da vida nele.

Quando perdemos nossas vidas para Cristo, encontramos a plenitude da vida nele.
 Postado dia 24/10/2015
Deus na Tempestade

Certa manhã, o vento começou a soprar e pingos de chuva caíram em minha casa como pequenas pedras. Olhei para fora e avistei o céu amarelo-cinzento, com as árvores balançando com o vento. Relâmpagos iluminavam o céu, acompanhado, por estrondosos sons de trovão. As luzes da casa começaram a piscar, e eu me perguntei quanto tempo a tempestade iria durar.
Depois que ela passou, abri minha Bíblia para começar o dia com a leitura das Escrituras. Li uma passagem em Jó que comparou o poder do Senhor com a força de uma tempestade.
Eliú, amigo de Jó, declarou: “Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente…” (37:5). E, “Enche as mãos de relâmpagos e os dardeja contra os adversários” (36:32). De fato, Deus é “…grande em poder…” (37:23).
Comparados a Deus, nós, os seres humanos, somos fracos. Somos incapazes de ajudar a nós mesmos espiritualmente, curar nossos corações e corrigir as injustiças pelas quais passamos. Felizmente, o Deus da tempestade se preocupa com os fracos como nós. Ele “…sabe que somos pó” (Salmo 103:14). E mais ainda, Deus “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40:29). Porque Deus é forte, Ele pode nos ajudar em nossas fraquezas.
Deus é a fonte de nossa força.
Postado dia 23/10/2015
Ingredientes saudáveis


Minha esposa Martie é uma consumidora cuidadosa quando se trata de comprar alimentos saudáveis e nutritivos. Não importa quão atraente seja a embalagem, ela confere a lista de ingredientes no verso da caixa. Algumas palavras difíceis de pronunciar geralmente tentam esconder a presença de conservantes que não são adequados à boa nutrição. Ela sempre devolve esses itens à prateleira e continua a buscar as etiquetas de produtos naturais que contribuem para a boa saúde.
Acredito que os hábitos de compras dela são muito parecidos com o que Deus está procurando em nossas vidas: é o que está no interior que conta, independentemente de quão atraente o exterior possa ser. Não é à toa que os sábios provérbios no advertem a vigiar o que se passa em nossos corações, “…porque dele procedem as fontes da vida (Provérbios 4:23). Vestir-se com roupas da moda e esforçar-se em manter boa aparência são coisas de pouca importância se o nosso coração abriga ganância, ódio, mau humor, autopiedade e outros conteúdos contraproducentes.
Então pergunte-se: quando os outros observam a embalagem da minha vida, eles enxergam um coração cheio de ingredientes saudáveis e que honram a Cristo? Ao nos vestirmos com graça, bondade, paciência e compaixão, refletiremos a natureza maravilhosa de Cristo.

Os conteúdos em seu coração são mais importantes do que a embalagem exterior.
 
Postado dia 22/10/2015
Amar e saber

Em um romance de Jonathan Safran Foer, um dos personagens, falando do edifício Empire State de Nova Iorque, disse: “Eu conheço esta construção, porque a amo.”
Essa declaração me fez pensar sobre o relacionamento entre amor e conhecimento. Sempre queremos saber tudo sobre algo que amamos. Quando amamos um lugar, queremos explorar cada centímetro dele. Quando amamos uma pessoa, queremos saber todos os detalhes de sua vida. Queremos saber do que ela gosta, o que faz no tempo de lazer, onde cresceu, quem são os seus amigos, no que acredita. A lista é interminável. Mas alguns de nós queremos ser amados sem permitir que nos conheçam. Temos medo de não sermos amados se formos verdadeiramente conhecidos.
Não devemos nos preocupar com isso quando se trata de Deus. Seu amor é muito superior ao nosso: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Além disso, Ele se faz conhecido para nós. Através da criação, das Escrituras e de Cristo, Deus revela Seu caráter e amor. Porque Deus nos ama, apesar das nossas imperfeições. Podemos seguramente confessar os nossos pecados a Ele. Com Deus, não precisamos temer sermos conhecidos. É por isso que conhecer a Deus é amá-lo.

Não há alegria maior do que saber que Deus nos ama.

Postado dia 21/10/2015
Recriar-se

A vida de Chris Simpson costumava ser consumida pelo ódio. Depois que ele e sua esposa perderam o primeiro filho, ele estava confuso e irritado. Direcionou essa raiva aos vários grupos étnicos e cobriu o corpo com tatuagens que remetiam ao ódio.
Porém, depois de ouvir seu filho mais novo fazer mímicas sobre o ódio que o pai sentia, Simpson convenceu-se de que precisava mudar. Ele assistiu a um filme cristão sobre coragem e começou a frequentar a igreja. Um mês depois, ele foi batizado como um seguidor de Jesus Cristo. Simpson agora é uma nova pessoa e está deixando o ódio para trás, o que inclui o processo caro e doloroso de remover as tatuagens.
O apóstolo Paulo conhecia este tipo de transformação profunda. Ele odiava Jesus e perseguia os Seus seguidores (Atos 22:4-5; 1 Coríntios 15:9), mas um encontro pessoal e a união espiritual com Cristo (Atos 9:1-20) mudou tudo isso, levando-o a reavaliar sua vida à luz do que Jesus conquistou na cruz. Esta união fez de Paulo uma nova pessoa. A velha vida marcada pelo pecado, morte e egoísmo se foi, e ele teve um novo começo, nova aliança, nova perspectiva e modo de viver.
Seguir Jesus não é virar uma página, é começar uma nova vida com o novo Mestre.
Estar em Cristo não é reabilitar-se, é recriar-se.
Postado dia 20/10/2015
Crianças cantando 

O que o Telescópio Hubble Space, um jardim zoológico e crianças cantando têm em comum? Conforme o ensinamento do Salmo 148, poderíamos concluir que todas elas apontam para a magnífica criação de Deus.
Questiona-se com frequência a ideia de que Deus criou o mundo. Talvez por isso este seja um bom momento para se lembrar do louvor que nós e toda a criação devemos dar ao nosso Pai celestial por Sua magnífica obra.
O Hubble pode nos ajudar nisso por meio das fotos de nosso universo, que são de arregalar os olhos. Cada uma dessas fotos brilhantes destaca as estrelas, que refletem a majestade criativa de Deus. O versículo de hoje diz “…louvai-o, todas as estrelas luzentes”.
Uma visita a um jardim zoológico nos mostra a grande diversidade da vida selvagem que Deus criou. Olhamos para os versículos 7 e 10 e dizemos graças a Deus pelas criaturas do mar, animais silvestres, insetos e pássaros.
E alguns minutos assistindo as criancinhas cantando louvores a Deus sem inibição simbolizam a verdade de que todos os povos da terra devem levantar suas vozes em honra ao nosso Criador (vv.11-13).
Estrelas, animais e crianças: “Louvem o nome do Senhor, porque só o Seu nome é excelso…” (v.13). Vamos nos unir e dar graças por Sua criação. “Louvado seja o Senhor!”
 A criação revela o poder de Deus.

Postado dia 19/10/2015
Quanto tempo?

Por nove longos anos, Saul perseguiu Davi como “…quem persegue uma perdiz nos montes” (1 Samuel 26:20). “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre?” Davi orou. “Até quando ocultarás de mim o rosto? […] Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?” (Salmo 13:1,2).

A aflição prolongada muitas vezes incomoda a nós também. Queremos uma solução repentina, um conserto rápido. Mas algumas coisas não podem ser corrigidas. Elas só podem ser suportadas.

Podemos reclamar com Deus quando estamos em problemas. Temos um Pai celestial, que deseja que nos envolvamos com Ele em nossas lutas. Ele entende Seus filhos como ninguém.

Quando nos voltamos a Ele com nossas queixas, compreendemos o que sentimos. No caso de Davi, seus pensamentos se voltaram à certeza da vida: o amor de Deus. Davi lembrou a si mesmo: “No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação. Cantarei ao Senhor porquanto me tem feito muito bem” (vv.5,6). Os sofrimentos podem durar, mas Davi ainda podia cantar em meio as suas provações, pois ele era filho amado de Deus. Isso era tudo o que ele precisava saber.

A.W. Thorold assinala: “O mais alto pináculo da vida espiritual não é felicidade total na luz do sol ininterrupta, mas a confiança absoluta e sem dúvidas no amor de Deus.”

Mesmo em nossos problemas, podemos confiar no amor de Deus. 

 O amor de Deus permanece quando o restante falha.

Postado dia 18/10/2015
O fim?

Tudo neste mundo acaba no devido tempo, o que às vezes pode ser desanimador. É o sentimento que se tem ao ler um livro tão bom que chega-se a não querer que acabe. Ou quando você assiste a um filme que você gostaria que durasse um pouco mais.
Mas todas as coisas — boas e ruins — chegam ao fim. Na verdade, a vida finalmente chega ao fim, e às vezes mais cedo do que esperamos. Todos nós que já estivemos ao lado do caixão de um ente querido sabemos o vazio doloroso de um coração que deseja que a vida ainda não tivesse terminado.
Felizmente, Jesus compreende as profundas decepções e, por meio de Sua morte e ressurreição, Ele nos traz esperança. Nele, “o fim” é um prelúdio a uma eternidade livre da morte, e palavras como “acabou” são substituídos pela alegre expressão “para sempre”. Uma vez que os nossos corpos não são uma realidade eterna, Paulo nos assegura que “deveremos ser todos transformados” (1 Coríntios. 15:51), e nos lembra que por causa da conquista de Cristo, podemos dizer com confiança: “Onde está, ó morte, a tua vitória?…” (v.55).
Portanto, não deixe seu coração ser incomodado. Nossa tristeza é verdadeira, mas podemos nos encher de gratidão, pois Deus “nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (v.57). 

Em Cristo, o fim é apenas o começo.
Postado dia 17/10/2015
Amor sem barreiras

Não muito tempo atrás, vi a aflição de um pássaro que vinha da casa do meu vizinho. Descobri que seu ninho de filhotes estava dentro de uma abertura coberta por uma tela. Isso fazia uma barreira para a mãe pássaro, que tentava alimentar os seus filhotes famintos. Depois que eu informei aos vizinhos, eles removeram a tela e levaram o ninho e os filhotes para um lugar seguro onde pudessem ser cuidados.
Poucas coisas são tão dolorosas como uma barreira para o amor. Cristo, o tão esperado Messias de Israel, experimentou uma barreira ao Seu amor quando Seus escolhidos o rejeitaram. Ele usou a figura de linguagem de uma galinha e pintinhos para descrever a sua falta de vontade de recebê-lo: “Jerusalém, Jerusalém… Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, mas vós não o quisestes!” (Mateus 23:37).
Nosso pecado é uma barreira que nos separa de Deus (Isaías 59:2). Mas “…Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Jesus retirou a barreira que nos separava do amor de Deus por meio de Sua morte sacrificial na cruz e Sua ressurreição (Romanos 5:8-17; 8:11). Agora Ele deseja que experimentemos o Seu amor e aceitemos este presente.
Jesus resgata e redime por intermédio de Sua cruz.
 Postado dia 16/10/2015
A Rocha Eterna

Em Londres, há estátuas e outros itens feitos de um material de construção único, chamado pedra de Coade. Esta pedra artificial é praticamente indestrutível e resistente ao tempo, clima e poluição. Foi desenvolvida por Eleanor Coade na empresa que era de sua família, no final de 1700. Apesar de ter sido uma maravilha durante a Revolução Industrial, a pedra de Coade foi utilizada cada vez menos na década de 1840, após a morte de Eleanor, e substituída pelo cimento Portland como material de construção. Apesar disso, no entanto, continuam a existir hoje dezenas de fragmentos desta robusta pedra cerâmica, que resistiu ao terrível meio ambiente da capital inglesa por mais de 150 anos.
O apóstolo Pedro descreveu Jesus como uma pedra viva: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual…” (1 Pedro 2:4,5). Precioso é, aos olhos do Pai, o sacrifício da Rocha da nossa salvação. Cristo é a pedra permanente sobre a qual o Pai construiu nossa salvação e o único fundamento para uma vida com sentido (1 Coríntios 3:11).
Somente se construirmos nossas vidas em Sua força seremos capazes de suportar a dureza em um mundo decaído.

Nada temos a temer se estivermos firmes na Rocha eterna.

Postado dia 15/10/2015
Casado com a realeza

O livro de crônicas To Marry an English Lord (Para casar-se com um nobre inglês) narra o fenômeno do século 19, no qual ricas herdeiras americanas buscavam casar-se com aristocratas britânicos. Embora elas já fossem ricas, buscavam o status social de realeza. O livro começa com o príncipe Albert, filho da Rainha Victoria, retribuindo uma visita aos Estados Unidos. Uma multidão de herdeiras ricas alvoroçaram-se para comparecer ao grande baile preparado para o príncipe, cada uma delas esperando tornar-se sua noiva real.
Os cristãos não precisam ter apenas esperança, pois têm a garantia de um casamento real no céu. João fala sobre isso no livro de Apocalipse: “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou” (19:7-8). Jesus é o Cordeiro, o Esposo mencionado nessa escritura, e os que creem nele são Sua noiva.
Como a noiva de Cristo, temos que estar “prontos” para aquele dia, lutando para viver perto dele e aguardando esperançosos pelo nosso futuro com Ele no céu. Lá nos alegraremos, exultaremos e daremos glória (v.7) ao Rei dos reis e Senhor dos senhores! 

 Não há privilégio maior do que conhecer o Rei dos reis.


Postado dia 14/10/2015
A dádiva da presença

Alguns anos atrás, quando eu era o novo gerente de recursos humanos, compareci ao funeral de um funcionário antigo da empresa que eu não havia conhecido. O trabalhador, um pedreiro, era amado por seus colegas de trabalho, contudo muito poucos vieram para ver sua viúva. Escutei alguém tentando consolá-la, dizendo que muitas pessoas preferem ficar longe, porque temem dizer ou fazer algo inadequado e entristecer a família ainda mais.
Em tempos de aflição, no entanto, as pessoas raramente se lembram do que dizemos. O que elas mais lembram é de que estivemos presentes. Rostos familiares oferecem uma força indescritível, pois eles dão conforto para os profundos sentimentos de solidão que aparecem na hora da perda. Essa dádiva da presença é algo que todos nós somos capazes de oferecer, mesmo se estivermos com a língua travada ou nos sentirmos desconfortáveis.
Marta e Maria foram cercadas por amigos e consoladores quando seu irmão Lázaro morreu (João 11:19). Então, aquele que elas mais desejavam ver — Jesus — veio e chorou com elas (vv.33-35). As pessoas disseram então: “…Vede quanto o amava!” (v.36).
Em qualquer tipo de perda, Jesus sempre nos honra com a Sua presença reconfortante, e nós conseguimos compartilhar a Sua profunda compaixão simplesmente pela dádiva da nossa presença

Muitas vezes o melhor conforto é apenas estar por perto.

 Postado dia 13/10/2015
Sou invisível


Minha amiga Janete disse algo em uma reunião de trabalho e ninguém respondeu. Então ela repetiu, e novamente ninguém respondeu. Seus colegas de trabalho apenas a ignoraram. Ela percebeu que a sua opinião não importava muito, e se sentiu ignorada e invisível. Talvez você também conheça esse sentimento.
O povo de Deus se sentiu assim como nação (Isaías 40), pois acreditavam que o próprio Deus não os via nem entendia a sua luta diária pela sobrevivência! O reino do sul tinha sido levado cativo para a Babilônia, e a nação exilada reclamava: “…O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu direito passa despercebido ao meu Deus?” (v.27).
Enquanto Isaías concordou que, comparadas a Deus, “…as nações são como uma gota em um balde, e como o pó na balança…” (v.15), ele também queria que as pessoas soubessem que Deus dá poder aos fracos e força àqueles que precisam (v.29). Se eles esperassem no Senhor, disse Isaías, Ele renovaria as suas forças. Eles subiriam com asas como águias; eles correriam e não se cansariam (v.31).
Quando você estiver se sentindo invisível ou ignorado, lembre-se de que Deus o vê e se importa com você. Espere nele, e Ele renovará as suas forças.
Mesmo quando não sentimos a presença de Deus, Seu amoroso cuidado é tudo o que nos cerca.
 
Postado dia 12/10/2015
Enfrentando o Passado

Chuck Colson, fundador do ministério Prison Fellowship (Comunhão prisional), passou 40 anos ajudando as pessoas a ouvir e compreender o evangelho de Jesus Cristo. Quando ele morreu, em abril de 2012, um artigo de jornal publicou a manchete, “Charles Colson, homem dos ‘truques sujos’ de Nixon, morre aos 80.” Parecia surpreendente que um homem tão transformado pela fé pudesse ser identificado com as coisas que ele fizera como assessor presidencial sem escrúpulos, antes de conhecer o Salvador.
A conversão do apóstolo Paulo e seu testemunho foram recebidos com ceticismo e medo. Quando ele começou a pregar que Jesus é o Filho de Deus, as pessoas diziam: “Não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus…?” (Atos 9:21). Mais tarde, quando Paulo foi para Jerusalém e tentou juntar-se aos discípulos, eles tinham medo dele (v.26). Nos anos seguintes, Paulo nunca ignorou seu passado, mas falou dele como prova da misericórdia de Deus (1 Timóteo 1:13-14).
Como Paulo, nós não precisamos exibir nossas falhas ou fingir que não aconteceram. Em vez disso, podemos agradecer ao Senhor porque, por intermédio de Sua graça e poder, o nosso passado está perdoado, nosso presente é edificado e nosso futuro é cheio de esperança por tudo o que Ele tem preparado para nós.
Só Jesus pode transformar a nossa vida.
 
 Postado dia 11/10/2015
Sonhos de Infância


Anos atrás, eu pedi aos alunos da quinta série para preparar uma lista de perguntas a Jesus como se Ele fosse aparecer em pessoa na semana seguinte. Eu também pedi a grupos de adultos para fazer o mesmo. Os resultados foram surpreendentemente diferentes. As perguntas das crianças variaram de adoráveis à ousadas: “Será que vamos ter de nos sentar em vestes brancas e cantar durante todo o dia no céu? Será que o meu cachorro vai estar conosco? As baleias estavam dentro ou fora da arca? Como está o meu avô lá em cima com o Senhor?” Quase sem exceção, as perguntas estavam livres da dúvida de que o céu existia ou de que Deus age de maneira sobrenatural.
Os adultos, por outro lado, apresentaram uma linha completamente diferente de questionamentos: “Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas? Como eu sei que o Senhor está ouvindo minhas orações? Por que existe apenas um caminho para o céu? Como poderia um Deus amoroso deixar esta tragédia acontecer comigo?”
Em sua maioria, as crianças têm a vida livre do peso das preocupações e tristezas que sobrecarregam os adultos. Sua fé permite que confiem em Deus mais facilmente. Enquanto nós adultos muitas vezes nos perdemos em tormentos e tristezas, as crianças mantêm a visão de vida do salmista — uma perspectiva eterna que vê a grandeza de Deus (Salmo 8:1-2). Podemos acreditar em Deus, e Ele anseia que confiemos nele, como as crianças o fazem (Mateus 18:3). 

A caminhada diária com Deus direciona nossos olhos das provações do momento aos triunfos da eternidade.
 Postado dia 10/10/2015
Sementes e Solos

Se você gosta de plantar abóboras, provavelmente já ouviu falar da variedade de sementes de abóboras tipo gigante. Desenvolvido em uma fazenda familiar no Canadá, as abóboras que crescem destas sementes têm tamanhos recordes em todo o mundo. Em 2011, uma abóbora cultivada na província de Quebec definiu o novo recorde mundial de 825 quilos. Aquela abóbora gigante poderia render mais de mil pedaços de torta!
Quando os repórteres perguntaram como aquela abóbora poderia chegar àquele tamanho, o agricultor respondeu que tinha a ver com o solo. As sementes eram de uma variedade especial de grande porte, mas o solo tinha de ser adequado ou a abóbora não cresceria adequadamente.
O Senhor Jesus usou uma ilustração na qual comparou diferentes tipos de solo à resposta de uma pessoa à Palavra de Deus (Mateus 13). Algumas sementes foram comidas pelos pássaros, outras começaram a crescer, mas foram sufocados pelas ervas daninhas, e algumas cresceram instantaneamente, mas não tinha terra suficiente para promover seu crescimento. Mas as sementes que caíram em terra boa “deram fruto a cem, a sessenta e a trinta por um” (v.8).
Cada um de nós tem de perguntar: “Que tipo de solo eu sou?” O Senhor quer plantar a Sua Palavra em nossos corações para que possamos crescer em Seu conhecimento.
O fruto do Espírito cresce no solo da obediência.

Postado dia 09/10/2015
Lindo Interior

É uma casa sem descrição que fica em uma avenida movimentada. Sem características significativas, esta construção bastante simples é fácil de ignorar. Mas, ao passar em frente a ela certo dia, vi um placa de “à venda” na frente. Junto a ela, havia um aviso menor, que alegremente anunciava “Sou linda por dentro.” Mesmo não estando à procura de uma casa nova, aquela placa me intrigou. O que poderia fazer aquela casa sem qualquer atrativo ser linda por dentro?
Isso também me fez imaginar: Será que aquela placa poderia se aplicar a nós como seguidores de Jesus? Pense nisso. Não importa como nos parecemos por fora, será que não deve haver uma beleza que revele o amor e a ação de Deus em nossas vidas?
O que a Bíblia diz sobre a beleza interior? Podemos começar com o livro de Romanos 7:22, que diz: “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus.” No livro de Romanos 8:6, Paulo ensina sobre uma mente controlada pelo Espírito que se caracteriza por “vida e paz”. E no livro de Gálatas, vemos que permitir que o Espírito tome conta do nosso ser interior irá gerar em nós o “fruto do Espírito” (5:22), um belo conjunto de qualidades como o amor, alegria, paz, paciência e bondade.
Deleitar-se nas Escrituras e permitir que o Espírito aja em nossos corações nos fará parecer bonitos interiormente e será demonstrado numa vida que honra a Deus.
 A integridade em seu coração produz beleza em seu caráter.

Postado dia 08/10/2015
Sendo Testemunha

Quando eu era adolescente, testemunhei um acidente de carro. Foi uma experiência chocante que se agravou pelo que se seguiu. Como a única testemunha do incidente, passei os meses seguintes contando a uma série de advogados e empresas de seguro o que eu tinha visto. Não esperavam que eu explicasse os aspectos técnicos do acidente ou os detalhes do trauma médico. Pediam-me apenas para dizer o que eu havia visto.
Como seguidores de Cristo, somos convocados a ser testemunhas do que Jesus tem feito em nós e por nós. Para levar as pessoas a Cristo, nós não precisamos ser capazes de explicar todas as questões teológicas ou responder a cada pergunta. O que devemos fazer é explicar o que testemunhamos em nossas próprias vidas pela cruz e ressurreição do Salvador. Melhor ainda é que não temos que confiar em nós mesmos para fazer isto. Jesus disse: “…mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1:8).
À medida que confiamos no poder do Espírito, podemos levar um mundo ferido para o Cristo Redentor. Com a ajuda dele, podemos testemunhar o poder transformador de Sua presença em nossa vida!
Nossa tarefa é testemunhar o que Deus tem feito por nós.

 
 Postado dia 07/10/2015
Deus provê, mas como?

Do lado de fora da janela do meu escritório, os esquilos estão em uma corrida contra o inverno para enterrar suas nozes em algum lugar seguro e acessível. O agito deles me diverte. Um bando completo de corços pode atravessar o nosso quintal sem fazer barulho, mas um esquilo é barulhento como uma invasão.
As duas criaturas têm mais uma característica diferente. Corços não se preparam para o inverno. Quando a neve chega, comem o que encontram pelo caminho (inclusive as nossas flores). Os esquilos morreriam de fome se fizessem isso. Seriam incapazes de encontrar alimento adequado.
O corço e o esquilo ilustram como Deus cuida de nós. Ele nos capacita a trabalhar e poupar para o futuro e conhece nossas necessidades quando os recursos são escassos. O livro da sabedoria ensina que Deus nos dá tempos de abundância, visando preparar-nos para tempos de necessidade (Provérbios 12:11). O Salmo 23 declara que o Senhor está conosco quando passamos por lugares perigosos e por pastos verdejantes.
Outra forma como Deus se utiliza para prover o que precisamos é instruindo aqueles com muito a partilhar com os necessitados (Deuteronômio 24:19). Sobre provisão, a mensagem da Bíblia é esta: trabalhar enquanto somos capazes; economizar o que conseguirmos, compartilhar o que pudermos e confiar em Deus para suprir nossas necessidades.

As provisões de Deus nunca se esgotam.
 
Postado dia 06/10/2015
Louvor Público

Eu gosto de um vídeo do YouTube em que as pessoas na praça de alimentação de um shopping são surpreendidas por alguém que se levantou e começou a cantar corajosamente o coro “Aleluia”. Para a surpresa de todos os presentes, outra pessoa também se junta ao coro, e depois outra, e outra. Logo a praça de alimentação é totalmente tomada com a brilhante harmonia de Handel. Uma companhia de ópera local havia posicionado seus cantores em lugares estratégicos para que pudessem manifestar alegremente a glória de Deus no cotidiano dos frequentadores da praça de alimentação.
Toda vez que eu assisto a esse vídeo sou levado às lágrimas. Lembro-me de que declarar a glória de Deus em situações comuns do nosso mundo por meio de belas canções cristãs é exatamente o que somos convocados a fazer. Pense em como é introduzir a graça de Deus intencionalmente numa situação em que alguma alma indigna precise de uma segunda chance; de compartilhar o amor de Cristo com alguém que está necessitado, de ser as mãos de Jesus que levantam um amigo cansado, ou de trazer paz a uma situação confusa e caótica.
Como o salmista nos relembra, temos o alto e santo privilégio de declarar “…a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas” (Salmo 96:3).

Surpreenda o seu mundo com as maravilhas de Cristo que brilham por seu intermédio!

Postado dia 05/10/2015 
O valor de apenas um


Apenas algumas horas antes da formatura do Ensino Médio, uma jovem se envolveu num acidente automobilístico que tirou a vida de seu pai e deixou sua mãe e ela hospitalizadas. No dia seguinte, o diretor de sua escola visitou-a no hospital e disse-lhe que queria fazer algo especial para ela na escola. Um jornal local descreveu como a demonstração de amor e apoio dos professores, administradores e colegas, profundamente sensibilizados pela perda da jovem, encheu o auditório da escola alguns dias depois. Fizeram uma cerimônia de graduação exclusiva para ela.

O diretor disse: “Em educação, falamos muito sobre a não reprovação automática dos alunos, para que não fiquem para trás. Entre os militares, eles falam sobre não deixar nenhum soldado para trás. Hoje, celebramos a graduação de alguém que não será deixada para trás.”

Jesus destacou a importância de cada pessoa para Deus por meio de três histórias. Em cada uma, alguém havia perdido algo de grande valor — uma ovelha, uma moeda e um filho (Lucas 15). Quando essas pessoas encontram o que procuravam, chamam amigos e vizinhos para comemorar e se alegrarem juntos.

A questão é clara: todos nós somos de grande valor para Deus, que nos oferece perdão e vida nova em Cristo. E Ele fielmente nos acompanha com Seu amor e graça. Há grande alegria no céu quando um pecador se arrepende (v.7).

Nosso valor é medido pelo que Deus fez por nós.


 Postado dia 04/10/2015
Infinitamente mais

“Isso não vai acontecer, tia Julie. Pode tirar esse pensamento de sua mente.”
“Sei que é pouco provável, mas não é impossível”, respondi.
Por vários anos, minha sobrinha e eu tivemos variações dessa conversa a respeito de uma situação em nossa família. O restante da frase, que eu dizia apenas ocasionalmente, era esta: “Sei que isso pode acontecer porque ouvi histórias o tempo todo sobre como Deus faz as coisas impossíveis acontecerem.” Mas para mim mesma, eu dizia: “Mas elas acontecem apenas nas famílias de outras pessoas.”
Meu pastor, ultimamente, tem ensinado sobre o livro de Efésios. No final de todos os cultos, repetimos este verso: “Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Efésios 3:20-21).
Este é o ano em que Deus escolheu para fazer “infinitamente mais” em minha família. Ele substituiu a indiferença pelo amor. Como Ele fez isso? Não tenho a mínima ideia, mas vi acontecer. E por que eu deveria ficar surpresa? Se Satanás pode transformar amor em indiferença, certamente Deus pode mudar a indiferença de volta para o amor. 

O poder de Deus para restaurar é mais forte do que o poder de Satanás para destruir.

 
Postado dia 03/01/2015
Perspectiva eterna

No filme O Gladiador, o general Maximus Meridius procura incitar sua cavalaria a lutar bravamente na iminente batalha contra a Germânia. Dirigindo-se às tropas, ele as desafia a darem seu melhor, e faz essa profunda afirmação: “O que fazemos na vida ecoa na eternidade.”
Essas palavras, de um líder militar fictício, transmitem um conceito poderoso que tem um significado particular para os cristãos. Não estamos simplesmente ocupando o nosso tempo e espaço com algo sem significado. Estamos aqui com a oportunidade de fazer uma diferença eterna por meio de nossa vida.
O próprio Jesus disse: “…mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” (Mateus 6:20). Quando temos a perspectiva de viver para a eternidade, isso pode fazer toda a diferença neste mundo.
Como podemos aprender a manter o pensamento “nas coisas lá do alto”? (Colossenses 3:2). Uma boa maneira de começar é descobrir o que nosso Deus eterno valoriza. Por meio das páginas da Bíblia, Ele nos lembra que valoriza as pessoas acima dos seus bens, e nosso caráter acima das nossas realizações. Essas são verdades que duram para sempre. Adotá-las pode trazer uma perspectiva eterna para o nosso viver diário.


O que fazemos na vida ecoa na eternidade

Postado dia 02/01/2015
Em pé na borda


Minha filhinha ficou apreensiva na borda da piscina. Como ainda não sabia nadar, estava tentando se sentir confortável na água. Na piscina, seu instrutor a esperava com os braços estendidos. Como minha filha hesitou, vi a dúvida em seus olhos: Você vai me pegar? O que vai acontecer se minha cabeça afundar?
Os israelitas podem ter se perguntado o que aconteceria quando eles atravessassem o rio Jordão. Podiam confiar em Deus para secar o solo no leito do rio? Deus estava conduzindo seu novo líder, Josué, como havia conduzido Moisés? Deus ajudaria Seu povo a derrotar os ameaçadores cananeus que habitavam do outro lado do rio?
Para saber as respostas a estas perguntas, os israelitas tiveram de se submeter a um teste de fé — tiveram que agir: “Tendo partido o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levando os sacerdotes a arca da Aliança diante do povo” (v.14). Exercitar sua fé permitiu que eles vissem que Deus estava com eles. Ele ainda estava dirigindo Josué e os ajudaria a se estabelecerem em Canaã (vv.7:10,17).
Se você estiver enfrentando um teste de fé, também poderá ir em frente, fundamentado no caráter de Deus e em Suas infalíveis promessas. Confiar nele o ajudará a mover-se de onde você está para onde Ele desejar que você esteja.

O medo desvanece quando confiamos em nosso Pai

Postado dia 01/01/2014
Diminua o ritmo e viva
Muitas das nossas decisões de Ano Novo podem, de fato, acelerar nosso passo de vida em vez de ajudar-nos a diminuí-lo. No anseio de obter maior produtividade e eficiência, agendamos atividades demais para o dia a dia, fazemos refeições rápidas, dirigimos com impaciência e nos perguntamos por que a alegria de viver se afasta de nós.
Carol Odell, que escreve conselhos numa coluna de negócios, diz que diminuir o passo pode nos afetar positivamente. Ela acredita que a pressa pode nublar nossa capacidade de julgamento e permitir que negligenciemos coisas e pessoas valiosas. Carol encoraja a todos a diminuir o ritmo e sugere que consideremos as luzes vermelhas dos semáforos e usemos o tempo de espera para meditação.
No Salmo 1, não há nenhuma pista de uma vida agitada. O autor é uma pessoa que desfruta a bênção de Deus, pois ele pensa, age e considera as questões espirituais, “…o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (v.2). O resultado é uma vida frutífera e uma alma bem alimentada (v.3).
Isaías escreveu: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Isaías 26:3). Procure pensar neste versículo sempre que tiver que esperar em algum lugar. Será que não está na hora de todos nós diminuirmos o passo e vivermos? 

Relaxe e descanse um pouco ou você pode simplesmente desmoronar


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